Fanfic: Vingança & Liberdade | Tema: Rebelde, Vondy.

CAPÍTULO 7

– O que? – ela estava sem fôlego. Excitada. O que havia de errado com ela? Aquele homem ameaçava sua família, virar sua vida do avesso por causa de um estranho ressentimento, e ela só conseguia pensar nele beijando-a novamente.
– Chame-me pelo nome ou eu vou calá-la com um beijo. A escolha é sua. Agora, diga-me o que você está vestindo? – Ele olhou para ela com tamanha avidez que o coração de Dulce disparou.
– Estou usando shorts. Você disse algo curto e sexy.
– Eu disse curto, mas não desse jeito, anjo. – Ele fez uma careta.
Ela sentiu o calor lhe subir pelo corpo e precisou se conter para não tocar no rosto dele.
– Eles não são tão ruins.
Ele deu uma gargalhada.
– Pelo que estou vendo, eles são letais.
– Não tenho outra coisa para vestir. Tudo é muito formal para uma boate.
– Acho isso difícil de acreditar.
– É verdade. Não tive tempo de fazer as malas devidamente. Além disso, não achei que você fosse do tipo que vai a boates...
Ele deu um sorriso debochado.
– Você esteve me analisando, anjo?
Ela se reprovou por ter feito aquele comentário revelador.
– Não.
Ele observou os shorts mais uma vez e se dirigiu para a porta.
– Estarei pronto em quinze minutos. Você me conta o que mais pensou a meu respeito durante o jantar.
Dulce suspirou e percebeu que não respirava normalmente desde que ele chegara. Seu corpo tremia enquanto ela calçava os sapatos de plataforma e pegava a bolsa. Quando saiu e viu a própria imagem no espelho do corredor, reparou que seu olhar estava febril e disse a si mesma que era de raiva.
Ela foi para a sala de estar. As luzes iluminavam a piscina e o jardim, formando um jogo de luz e sombra. A imagem era tão bonita que ela pegou a sacola que deixara ali durante a tarde, abriu-a e dela tirou o caderno de desenho e o lápis. Estava tão entretida copiando o que via que só percebeu a presença de Christopher ao sentir seu perfume.
– Você desenha? – perguntou ele surpreso. Ela assentiu. Ele pegou o bloco e folheou-o. – Você tem muito talento.
Esperando um comentário depreciativo como o que fizera a respeito das esculturas, Dulce ficou surpresa ao perceber que ele fora
sincero.
– Obrigada. – Ela sorriu, levantou e guardou o bloco na sacola.
– Thee mou! Se você se abaixar desse jeito quando sairmos, eu não me responsabilizo pelos meus atos.
Dulce ficou boquiaberta com o tom da voz dele e sentiu um arrepio ao ver seus olhos escurecerem. O ambiente se tornara carregado por uma sensualidade que lhe atingia os nervos.
– Eu... Se o que eu estou vestindo não lhe agrada, podemos ficar em casa, Christopher – balbuciou ela.
Ele respirou profundamente.
– É aí que você se engana. O que você está mostrando não me desagrada nem um pouco. Mas sou um macho possessivo. Será difícil não urrar como um troglodita quando outros homens olharem para você. Vou tentar ser um gentleman. Vamos.
Christopher lhe ofereceu o braço e Dulce aceitou. Os dois fizeram o trajeto até Ipanema em silêncio. De vez em quando, ele passava a mão na cabeça, dava uma olhada para suas coxas nuas e suspirava ruidosamente.
O lado selvagem de Dulce queria se exibir e se deleitar com a atração física que provocava. Seu outro lado queria fugir e se esconder das emoções explosivas que se espalhavam pelo espaço confinado do carro. Quando pararam no estacionamento do restaurante, Dulce estava angustiada e ficou ainda mais nervosa ao precisar subir a escada que levava ao elegante salão do andar superior, porque Christopher subia atrás dela. Assim que se sentaram à mesa, ele se inclinou em sua direção.
– Assim que chegarmos em casa, eu vou queimar esses shorts.
– Não vai, não, senhor! Eles são os meus preferidos.
– Então, coloque-os num quadro e pendure-os na parede. Você não voltará a usá-los.
– Eu pensei que você seria homem o suficiente para encarar um pequeno desafio... Está dizendo que não é?
– Não provoque um leão faminto, querida, a não ser que esteja preparada para ser devorada – advertiu ele.
– Você dizia à sua última namorada como ela deveria se vestir? – provocou Dulce.
– A minha última namorada tinha a impressão errada de que, quanto mais andasse nua, mais eu ficaria interessado. Ela durou dez dias.
Inez ficou curiosa e sentiu outra coisa que não queria definir.
– Quanto tempo durou seu relacionamento mais longo?
– Três semanas.
– Então, por que três meses comigo?
Ele pareceu ficar surpreso, mas deu de ombros.
– Porque você não é minha namorada: é muito mais que isso.
Dulce se sentiu envaidecida, até se lembrar de que não seria nada além de amante de Christopher.
– Por que você disse impressão errada?
– Poucas mulheres conseguem manter meu interesse por muito tempo, anjo.

kelly: Aham, o bebê passou por umas coisas bem fodas. Acho que no proximo capitulo já vão saber o que houve.

takeyoucker: Ainda vai com mais raiva do fernando pelos proximos capitulos, ele é o um nojo af kkkkkkkkkkkkkkk vai ser otimos eles dois morando juntos. Queria eu três meses com uckerman...oh sonhoo