Fanfics Brasil - Capitulo Quatro - Parte II Vingança & Liberdade

Fanfic: Vingança & Liberdade | Tema: Rebelde, Vondy.


Capítulo: Capitulo Quatro - Parte II

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EU SEMPRE Consigo o que quero. Ela sentiu um arrepio de medo. Durante as duas aulas de arte e Durante as duas aulas de arte e design gráfico que ela dava de 10 horas ao meio-dia, a maldita frase não lhe saía da cabeça. Dulce mal conseguia se concentrar, mas a satisfação de estar compartilhando seu saber com crianças que, de outra forma, estariam soltas nas ruas, ultrapassava as emoções confusas que Christopher lhe despertara. Quando terminou de dar aula, Dulce almoçou e, depois, se reuniu com a coordenadora de voluntárias do Centro Comunitário. Se ela queria ser independente, precisava arranjar um emprego e, para isso, precisava de experiência. Como só fizera um semestre na faculdade, naquela noite ela resolvera que a melhor maneira de dar o primeiro passo na direção de uma carreira seria usar o que sabia e aumentar sua carga de trabalho voluntário, até poder retomar os estudos. A coordenadora concordou em aumentar sua carga horária para três dias inteiros. Ao sair, Dulce sorriu alegremente e ligou o celular. A primeira mensagem que leu vinha de Pietro, lembrando que jantariam com Christopher Uckermann. Seu primeiro impulso foi responder, recusando o convite. Depois da noite anterior e daquela manhã, a última coisa que desejava era se expor às emoções que Christopher lhe provocava. Ela desconfiava que ele planejara o encontro na cafeteria e também aquele jantar. Droga, as últimas palavras que ele lhe dissera tinham sido de deboche. Por mais que quisesse ser otimista e esperasse que o jantar fosse rápido e indolor, tinha um mau pressentimento.


– DESGRAÇADO! – A grosseria habitual de Pietro não a surpreendeu, mas parecia não ter motivo.
– O que foi? – Dulce saiu do carro e puxou a barra da saia plissada, arrependendo-se por ter escolhido apressadamente o minivestido azul e os sapatos de saltos muito altos, deixando grande parte de suas pernas à mostra. Acabavam de chegar à marina do Iate Clube do Rio, e ainda não eram 19h. Pietro apontou para o maior iate que estava ancorado no píer.
– Eu sabia que Uckermann iria esfregá-lo na minha cara – falou com rancor. – Aquele iate é meu.
– Seu? Quando você o comprou?
– Não comprei. Nem poderia. Não depois do fracasso do último plano do papai. Aquele iate deveria ser meu! – Ele estava furioso.
– Pietro, um iate como aquele deve custar milhões de dólares. Além disso, apesar da insinuação revoltante de que eu atrapalhei a sua compra, você nunca poderia manter um barco como aquele, portanto...
– Esqueça. Vamos acabar logo com isso. Já é ruim que o pai não tenha vindo e eu tenha que conversar por nós dois. Você deve fazer a sua parte. É evidente que Uckermann tem uma queda por você.
– Eu não vou participar de outro dos seus esquemas! – Ela estava furiosa.
– Dulce...
– Não! – Os sentimentos que ela reprimira por tanto tempo vieram à tona. – Você sempre quer que eu me jogue em cima de prováveis investidores. Você é o coordenador da campanha do papai, mas não faz nada sem a minha ajuda. Por que será?
Pietro se tornou ameaçador.
– Veja como fala, mana. O que deu em você?
– Mostre algum respeito por mim, e eu me calo – retrucou ela. – É preciso que eu lhe diga que estou farta. Se quiser que eu o acompanhe como irmã no jantar de Uckermann, tudo bem. Mas se você tiver outros planos, esqueça, porque eu não estou interessada.
Pietro fez uma expressão desdenhosa, mas ela viu a vergonha passar pelos seus olhos.
– Não há tempo para discutirmos agora. Se não for muito, só lhe peço que me ajude a garantir o trato com Uckermann. Se perdermos seu apoio, podemos embalar nossas coisas e voltar para o rancho.
Ele saiu andando pelo píer, e ela correu atrás dele, equilibrando-se com cuidado sobre as pranchas de madeira.
– Eu achei que vocês tinham acertado tudo hoje de manhã.
– Uckermann cancelou a reunião. Disse que surgiu um problema. Mas eu sei que era mentira. Um informante me disse que o viu conversando com uma garota na frente de uma cafeteria, na hora em que deveríamos estar fechando negócio.
Dulce tropeçou e quase caiu na água.
– Você mandou vigiá-lo?
A petulância se misturou à ansiedade de Pietro.
– Claro que sim. E aposto que ele fez o mesmo conosco.
Dulce se arrepiou ao pensar que estava sendo vigiada, mas precisava reconhecer que nem sempre os negócios de seu pai eram legítimos. Se Christopher Uckermann administrava seus negócios do mesmo jeito...
Ela viu o irmão passar pela entrada da sede social do clube.
– Nós não vamos jantar aqui?
– Não. Vamos jantar no meu... no iate dele – falou Pietro com azedume. Dulce contemplou o iate. De perto, ele Dulce contemplou o iate. De perto, ele era tão magnífico que ela sentia pena de não ter trazido o caderno de desenhos para poder reproduzir suas formas.
Estava tão distraída que só viu o dono do iate quando já estava na sua frente. E, então, não viu mais nada... Christopher estava todo vestido de preto, com o cabelo jogado para trás, e a luz do deque ressaltava seus traços e o contorno do seu queixo. Dulce se irritou por ele monopolizar tão facilmente sua atenção. Enquanto cumprimentava Pietro, Christopher não tirava os olhos de cima dela. E ela não conseguia deixar de olhar para ele. Quando subiu até o deque onde ele estava, ele esperava por ela no topo da escada.
– Obrigada pelo convite, sr. Uckermann.
Ele olhou-a de cima a baixo, segurou na mão que ela estendia e sorriu com ironia.
– Quanta formalidade, anjo. Estou ansioso para fazê-la perder a pose e a nibição.
O coração de Dulce acelerou loucamente.
– Compreendo que uma mulher que não caia aos seus pés seja um desafio, senhor. O senhor deveria aprender a diferença entre se fazer de difícil e não estar nem um pouco interessada.
– Este é o seu caso? – perguntou ele com sarcasmo.
– Exatamente.
Christopher olhou para Pietro, que pegava uma taça de champanhe oferecida pelo garçom e admirava o luxuoso deque onde se via uma piscina iluminada. Quando voltou a olhar para ela, seu olhar estava frio e determinado. Dulce se arrepiou e voltou a ouvir sinais de alerta lhe soarem dentro da cabeça.
– Então, eu preciso ser mais criativo. – Ele soltou a mão dela.
Dulce cerrou os punhos. Não queria que ele fosse criativo, porque pressentia que não sairia ilesa daquele encontro, mas ela se calou e o seguiu até o deque, cuja decoração era a última palavra em luxo e riqueza. Os assentos estofados proporcionavam conforto e uma linda vista panorâmica. À direita se via o mar; à esquerda, as luzes e as montanhas do Rio.Uma brisa refrescava o deque. Pietro já esvaziara a primeira taça de champanhe e tomava um gole da segunda, apontando o dedo para Christopher.
– Antes de cancelar a negociação, você deveria ter me dado a chance de fazer outra oferta pelo iate, Uckermann.
– Você teve várias chances, mas não fechou negócio. Portanto, evitei um prejuízo. Negócios são negócios... – Christopher deu de ombros.
Pietro se enfureceu.
– E cancelar a reunião de hoje? Foi por negócios ou por prazer?
Christopher olhou para Dulce. Ela prendeu a respiração, imaginando que ele iria entregá-la. Os olhos dele brilharam com um misto de desafio e de satisfação. Ela percebeu que estava em suas mãos, e que ele gostava disso.
– Eu não costumo discutir meus negócios ou prazeres com ninguém. Só he digo que cancelei a reunião por algo que valia a pena. – Ele deu uma olhada para os seios e para as ancas de Dulce, e ela engoliu em seco.
– O nosso acordo também valia – resmungou Pietro.
– Foi por isso que remarquei a reunião para esta noite. Como seu pai não quis nos brindar com sua presença, a nossa dança vai continuar – comentou Christopher com irritação.
Pietro praguejou baixinho e fez sinal para que o garçom voltasse a encher sua taça.
– Amanhã estaremos lá, na mesma hora. Esperamos que você não se atrase... indo a outro lugar.
Christopher retorceu os lábios no que não podia ser classificado como um sorriso e olhou para ela.
– Não se preocupe, Savinõn. Eu pretendo acertar os detalhes finais do nosso acordo esta noite. Amanhã vou assinar o contrato, sabendo que todas as minhas exigências foram satisfeitas.
Durante todo o jantar, Dulce tinha a sensação de que aquela afirmativa tinha algo a ver com ela. Como anfitrião, Christopher se mostrava muito divertido, mas ela não podia evitar a impressão de que ele estava brincando com ela e com Pietro. Algumas vezes, chegou a ver um brilho de irritação e de repulsa nos olhos dele, principalmente quando o nome de Fernando fora mencionado. Não. Fossem quais fossem as intenções de Christopher, nada tinham a ver com ela. Seu pai administrava os negócios da família com esperteza suficiente para não ser apanhado em uma fraude. Com aquele pensamento reconfortante, Dulce provou uma colherada da sobremesa com cobertura de trufas de chocolate e soltou um gemido deliciado. Christopher olhou para ela imediatamente. Ela resolveu puni-lopelas provocações debochadas que ele lhe fizera: encarou-o, tirou lentamente a colher da boca e lambeu o resto de chocolate que ficara em seus lábios.
Dulce viu que as narinas de Christopher se contraíam e que seus olhos escureciam com um brilho faminto. Lambeu novamente o lábio e comeu mais uma colherada de doce. Ele apertou a xícara de café com tanta força que ameaçava quebrá-la, mas logo a soltou em cima da mesa e se recostou na cadeira.
– Você gostou da sobremesa, anjo?
Ela odiou admitir que aquele termo começava a afetá-la. A maneira como ele o dizia lhe aquecia o corpo, acelerava sua pulsação e fazia com que o imaginasse sussurrando-o para ela no calor da paixão. Não!
– Sim, muito.
– Ótimo. Vou anotar isso para a próxima vez que jantarmos juntos.
Antes que ela pudesse dizer que não haveria próxima vez, Pietro levantou da cadeira.
– Eu nunca tive chance de conhecer o meu... este iate, antes de me tirarem a oportunidade de comprá-lo. Você se aborreceria se eu desse uma olhada?
Christopher chamou o garçom e lhe deu instruções para entrar em contato com o comandante.
– De maneira alguma. O comandante o levará para fazer um tour.
Alguns minutos depois, um homem de cabelo grisalho aparecia no deque e levava Pietro para fazer um passeio pelo barco.
– Ele está bêbado – disse Dulce, olhando para o irmão com um misto de ansiedade e de simpatia.
– Você fala como se eu tivesse culpa – retrucou Christopher.
– Você realmente precisava fazer isso?
Christopher ficou intrigado.
– Fazer o quê?
– Esse barco deveria ser dele. – Por mais absurda que tivesse sido a sua pretensão, Pietro não merecia ser humilhado daquele jeito.
– Deveria é a palavra-chave. Nós tínhamos um acordo de cavalheiros. – Christopher voltara a ficar irritado. – Ele não cumpriu sua parte do trato.
– Ainda assim, você precisava esfregá-lo na cara?
– Eu sou um homem de negócios,  anjo. No momento, tenho um iate que vale dezenas de milhões de dólares e procuro um comprador. A Exposição de Barcos começa na próxima semana. Eu o ancorei aqui para prepará-lo para ser mostrado a possíveis interessados. Do contrário, estaríamos jantando na minha casa, no Leblon, e as suscetibilidades do seu irmão teriam sido poupadas.
– Você está vendendo o iate? – Ela torceu o nariz ao pensar que o lindo barco pudesse pertencer a algum desconhecido pomposo. Ele era lindo, único... assim como seu proprietário.
Dulce não imaginava ninguém, além de Christopher, possuindo aquele iate. Seus contrastes entre preto e dourado reproduziam a sinergia entre escuridão e claridade, duas das características fascinantes que ela já percebera em Christopher.
– É preciso. – Ele a viu dar uma olhada pelo deque e suspirar. – Você gosta dele.
– Sim, é lindo.
– Vamos nos encontrar no domingo à tarde e fazer um passeio rápido.
Ela riu.
– A não ser que eu me engane, esse iate tem mais de 120m. Não se tira um barco desses do cais para dar uma voltinha.
– Então, um passeio longo. Eu preciso verificar se ele está navegando bem. Se você ainda gostar dele quando voltarmos, fico com ele.
– Você faria isso... por mim?
– Sim.
Realmente espantada, além de altamente excitada, ela perguntou:
– Por quê?
Ele se aproximou lentamente. Dulce ergueu a cabeça para poder ver seus olhos. Escuridão e luz. Ela teve a sensação de quase poder tocar a torrente de emoções que corria por baixo de sua gentileza.
– Porque pretendo ficar com você, anjo. – Ele lhe acariciou o rosto. – Apesar de você não ter muita escolha, estou disposto a fazer algumas concessões para deixá-la feliz.



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Autor(a): Thaaaay

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CAPÍTULO 5Christopher percebeu que ela se esforçava para entender. Dulce sacudiu a cabeça, confusa.– Você pretende ficar comigo?Sua pele macia implorava para ser acariciada. Ele cedeu à tentação e desceu os dedos por seu pescoço. Quando ela recuou, ele a acompanhou e tocou-lhe a nuca, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 17:57:45

    Que fanfic linda! Amei muito! Parabéns

  • kelly Postado em 18/08/2015 - 16:07:06

    ai que ódio desse fernando!! e fiquei muito p da vida com a dul por ela ter ido embora! como pôde? Ainda bem que ee persistiu e foi atras dela!!!! amei essa história tanto qnt amei noite com o inimigo!

  • kelly Postado em 18/08/2015 - 15:07:02

    Thaaaay, minha amada! foi pura coincidência! Eu nem sabia que vc estava postando esse livro. Eu conheço essa história desde o inicio do ano passado. Tenho ele no meu pc. E uma leitora minha - Yasmim - me pediu pra postar quando eu terminasse de postar where i need to be-wanted-anything like me. Eu não entro lá no yoble desde que você encerrou 'noite com inimigo'! Eu já vinha adaptando desde que a yasmim me pediu, e já tenho a obra toda adaptada, apenas a formatação do capítulo é que faço quando vou postar. E só comecei a postar agora, pq eu só queria postar depois que encerrasse a outra. Então, só posso dizer que todas nós temos mentes brilhantes! por pensar nessa história e postá-la ao mesmo tempo. Seu banner ficou muito lindo! Parabéns! - sei fazer isso não! kkkkkkkkkkkkkkkkkk! beijos amada, sucesso!

  • kelly Postado em 06/08/2015 - 11:01:19

    AI MEU DEUSS!!! como ela diz que não h´futuro pra eles? ainda bem que ele não vai acatar a decisão dela! continua logo flor!!!!

  • kelly Postado em 24/07/2015 - 09:01:59

    Ai meu Deus!!!! Ai que ódio desse fernando! A vontade que to de dar umas facadas nesse pai monstro da dul!!!! Quando ele vai perceber que a ama meu Deus! Ele precisa dela, só se sente bem com ela, quer estar com ela!!!! E a Dul? Como vai ficar qnd essa história toda terminar? Ai ai ai.... continua logo thayyyyy

  • kelly Postado em 24/07/2015 - 08:56:35

    Ai minina eu terminei de ler!!!!!! Amei!!!!!! Muito lindaaaaaa - só não consegui comentar! Lesadinha eu..... o link da que eu posto aqui é: http://fanfics.com.br/fanfic/45380/where-i-need-to-be-wanted-anything-like-me-vo ndy

  • Thaaaay Postado em 22/07/2015 - 19:43:12

    Kelly: Eu acabei aquela lá já, comecei outra. Tu posta web né? me manda o link para poder ler. Se tu quiser tbm, cria um tópico lá na WNV e faz parte da familia também, se precisa de ajuda em algo as meninas são umas fofas elas te ajudam. Até fazer banner se você quiser. Vou postar mais tarde pra ti.

  • kelly Postado em 20/07/2015 - 16:41:17

    Ai meu Deus!!!!!!!!!!!!!!! eles ficaram juntos!!!!! agora eu quero ver como ela vai se sentir quando souber o q o pai dela fez a ele! eu to meio perdida lá na movimentação na outra. mas to lendo e amando! esse fds nem li, mas vou voltar a ler agora. bj

  • Thaaaay Postado em 17/07/2015 - 14:49:26

    kelly: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem assim mesmo, jamais desistira dele. Ta louca kkkkkkkkkkkkkkkk Kelly te pedir uma coisa, lá no yoble aquela comunidade é a dos perdidos, ai só posto lá os comentarios e no topico mesmo lá na vondy. Pode deixar que eu vou continuar postando aqui pra você, fico feliz que esteja gostando amo essa historia demais. Obrigadaaaa!!!

  • kelly Postado em 16/07/2015 - 22:45:21

    Ai meu Deus!!!!! Ele realmente acha que em meia hora ela vai desistir de ficar com ele? Só se for muito burra!!!!! Kkkkkkkkk continua flor!!!!


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