Fanfic: Stolen Heart | Tema: Magia
Bom, esta é minha primeira fanfic no Fnafics Brasil, porém tenho outros "trabalhos" em outros sites.
Esta é minha primeira Original então não sei se está tão boa :P
Bom, boa leitura e obrigado :3
...
Danger
– IRMÃO, CADE VOCÊ?
Eu corria desesperadamente naquela casa grande, mas não encontrava meu bem mais precioso. A cada porta que passava, uma decepção, nada havia dentro, a não ser por móveis chiques e grandiosos.
Foi então que entrei no ultimo quarto ali, e lá estava ele, meu irmão, amordaçado semi nu deitado na cama. Ao me ver, soltou um grunhido, como se algo estivesse pra acontecer. E quando olhei para trás, senti uma dor na cabeça, e não pude ver o que ou quem me atingira, pois minha visão já estava escura e minha audição já não funcionava mais.
Acordei atordoado, com a visão embaçada e com uma dor terrível no topo da cabeça, e quando fui tentar falar alguma coisa abafou minha voz, então vi, estava amordaçado semi nu ao lado de meu irmão na cama.
– Que bom que os dois estão reunidos novamente não acha? – uma voz estranha e rouca ecoou do fundo do quarto, e logo olhei para o homem velho e gordo coçando a barriga – Está na hora de aprenderem a não roubar mais a casa dos outros! – esse deve ser o dono da casa.
Ele tirou a camisa e a calça, ficando apenas de cueca, e continuou fumando seu charuto. Ele começou a se aproximar, e puxou meu irmão pra mais próximo dele. Meu irmão estava fraco, desde quando... como foi mesmo que viemos parar aqui? Porque não consigo me lembrar? ...
– Riki, cadê você? – gritei procurando meu irmão naquela vasta floresta.
Onde tá esse menino? Porque ele desapareceu assim sem mais nem menos?
Foi quando vi uma casa bem longe, e a cada passo a casa ficava maior, até que cheguei perto de uma parede. Que casa grande! Será que ele está lá dentro?
Continuei andando pra achar alguma porta ou janela do lado de fora, e então o vi, comendo alguma coisa, e com apenas uma mordida caiu sobre os joelhos, e de uma porta ao lado de meu irmão vi uma pessoa, com roupas de mordomo pegando ele no colo.
Tentei empurrar a janela pra ver se a abria, mas nada acontecia. Peguei uma pedra e joguei contra a mesma a estilhaçando. Tirei a camisa e enrolei sobre o cotovelo e logo em seguida quebrei os pequenos cacos de vidro que continha nas bordas da janela, e então entrei na mansão.
Riki foi envenenado. Só pode ser a explicação, ele é mais forte que eu e não consegue nem se mover direito, eu tenho que fazer alguma coisa.
Me arrastei sobre a cama e chutei com todas as minhas forças a cara do velho, que caiu no chão com seu nariz sangrando.
– SEU PIRRALHO! OLHA O QUE FEZ COM MEU NARIZ. – gritou com voz de trovão – Eu não ia matá-los, mais você pediu por isso!
Comecei a me mexer, pra ver se conseguia me desamarrar das cordas e como, num passe de mágica, elas se soltaram. Tirei a mordaça da boca e gritei:
– Nunca que morreremos pelas suas mãos!
E o velho gordo deu uma gargalhada.
– Vocês que pensam garotos.
Desamarrei as cordas de Riki e tirei as mordaças de sua boca mas o mesmo ainda estava fraco e não conseguia levantar, então eu teria que lutar.
– Você acha que pode me vencer? Menino idiota! Vires Naturae advocare tertius, per quem videam sensus captandi! – que? O que foi que esse homem disse?
Foi só o tempo de eu pensar. Alguns flashes de luzes negras e sombrias começaram a rodear seu corpo e um barulho estranho de madeira rachando bem lentamente abaixo de meus pés, e então, do nada, ou melhor, do chão, crescerão pequenas raízes com espinhos, foi então que uma veio em minha direção em uma velocidade surpreendente.
Sai correndo pelo quarto, correndo agora das raízes que destruíam o quarto por onde passavam. Continuei correndo mas o quarto havia um final, à minha frente havia uma parede, e eu estava sem saída. Mesmo assim continuei correndo, e pisei o pé na parede e o impulsionei para trás, fazendo um mortal. As raízes agora tinham atravessado a parede com uma força surpreendente, e se eu estivesse ali, teria morrido na hora. Olhei para trás e o velho estava dando risadas.
– Você é bom garoto, nem todo mundo consegue fugir das minhas raízes, no entanto, acho que seu irmão não terá a mesma sorte. – e com as mãos fez um gesto apontando para meu irmão, e novamente as raízes surgiram do chão, só que dessa vez, na direção de Riki.
Corri o mais rápido que pude, e antes que as raízes pegassem Riki, consegui dar uma joelhada na barriga do velho. O mesmo cuspiu no chão e caiu sobre o mesmo.
– Eu acho que subestimei você! Mas infelizmente não tem como me vencer! – novamente ele fez um gesto com as mãos, dessa vez, os dedos apontando para cima e com os braços esticados formando um “X” , e então, as raízes surgiram do chão, mas dessa vez não tive tempo pra correr, e fui pego por elas.
Eu estava pendurado, com braços e pernas presos.
– Sabe, você é bem forte garoto – enquanto ele se aproximava do meu corpo imóvel, um cipo ia subindo pelas minhas costas e ia enrolando bem devagar em meu pescoço – e se você quiser eu posso te transformar em uma pessoa bem sucedida.
Cuspi em sua cara.
– Vá à merda!
Ele passou a mão no rosto para tirar minha saliva.
– Você não me deixa escolha a não ser matá-lo! Mas primeiro, matarei seu irmão!
– NÃO! Não o mate! Me mate, deixe-o ir, por favor. – as lágrimas já corriam por meu rosto.
Ele começou a andar em direção a meu irmão, e as raízes giraram para o lado do mesmo, e o cipo em meu pescoço me impulsionou para a frente para olhar Riki.
– Você verá seu irmão ser morto, e depois eu te matarei!
Ele jogou o braço para o lado e estalou os dedos, e em sua mão se formou uma adaga.
– Olhe como corto a garganta de seu irmão.
– NÃO! NÃO, POR FAVOR NÃO! – eu só conseguia gritar. Tentava fazer com que meu corpo se mexesse, mas o mesmo continuava imóvel.
– Olhe bem para seu irmão! – e soltou uma gargalhada sombria, e vi, que seria o último suspiro de Riki.
Um barulho ecoou no lugar, e olhei para o lado, vendo alguma coisa passar rapidamente por meu olhar, indo na direção do velho. O velho caiu para trás soltando meu irmão, que caiu novamente no chão.
– Você está bem garoto? – quem é? De quem é essa voz? – Responda-me!
Não conseguia falar nada, estava embargado pelo choro, e ainda com medo. A pessoa que atirou no velho começou a puxar as raízes, tirando uma por uma de meu corpo, e finalmente tirando a de meu pescoço. Ele me colocou no chão, e foi ver meu irmão, que começava a retomar controle de seu corpo.
– Vocês estão bem? – perguntou novamente.
– S-sim. – gaguejei.
Agora que podia ver seu rosto, o achei um pouco estranho. Ele tinha cabelos brancos e olhos rosas feito a flor da árvore de sakura.
Porque ele nos salvou? Porque ele está aqui? Eu queria perguntar essas coisas, mas a minha voz não saia. O pensamento de perder meu irmão, a minha única família me abalou tanto, que mal conseguia me mover.
– Vamos, temos que sair daqui.
Meu irmão ainda não se movia muito bem, eu com um pouco de dificuldade, mas o rapaz de cabelo branco o segurou por um braço e eu o peguei pelo outro. Saímos do quarto e conseguimos chegar no hall de entrada da casa, uma sala gigante com uma escada enorme no meio, e quando estávamos perto da porta, ela se fechou sozinha e pudemos ouvir um grito, não de dor, de raiva.
– Aonde vocês pensam que vão? – como isso é possível? Era a voz do velho, mas, diferente, a voz estava mais sombria.
Quando ele apareceu no meio da escada, estava deformado, com cabeças e braços esticados, parecendo uma aranha, só que humana.
– Eu não dei permissão para vocês saírem da minha casa, e, a brincadeira está apenas começando.
Ele veio correndo em nossa direção rapidamente, e o rapaz nos jogou para o lado e se impulsionou para o lado oposto, dando vários tiros no velho. Eu cai com meu irmão. O deixei perto da parede, um pouco longe de onde agora havia uma briga. O rapaz corria dando tiros no velho enquanto o velho esguichava algo como veneno pela boca. O rapaz veio em minha direção correndo e parou em minha frente.
– Ei você – ele olhou para trás com o canto do olho – eu vi você correndo, e com certeza corre mais que eu e ele juntos. – não falei nada, apenas ouvia – Você acha que consegue colocar isso na cabeça dele? – ele mostrou uma coisa, se parecida com uma bomba – Vi você dando aquele mortal também e, foi ótimo.
– E-eu não sei. Não sei se consigo! – estava com medo.
– Eu sei que consegue. Enquanto eu distraio ele você corre e prende isso na cabeça dele, e como ele está transformado, ele não conseguirá tirar antes de explodir.
– E, o que ele é?
– Você não sabe? Pensei que o mundo todo sabia! Essa transformação é o preço pago por aqueles que usam a magia.
Magia. Então é isso.
– Agora! – o rapaz gritou e o velho estava quase se aproximando.
O rapaz saiu correndo por um lado, dando vários tiros no velho, e então sai correndo para o lado oposto. O velho percebeu o que estava acontecendo e então veio me bater com uma de suas patas. Me agachei deslizando pelo piso por baixo dele. Me levantei e continuei correndo, dando a volta por ele, e o rapaz passando por mim ainda dando tiros, e quando o velho se concentrou em atacar o rapaz, eu estava em suas costas, então corri o mais rápido que pude, pisei nas costas do velho e dei um pulo, ficando de ponta cabeça e girando no ar, coloquei a bomba em sua cabeça e cai de pé no chão olhando para o rosto deformado do velho.
– Vamos, isso vai explodir daqui a pouco.
O velho se desesperou tentado tirar a bomba, e então a transformação começou, ele estava voltando a ser um humano.
Corremos até meu irmão e pulamos a janela que eu quebrei na cozinha. Começamos a correr para a floresta, mas não deu tempo, a bomba explodiu, e o impacto nos jogou para frente.
A casa sumiu, ficou apenas o solo, com estacas pra fora, um pedaço da escada, e o sangue do velho, espalhado para todo lado.
– Agora ele morreu. Bom, meu nome é Fuyuki, prazer em conhecê-lo.
Por que ele está se apresentando? Bom, não sei, mas quero fazer algumas perguntas para ele.
– Eu sou Kyoichi, e meu irmão se chama Riki.
– É um prazer.
– Posso lhe fazer algumas perguntas?
– Claro. – agora começamos a andar para a floresta, carregando meu irmão.
– Porque estava lá? E porque nos salvou? Você podia ter nos deixado e fugido.
– Eu estava em uma missão. – será que é um policial? – Eu recebi ordens para matar uma mago chamado Sebastian.
– Porque?
– Não posso te dizer! E você tem é que me agradecer por te-los salvado! Eu não precisava ter feito isso.
– Então obrigado. E essa história de magia?
– Você não sabe mesmo sobre nada a respeito?
– Deveria?
– Não, mas...
– Me conte.
– Bom, como eu disse, aquilo era o preço que se paga por usar magia, mas a transformação depende se você a usa para o bem ou para o mal. Se você a usa para fazer o bem, você pode se transformar em um animal completo e majestoso nas horas de aperto, mas se usa para causar o mal, a transformação não é completa, e você fica com aquela aparência, um meio humano meio animal.
– E você não usa magia?
– Só os corações puros podem usá-la.
– Aquele cara não tinha nada de puro.
– Eu sei, mas um dia ele foi puro o bastante para a magia se desenvolver.
– Então porque ele estava daquele jeito?
– Ele ficou obcecado pelo poder.
– Entendo. Mas porque não pode usar magia?
– Eu não tenho um coração puro o bastante.
– Acho que compreendo.
– Para onde estão indo?
– Estávamos procurando a cidade, pois estamos com fome.
– Vocês não comeram nada?
– Na verdade, não.
– Cadê os pais de vocês?
– Eles morreram, a muito tempo.
– Me desculpe.
– Não se preocupe.
– Vou levá-los até a cidade, e lá podemos comer!
– Obrigado.
– Não é nada.
Continua...
Autor(a): choi
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Olá de novo :3 Bom, eu vi que bastante gente leu mas não vi nenhum comentário apareceu :(Vamos lá gente, eu deixo vocês comentarem, comentar é bom e da vontade de escrever mais :DDe qualquer forma, o segundo capitulo ta ai :3Boa leitura à todos ;) ... Darkness – Uau, então é assim que é a c ...
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