Fanfic: A Stripper | Tema: Vondy, Strip-tease

    Dulce acordou no dia seguinte sonolenta, mas ao encarar o teto luxuoso daquele quarto um sorriso singelo se formou em seus labíos, não havia sido um sonho, ela realmente havia passado aquela noite maravilhosa com o Christopher, sem sombra de duvidas se tratará da melhor noite do ultimo mês, pois havia sido dele, havia se entregue novamente ao seu grande amor, havia sido imensamente feliz, lentamente Dulce foi virando seu rosto para o lado esquerdo e pode perceber que estará sozinha naquela cama, mas o perfume que exalava do travesseiro ao seu lado era dele, era o cheiro dele, aquele cheiro maravilhoso que fazia o coração dela palpitar, ela passou sua mão levemente sob o lençol amarotado e puxou o travesseiro de Christopher para sí, abraçando o mesmo, a felicidade não cabia dentro de seu peito, o apartamento estará em total silencio, logo ela deduziu que estará sozinha, então virou-se novamente para o outro lado e pode notar sob a escrivaninha que ficará do lado da cama uma papel dobrado com a ponta para fora da escrivaninha, curiosa da forma que é, Dulce tratou logo de pegar o papel e então se deu conta de que dentro do mesmo havia outro papel, então ao ler o conteúdo do mesmo ela chegou a sentar-se.

" Espero que este valor pague pela noite. "

    Ler o conteúdo daquele papel sentiu até mesmo seu ar faltar, ela não podia acreditar no que estará lendo e junto com aquele papel estará um cheque no valor 500 reais. Dulce sentiu um nó se formar em sua garganta, era um misto de dor, raiva, decepção, ela não podia acreditar que aquilo estará acontecendo, agora sim ansiava com todo o seu coração que aquilo não passasse de um sonho ou melhor dizendo um pesadelo. lagrimas começaram a rolar pelo seu rosto, era dolorido demais aceitar que para ele agora ela só era uma qualquer, uma prostituta. Movida pela raiva ela levantou-se o mais rapido que pode e saiu catando suas roupas pelo apartamento, se vestiu em tempo recorde, pegou aquele cheque, sua bolsa e deixou o apartamento, ela nem mesmo aguardou o elevador, ela desceu as escadas o mais rapido que conseguiu, passou pela portaria como um furação e começou a caminhar pela rua em busca de um taxi, por sorte passou um rapidamente, ela fez sinal e ele parou, ela adentrou e passou o endereço da empresa de Christopher, o taxista então assentiu e começou a dirigir indo em direção ao local solicitado, Dulce por sua vez estará agoniada, inquieta, suas pernas remiam de nervoso, ela esfregava suas mãos em suas coxas, mordia seu labio inferior. A distancia do apartamento de Christopher a empresa pareceu uma eternidade, mas por fim chegou, ela pagou a corrida e desceu rapidamente do taxi, ela estará nervosa, mas a raiva era superior a qualquer outro sentimento, ela então entrou na empresa como um furação, nem mesmo cumprimentou alguns funcionarios que conhecia, ela caminhou diretamente ao elevador, apertou o botão chamando o mesmo, quando  mesmo chegou ela adentrou, apertou o botão que indicará o andar desejado, as portas se fecharam e o elevador começou a subir, ela batia com a ponta do pé no chão enquanto aguardava, quando a porta se abriu no andar desejado, ela novamente saiu como um furação passando pela secretaria sem nem ao menos dar um bom dia, ela abriu a porta da sala de Christopher com tudo e saiu entrando, nem ao menos se deu ao trabalho de fechar a porta, bateu com tudo suas duas mãos sob a mesa enquanto o encarava com um olhar furioso, já ele parecerá surpreso ao vê-la ali. Antes que um dos dois pudessem dizer qualquer coisa a secretaria apareceu.

–  A senhora não pode sair entrando assim. –  disse a secretaria amedrontada com a bronca que poderia levar.

–  Nos deixe a sós por favor! –  Pediu Dulce em um tom de voz firme. A secretaria olhou para Christopher esperando uma posição de seu chefe, então ele assentiu e ela saiu da sala fechando a porta.

–   O que faz aqui? –  Perguntou ele a mirando.

–  Vim te devolver o seu dinheiro. –  Disse ela tirando o cheque de dentro de sua bolsa e jogando o cheque na direção de Christopher. –  Não sei que tipo de mulher você pensa que eu sou, mas eu sei que tipo de homem você é, você é um canalha! –  Christopher então levantou-se.

–  Se sua intenção é me ofender, saia! –  Ele a olhou firme.

–  Não Christopher, eu não vou sair, você vai me escutar, como eu te escutei quando me expulsou de casa, mas saiba que ter me expulsado não me humilhou tanto quanto com esse cheque. Eu não te procurei, eu não fiz nada pra que me humilhasse desta forma, mas você fez isso, me tratou como uma qualquer, só pra poder se satisfazer me vendo sofrer... –  ela a interrompeu.

–  Não te obriguei a passar a noite comigo!

–  MAS TAMBÉM NÃO DISSE QUE IA ME PAGAR COMO SE FOSSE UMA PROSTITUTA! –  Ela gritou enquanto uma lagrima rolava em seus olhos.

–  Fala baixo. –  pediu ele.

–  EU NÃO VOU FALAR BAIXO, EU QUERO MAIS QUE TODO MUNDO NESSA EMPRESA SAIBA O CANALHA QUE VOCÊ É!

–  Você não tem moral alguma de vir aqui reclamar nada, nem dar uma de ofendida, pegue esse cheque e suma daqui! –  Ele caminhou ate ela e estendeu o cheque.

    POF... Esse foi o som da mão dela estalando no rosto dele, o tapa foi tão forte que fez o rosto dele virar, logo em seguida ela pegou o cheque e rasgou ali mesmo.

–  Nunca mais você ira me ofender Christopher, escuta bem NUNCA MAIS! e escreva uma coisinha em sua agenda, nunca mais você ira me tocar, nem com todo o dinheiro do mundo, escreva ai também que um dia você ira se arrepender e ira rastejar me pedindo perdão e nesse dia eu irei te esmagar como um rato que você é. –  ela limpou a lagrima que rolou de seu rosto. –  Você e seu povinho se merecem, são todos um lixo, os odeio com toda a minha força.

–  Saia daqui, saia! –  Ele apontou para a porta.

–  Não precisa me expulsar, não será necessario, eu não tenho a menor vontade de ficar um minuto se quer a mais aqui, eu te olho agora e sinto nojo. –  disse ela totalmente segura de si o olhando nos olhos. –  Só te peço que jamais volte a me procurar, não vá mais ao meu trabalho... –  Ele a interrompeu.

–  Trabalho? –  Debochou.

–  Sim, trabalho! –  ela colocou uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. –  e me agrada mundo que não veja como um trabalho, que veja como uma vida facil, por que um homem como você não deve se agradar de um lugar como estes, e se pensar que sou uma vadia fará você se afastar de mim pra sempre então que pense. Mas suma da minha vida. Adeus Christopher, espero jamais ter o desprazer de vê-lo novamente. 

    Dulce nem se quer aguardou por uma resposta, da mesma forma que adentrou aquela sala como em um furação, ela saiu de lá, deixando Christopher parado olhando para a porta por onde o grande amor da sua vida havia saído.