Fanfic: A Stripper | Tema: Vondy, Strip-tease

            A mulher então se levantou e pediu para que Christopher lhe acompanhasse, então ele também se levantou e ambos sairam da sala da diretoria, então começaram a caminhar pelos corredores daquele orfanato, enquanto caminhavam ela falava um pouco sobre como era apaixonada por trabalhar com aquelas crianças. Eles caminharam ate a parte de trás do orfanato onde havia alguns brinquedos como, balanços, escurregas, gangoras e ate mesmo uma casinha na arvore, nada muito alto, apenas um metro e meio do chão. Havia cerca de umas 20 crianças brincando ali, sob a supervisão de 5 freiras que conversavam entre si.

– La esta o Miguel! – Disse a madre com um leve sorriso encarando o pequeno que estará sentado em uma mesa de concreto desenhando.

            Christopher olhou na mesma direção que ela e ao avistar o menino sentiu algo que ele se quer conseguia explicar. Ele não sabia o que pensar, ou como agir, Dulce mexia com ele mais que qualquer outra mulher já mexeu, mas existia alguém mais na vida dela, e esse alguém estará ali, a poucos metros de distancia dele, Christopher puxou o ar e soltou, estará nervoso porem não queria demonstrar isso.

– Posso ir ate lá? – perguntou um pouco retraído.

– Mas é claro!

            Ele se quer a encarou para ver sua reação, seus olhos eram mantidos fixos naquela criança, ao escuta-la ele começou a caminhar em direção ao menino e a cada passo dado por ele mas seu coração acelerava, parecerá ate mesmo que a qualquer momento ele fosse soltar de seu peito. Assim que se aproximou ao maximo dele parando de frente para a mesa onde ele estará sentado Christopher teve que respirar fundo mais uma vez antes de se pronunciar.

– Miguel? – a voz dele saiu um pouco insegura. O pequeno lenvantou seu olhar que encontrou o de Christopher. – Posso me sentar? – o pequeno apenas assentiu e voltou a atenção para o seu desenho. Christopher se sentou de frente para ele e meio sem jeito, sem saber o que dizer começou a prestar atenção no desenho do pequeno. – O que esta desenhando?

– Eu e a mamãe. – Respondeu sem ao menos encara-lo, a sua atenção estará toda em colorir a figura feminina do desenho, ele pintava o cabelo dela com o lápis de cor vermelho.

– ela... ela parece ser bonita... – comentou em meio a um sorriso. Christopher não sabia o que dizer, como iria puxar assunto com aquele menino. – se ela for como você esta a desenhando. – o pequeno levantou o olhar para olha-lo.

– Ela é linda. – pela primeira vez Christopher viu um sorriso surgir no rosto do pequeno. – é a mãe mais linda do mundo! – a afirmação dele fez surgir um sorriso no rosto de Christopher.

– ela... ela vem sempre aqui te ver? – O menino assentiu enquanto voltava a colorir o desenho.

– Sempre que da ela vem... é que a mamãe trabalha muito e não pode vir.... – mesmo que o menino não lhe estivesse encarando, Christopher pode sentir pelo tom de voz da criança que aquilo lhe afetava. – Mas logo ela vai vir me buscar pra me levar para casa! – alegou.

– Ela diz isso? – o menino novamente assentiu.

– e o seu pai? Ele também vem te ver? – o menino levantou o olhar e nesse instante Christopher se arrependeu por ter lhe perguntado aquilo.

– Eu não tenho papai! – aquelas palavras cortaram o coração de Christopher mas por um lado seu lado egoísta lhe aliviou pois isso significara que não precisará de preocupar com nenhum outro homem com certa influencia sobre Dulce.

– Eu... Eu sinto muito. – Ao escuta-lo Miguel deu um leve sorriso e depois voltou a colorir. – Por que você não brinca com as outras crianças?

– Eu brinco... as vezes – ele novamente olhou para Christopher – mas é que eu prefiro ficar desenhando para a mamãe.

– Sente muito a falta dela? – Miguel assentiu.

– Sinto, mas eu não fico triste por que sei que logo logo eu vou para a casa com ela. – Christopher sorriu.

– Miguel... eu sei que sou grandinho, mas acho que podemos ser amigos o que acha? – Miguel então enrugou a testa, não era normal aparecer alguém ali e lhe dar tanta atenção, e mais anormal ainda alguém que não seja uma criança querer ser amigo dele, mas ele havia se simpatizado com christopher então abriu um sorriso.

– Ta legal! – foi a vez de Christopher sorrir.

– Ok então amigão. – Christopher fez uma batida de mão com o pequeno e ambos sorriram um para o outro.