Fanfic: My Angel of Luck — Herroni | Tema: Herroni
CAPÍTULO 2 — PARTE 4 — A VIDA CONTADA EM UM SONHO
Pov Alfonso
Mas tarde Maite organizou o quarto para que eu pudesse dormir. Ela estava terminando de ajeitar o travesseiro. Fiquei a fitando, eu não me cansava de fazer isso, não cansava de admira-la. Maite era tão linda, tão sexy que fazia meu coração bater mais forte no peito. Ela era tão cuidadosa com as coisas, comigo... Sorri que nem um bobo, mas do nada veio cenas de nós dois nus, nos amando loucamente sobre os lençóis suados. Balancei a cabeça para que esses pensamentos desaparecessem.
- Pronto agora você poderá dormir tranquilo. – ela sorriu de um jeito encantador que me estremeceu até a alma.
Sorri que nem um boboca e fiquei encostado na parede admirando-a.
- Obrigado. – agradeci a ela e continuei a admira-la.
A cada instante via mais coisas maravilhosas nessa mulher que me deixava maravilhado com cada gesto, mesmo sendo o mais simples. Ela se retirou do quarto e eu me deitei. Em poucos minutos adormeci, pois meu corpo estava um bagaço e minha mente pior ainda.
Durante a noite tive um sonho... Sonho não, pesadelo melhor dizendo, pois lá estava eu novamente vendo aquela cena que tanto doía em meu ser.
Estava eu do lado de fora do edifício de minha noiva. Fora dois dias depois de minha Mãe falecer nas mãos daquele desgraçado. Como sempre Claudia estaria me esperando na sala de estar de seu apartamento, mas quando girei a maçaneta vi uma cena que meus olhos não queriam acreditar.
- O que significa isso? – perguntei em um fio de voz.
Estava Claudia e meu melhor amigo Carlos Ponce nus no sofá da sala, estavam tão “concentrados” que nem me viram ou ouviram. A raiva me subiu a cabeça, fechei a porta com força e só ai eles sentiram minha presença.
- Poncho? – Claudia indagou com os olhos arregalados, tratou de se vestir. Carlos fez o mesmo e em seguida me fitou com o semblante desesperado.
- Não é nada disso que você está pensando cara.
- Ah, não? – indaguei furioso. Corri até ele e o peguei pela camisa jogando-o para fora do AP. Em seguida fechei a porta em sua cara. Virei-me para Claudia. – E você? Por que fez isso? – perguntei a ela segurando-me para não deixar cair as lagrimas. Como eu amava essa mulher. Suspirei frustrado.
- Porque... Porque eu... Gosto dele. – disse cabisbaixa.
Isso foi como um balde de água fria jogada em sobre minha cabeça, saiu de lá às pressas com Claudia me chamando, mas não me virei para fita-la de maneira alguma fiz isso. Meus passos estavam mais que rápido em meio à rua deserta pelo horário. Mas de repente uma luz muito forte ofuscou minhas vistas e quando vi, já era tarde de mais um caro me atropelou.
E nesse momento acordei. Passei as mãos pelo meu rosto que estava molhado devido o suor, meus cabelos estavam encharcados. Olhei para o relógio na escrivaninha ao lado e marcava 03h00min da madrugada. Descobri-me, pois estava com sede. Levantei-me causei o chinelo de dedo, caminhei até a cozinha, acendi a luz e abri a geladeira, onde logo achei uma jarra com água. Coloquei no copo e comecei a bebê-la. Maite certamente estaria perto de meu quarto e porque eu sentia uma vontade enorme de ir até lá? Tratei de terminar de beber a água e fiquei parado pensando no tempo. Teria sido bem melhor ter conhecido Maite antes de Claudia, pois ai certamente eu não estaria nesse mundo que estou, porque quando fui ao apartamento de Claudia naquele dia eu queria conforto afinal minha Mãe tinha morrido e me deparo com aquela cena que até hoje me dói. Eu devo ter feito algo de muito ruim na vida passada para estar sofrendo tanto assim. Para começar meu Pai que nunca me tratou como um filho. Sempre dizia que eu era um bastardo, que não era o filho dele e que por isso me mal tratava, me xingava e fazia tudo o que fazia. Mas eu era apenas uma criança, apenas isso.
Quando chegava do colégio escutava os gritos de minha mãe sendo espancada e mal tratada. Eu apenas chorava em um canto, pois não podia fazer nada, afinal o que um garoto de apenas sete anos poderia fazer com um homem feito? Porém vontade de soca-lo não me faltava.
Quando completei quinze ele já não me deixava estudar, obrigava-me a trabalhar nos sinaleiros, pois tinha habilidade com acrobacias, mas o pouco dinheiro que eu ganhava ia tudo para o bolso dele. Eu e minha Mãe passávamos fome e ele gastava todo o dinheiro meucom as mulheres da noite.
Ele chegava bêbedo em casa e espancava minha Mãe e a mim. Mas um como eu já era um rapazinho e já podia dar o trocou não deixei barato e fui para cima dele, mas sempre ele ganhava, já que tinha experiências nessas coisas e se eu não tomasse cuidado ele poderia matar-me. Acabei com vários cortes nas costas, sempre quando eu o afrontava ele fazia a mesma coisa, até no dia que minha Mãe morreu ele fez a mesma coisa. E levo essas marcas comigo até hoje. Varias cicatrizes enormes nas costas.
No dia em que descobri a traição de Claudia e que fui também atropelado, foi o dia em que conheci Peter. Como eu estava frágil e precisava de um ombro amigo ele se aproveitou disso e me apresentou a Maconha, cocaína e ao álcool no começo só era isso, mas depois ele me apresentou há vários outros tipos de drogas. Como eu não tinha dinheiro para pagá-lo tinha que fazer serviços a ele, começou por serviços simples, mas com o tempo foi se complicando. Tentei varias e varias vezes sair daquilo com a ajuda de meus amigos, mas sempre voltava que nem um cachorrinho para o Mentor. Até que agora estou aqui.
Acordei de meus pensamentos e voltei para cama, onde logo adormeci novamente e não tive mãos nenhum pesadelo.
De manhã despertei minha cabeça doía e eu sabia que era por falta da química. Respirei fundo em busca de conforto nesse momento difícil, pois se eu não me controlasse poderia ter uma crise agora, com a presença da Maite.
Fui interrompido com batidas na porta.
- Alfonso, sou eu Maite. – ela disse.
Levantei-me e respirei fundo mais algumas vezes.
- Pode entrar! – falei.
Então a porta se abriu, ela entrou com um sorriso nos lábios.
- Desculpe te acordar, mas é que vamos viajar cedo. – disse sem graça.
Sorri. – Não, não me acordou.
- Que bom. – ela sorriu. – Vim te avisar também que o café já está pronto.
- Caramba eu devo estar sendo um estorvo, pois além de estar aqui de favor não te ajudo em nada. – sorri amarelo.
- Não Alfonso, você precisa é de repouso. – ela discordou. – Além do mais você nem poderia ir a essa viajem, mas meu irmão faz questão. Bom... E eu também. – ela corou ao dizer a ultima parte.
Tentei esconder minha felicidade, mas era impossível. Ela estaria gostando de mim?
Mas logo me recordei de que eu só traria mal a ela e cheguei à conclusão de que quando chegasse da viagem eu iria embora sem me despedir, pois sabia que o Adeus iria ser difícil.
- Alfonso? – ela chamou-me. – Está bem?
- Ah, estou sim, só estava no mundo da lua. – falei sorrindo.
Levantei-me e comecei a arrumar a cama, coloquei as cobertas no guarda-roupa e quando fechei vi que Maite estava ao meu lado, muito próxima a mim eu diria.
- Vou lhe ajudar com as malas para a viagem. – abriu o guarda-roupa novamente, onde ela tirou uma mala e em seguida colocou sobre a cama.
- Quanto tempo vamos ficar lá? – perguntei.
- Hoje o dia inteiro e amanhã voltamos à noite. – ela respondeu colocando algumas peças de roupas que provavelmente era de seu irmão Christopher. – Pronto tudo que você precisa está aqui! – ela fechou a mala e virou para fitar-me com um sorriso nos lábios.
Caminhei para mais próximo dela, segurei-lhe a mão ternamente. E o contato me fez sentir coisas estranhas, coisas que não sabia explicar. A fitei nos olhos negros que me hipnotizava. Ela apenas me encarava com a expressão... Atordoada?
Ela estava mexida com a minha proximidade?
Engoli em seco. – Maite... Obrigado por tudo que você está fazendo por mim, é serio, sou muito grato por tudo. – e em seguida ergui suas mãos macias até meus lábios e as beijei com carinho.
Quando a fitei novamente vi que estávamos próximos demais, nossos corpos centímetros um do outro. Eu até podia escutar seu coração batendo forte no peito, e... Era por minha causa? Eu lhe causava isso?
De repente o ar faltou nos meus pulmões, vi tudo preto e minha cabeça rodou. Cambaleei para o lado e senti que Maite me segurou com suas delicadas mãos.
- Alfonso, o que foi? – ela perguntou-me e pela sua voz estava preocupada comigo.
- Não é nada. – falei. – Deve ser só uma vertigem, somente isso. – disse, mas nem eu tinha tanta certeza disso, até porque sabia o porquê disso. Era meu organismo clamando por mais e mais droga. Tentei sorri. – É serio Mai, já estou bem. – agora sim já me sentia bem, pois não estava mais tonto e minha vista voltava ao normal aos poucos.
Vi que eu não tinha convencido Maite, ela continuava a mirar-me com a expressão aflita no rosto.
Autor(a): ♥Su_Herroni♥
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 11
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crisjhessi Postado em 28/10/2015 - 02:24:30
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa logooooooooooooooooooooooooooooooooo
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chaverronis2forever Postado em 10/06/2015 - 19:47:09
Cooontinua ta perfeito
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ellenm Postado em 10/06/2015 - 13:00:43
mais mais mais mais mais mais mais mais
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chaverronis2forever Postado em 02/06/2015 - 21:18:23
Coooontinuua leitora nova
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Eterna Levyrroni Postado em 27/05/2015 - 14:54:59
Eu acompanhava essa fic, e já havia um tempo que vc não a atualizava, fiquei triste pensando que vc não iria postá-la mais, que bom que voltou.
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Rebeca_Herrera Postado em 27/05/2015 - 13:17:07
Continuaaaaaaa <3
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fifthuckermann Postado em 26/05/2015 - 21:27:08
Awiin que linda ela cuidando dele <3 vai demorar pra eles ficarem juntos?
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fifthuckermann Postado em 26/05/2015 - 20:44:23
Oie leitora nova...amando a fic <3 quando a may e o poncho vão se encontar de novo? Ansiosa eu estou...não acredito que tem vondy pqp <3 Amo muito <3 P POSTA MAIIIIIIS
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Rebeca_Herrera Postado em 26/05/2015 - 19:51:53
Eu li, só que vc n acabou!!! Vou ler dnv!!! <3
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suenosurreal Postado em 26/05/2015 - 17:53:46
Tamo aí pra mais uma fic lacrante que irá acabar com meu pobre coração Herroni, posta um capitulo pliss <3