Fanfic: A Stripper | Tema: Vondy, Strip-tease

                Dulce dirigiu seu olhar para Miguel, seu filho, a qual lhe observava com seu semblante confuso.

– Por que fez isto mamãe? – perguntou Miguel a encarando. – Tio Christopher é tão bonzinho. – Afirmou.

                Dulce desviou o olhar que estará sob seu filho para a direção a qual Christopher havia saído, seu coração apertou, como se um choque de realidade lhe tivesse atingido ela sentiu seu coração palpitar, havia pego pesado e pior havia dito algo a qual lhe havia magoado profundamente, ela tinha consciência disso havia visto nos olhos dele o quanto lhe doeu. Dulce voltou o olhar para seu filho.

– Ele... Ele vem sempre aqui? – perguntou ela.

– As vezes... Mas ele é bem legal, ele disse que ia me ajudar a voltar pra casa, ele prometeu! – disse o menino abrindo um sorriso.

– Você se importa se a mamãe for agora? Eu sei que acabei de chegar mais eu juro que volto amanhã meu amor! – ela acariciava-lhe os braços.

– Não mamãe, pode ir! – disse o menino dando um leve sorriso então Dulce beijou-lhe a bochecha.

                Dulce saiu mais que depressa do orfanato, precisará encontrar a Christopher, precisará de desculpar, precisará conversar com ele, ela se quer esperou por algum ônibus, fez sinal para o primeiro taxi que apareceu e agradeceu mentalmente por ela ser uma pessoa bem observadora, pois graças a isto ela sabia onde Christopher vivia, disse o endereço ao taxista que somente assentiu enquanto dava partida com o carro.
                Foram quase 25 minutos dentro daquele taxi o que deu uma quantia considerável, porem Dulce não se importou em pagar, tudo o que ela precisará era ver a Christopher, ela precisará de seu perdão. Assim que ela desceu do taxi ela caminhou ate a portaria do prédio e logo avistou ao porteiro, era um senhor de aparentemente 65 anos, magro com o cabelo baixo grisalho, com a barba feita e usava um par de óculos que cobria o azul dos seus olhos, sua pele bronzeada revelará que aquele cara deveria ter sido um tipaço em sua juventude, pois mesmo tendo esta idade ele um senhor belo.
               

– Pois não senhorita? – disse ele educadamente.

– eu gostaria de falar com o senhor Christopher Uckermann o apartamento é o... – ela se quer precisou terminar a frase.

– O senhor Uckermann neste horário está na empresa senhorita. – respondeu ele.

– e o senhor teria o endereço da empresa? Senhor é muito importante!

– Sinto muito senhorita, mas eu não tenho. – Provavelmente ele teria sim o endereço porem não daria a ela e ela sabia disto.

– Posso esperar aqui? – perguntou ela.

– Não posso proibi-la de espera-lo senhorita, porem não vou poder deixar que entre, perdoe-me, mas são normas do prédio. – ela assentiu.

– Não tem problema. – Dulce sorriu. – eu vou espera-lo aqui mesmo.

                Dulce estará decidia a esperar, por nada sairia dali sem antes falar com Christopher, ela começou a conversar com o porteiro que começou a contar para ela sua historia de vida, sob como havia conhecido sua esposa, se apaixonado, como foi o inicio do relacionamento, o casamento, as gravidez, ele contava tudo com total orgulho, pela forma a qual ela narrava tudo não tinha como duvidar ele deverá ser um ótimo marido e pai de família. As horas foram se passando e nada de Christopher aparecer, eles já haviam conversado sob tantas coisas que pareciam amigos íntimos de anos.

– Senhorita Dulce, acho melhor ir para casa. – Disse ele mirando o relógio da portaria com o olhar que marcará as 21:00h. – O senhor Uckermann costuma chegar as 18h, mas tardar 19 horas, ele deve ter ido para algum outro lugar e talvez nem volte, é perigoso para a senhorita ficar sozinha aqui esperando e depois ter que ir embora sozinha, caso ele não apareça. – Dulce sabia que aquele homem tinha razão, não era prudente realmente continuar naquela espera.

– O senhor tem razão! – ela tinha a decepção estampada em seu semblante.

                Porem um farol lhe chamou atenção, um carro se aproximará da portaria do prédio e foi só ela olhar na direção do carro para um sorriso surgir em seus lábios, conhecia aquele carro muito bem. O carro parou assim que chegou a portaria enquanto o portão se abria e o vidro do carro baixou.

– O que faz aqui Dulce? – perguntou Christopher incrédulo ao vê-la.

– Vim por que preciso conversar com você! – disse ela o olhando nos olhos. Ele umedeceu os lábios o que a deixou praticamente hipnotizada e então abriu a porta do carona.

– Vem, entra! – Dulce abriu um leve sorriso, olhou para o porteiro e agradeceu pela conversa e então adentrou no carro de Christopher e logo ele adentrou com o carro no prédio, dirigindo ate o estacionamento do mesmo.