Fanfic: A Stripper | Tema: Vondy, Strip-tease

Christopher estava sentado em sua mesa, encarava o computador enquanto redigia um documento, era por volta das 13:50h quando o telefone de sua mesa tocou, no segundo toque ele atendeu, era sua secretaria dizendo que um tal de Dr. Carlos predendia dar uma palavrinha com ele, de pronto Christopher pediu que permisse que o mesmo entrasse e desligou o telefone, pelo nome Christopher não tinha duvidas se tratará do detetive que ele havia contradado para investigar a vida de Candy ou melhor Dulce... Dulce Maria. Assim que a porta se abriu Christopher sorriu ao ter certeza de que realmente se tratará do tal detetive, ele se levantou e esperou que o senhor se aproximasse de sua mesa, ambos apertaram as mãos e Christopher fez sinal para que ele se sentasse e assim que ele se sentou Christopher fez o mesmo.

 

 

 

– Pela visita creio que tens novidades? – perguntou Christopher abrindo um botão de seu palito.

 

 

– Sim senhor Christopher, tenho novidades, andei investigando a senhorita e descobri algumas coisas sobre ela, primeiramente que não se chama Candy e sim Dulce Maria. – Christopher sorriu ao escuta-lo. – descobri também que ela tem um filho a qual esta... – Christopher ao escuta-lo arregalou os olhos e de pronto o interrompeu.

 

– Um filho? Você disse um filho? – Ele estará visivelmente surpreendido com o que acabará de escutar, ele não conseguia acreditar no que estará ouvindo, como assim um filho? Ele havia dormido na casa dela, não havia criança alguma.

 

– Sim, um filho de 8 anos que se chama Miguel, ele está internado em um orfanato devido a justiça ter o tomado da mãe a cerca de 10 meses pelo fato dela ser uma Stripper e também por que deixava o menino com pessoas que não tinha condição de tomar conta de uma criança enquanto ela trabalhava. – Christopher estará em choque com o que estará escutando, não era possível, como Dulce não havia lhe dito que tinha um filho. – Descobri também que ela está com um processo na justiça tentando recuperar a guarda do menino.

 

– e o pai do menino?

 

– Desse eu não descobri absolutamente nada, o menino esta registrado somente com o nome da mãe, do pai não tem rastro algum! – Christopher passou a mão pelo rosto, ele jamais imaginará que Dulce poderia ter um filho.

 

 

– Tem certeza do que esta me dizendo?

 

– Sim, eu mesmo estive nesse orfanato, só não pedi para ver o menino para não levantar suspeitas e para que ela não desconfiasse de absolutamente nada. – contou o homem tranquilamente.

 

– Poderia me passar o endereço desse orfanato? – o homem assentiu e de pronto Christopher lhe entregou um papel e uma caneta.

 

 

 

Christopher encarava o homem enquanto o mesmo anotava o tal endereço, a cabeça de Christopher estará a mil, como assim Dulce tinha um filho? Por mais que quisesse era dificil acreditar que ela havia lhe escondido um fato tão importante... ate que pensando bem não seria tão dificil assim já que ela havia demorado para revelar seu verdadeiro nome, talvez ainda estivesse esperando o momento certo para contar-lhe sobre seu filho. O detetive entregou o endereço a Christopher que aproveitou para fazer um cheque e entregou ao homem o despensando já que não precisará mais dos serviços dele pois já havia descoberto o suficiente, o homem agradeceu já que christopher deu um valor acima do combinado, e então eles se despediram e o homem saiu. Christopher ate tentou se concentrar em seu trabalho mas isto era algo quase impossível, a todo instante ele encarava aquele pedaço de papel onde continha o tal endereço, ate que o pegou e ficou encarando o pedaço de papel que estará em sua mão, então sem pensar duas vezes se levantou de sua mesa e com o papel na mão saiu de sua sala, passou por sua secretaria e pediu somente que ela anotasse todos os recados e sem mais abertou o botão do elevador que logo se abriu e ele adrentrou o mesmo, apertou o terreo, os segundos pareciam horas, parecerá que o elevador estará em camera lenta e isso o deixará agoniado. Por fim a porta do elevador se abriu e ele saiu do predio em passos largos e rapidos, enquanto caminhava em direção ao seu carro retirou a chaves do bolso e destravou o alarme assim que se aproximou do mesmo, adentrou no mesmo, ligou, e então manobrou com o carro, enquanto dirigia colocou o endereço no GPS do carro e em 35 minutos ele estacionou em frente ao orfanato, encarou o portão do mesmo e respirou fundo, saiu do carro e travou o mesmo, caminhou ate o portão e apertou a campainha, não demorou muito para uma mulher aparentemente com seus 47 anos, alta e magra surgir vestida de freira com um sorriso estampado em seus labios enquanto abria o portão.

 

 

– Em que posso ajuda-lo? – Perguntou de forma doce.

 

– Eu me chamo Christopher Uckermann, das empresas Uckermann... – Ao dizer seu nome foi evidente o espanto no semblante da mulher. – Eu gostaria de falar com a diretora do orfanato, seria possível?

 

– Claro senhor Uckermann, me acompanhe por favor? – Christopher assentiu e ambos adentraram no orfanato. Caminharam pelos corredores ate que pararam em enfrente a uma porta de madeira pintada de marom. – Aguarde só um minutinho.

 

 

A mulher adentrou na sala e Christopher ficou parado no corredor encarando aquela porta, apreensivo, nem ele mesmo sabia o por que de esta ali, aquilo poderia lhe trazer problemas, se quer havia imaginado na hiposete de Dulce ir visitar o menino e encontrar com ele ali, o que ele diria a ela? Porem isto era o que menos importava no momento, precisará ver com seus próprios olhos aquela criança! Enquanto estará perdido em seu pensamento a porta novamente se abriu e a freira sorridente novamente surgiu dando passagem para ele.

 

 

– Pode entrar senhor Uckermann.

 

– Obrigado – disse ele enquanto adentrava e ela saia da sala deixando Christopher a sós com uma mulher baixa, um pouco gordinha, com os olhos grandes e negros, aparentemente aquela mulher deveria esta no auge dos seus 65 anos, Christopher se aproximou dela e a cumprimentou com um aperto de mão, ela fez sinal para que ele se sentassem e ambos se sentaram.

 

– A o que devo a honra da visita de um empresario tão renomado? – perguntou ela de forma carinhosa, apesar de suas feições fortes.

 

– senhora...?

 

– Madre Maria doutor!

 

– Ah sim, Madre, eu vim aqui por que...por que quero ajudar a instituição! – afirmou – vejo que a mesma é bem carente, e acho que essas crianças necessitam de um certo conforto! – estas palavras colocaram um sorriso de orelha a orelha no rosto da mulher.

 

– Bendito seja Deus! – declarou a mulher – Não sabe como isto me deixa feliz, realmente nossas crianças são muito carentes senhor Uckermann.

 

– Então... Quero ajuda-los, quero também conheçe-los, me falaram de um em especial que fiquei com muita vontade de conhecer!

 

– Qual senhor Uckermann? – perguntou ela prestando atenção nele.

 

– Se não me engano ele se chama Miguel, tem 8 anos. Dizem que ele é bem arteiro – foi a melhor desculpa que ele encontrou no momento.

 

– Miguel? Arteiro? – ela parecerá esta surpresa com a afirmação de Christopher. – Só temos um Miguel com essa idade e pelo contrario ele é sempre calado, um amor de criança, mas sempre na dele, no cantinho isolado.

– Devo ter intendido errado então! – disse Christopher em meio a um leve sorriso.

– Provavelmente! – ela sorriu.

– E por que ele é tão calado assim como disse? – perguntou ele.

– Desde que chegou aqui este menino é assim... ele sente muita falta da mãe, sempre que da ela vem o visitar, mas não é sempre que pode. – comentou ela.

– Se ele tem mãe então por que não fica com a mãe? – perguntou.

– A justiça decidiu que ela não estava em condição de cria-lo, ela é uma boa mulher, mas infelizmente não tem o melhor emprego... – Comentou ela dando um leve sorriso.

– Entendo... – ele suspirou – bom, agora fiquei mais curioso ainda para conhecer esse menino – ele sorriu –será que eu poderia?

– Claro! Agora mesmo se quiser! – disse ela ainda sorrindo.