Fanfic: My Angel of Luck — Herroni | Tema: Herroni

CAPÍTULO 3 —  PARTE 1 —  A VIAGEM

Acordei e ainda estávamos na estrada, tinha um carro na nossa frente que com certeza era de Kuno. Tirei os fones e meu vi que meu irmão havia colocado o CD do Michael Jackson. Ele era fã.

Logo já dava para avistar Cancun. Chegamos à cidade, ela estava muito movimentada como sempre. Em poucos instantes chegamos à praia. Como meu irmão já tinha alugado o Iate há algum tempo era só pagar e pegar. Anahí tinha ficado por conta da comida e tudo mais.

A praia era linda, linda era pouco, era glamorosa. Chegamos lá, descemos do carro e Anahí e Kuno veio até onde nos encontramos.

Pov Alfonso

- Alfonso, não sabia que viria. – Anahí sorriu para mim.

Sorri de volta, Kuno veio logo atrás sorrindo de um jeito amigável.

- É eu o convidei Annie, já que ele é amigo da Mai. – Christopher disse sorrindo. – Iria ficar feio ele ficar, já que Alfonso veio de outro País só pra visita-la.

- Quê? Como assim? – indagou Anahí confusa.

Christopher franziu o cenho, pois não havia entendido sua reação. Vi que Maite deu uma cotovelada disfarçadamente em Anahí, a própria resmungou de dor.

- Ahhhh, claro. Está certo, é porque às vezes eu sou meio lerda. – se desculpou Anahí sem graça.

- Meio... – Maite rolou os olhos.

Anahí a fuzilou com os olhos e Mai riu.

- Olá, sou Kuno. – ele se apresentou a mim. Ele ergueu a mão e eu o cumprimentei.

- Sou Alfonso. – sorri.

Depois que nos apresentamos o dono do Iate logo veio com o próprio pegar seu dinheiro. O Iate era enorme no meu ponto de vista.

Em seguida entramos nele. Ajudei Maite pegar suas malas que estavam um pouco pesadas, ela foi na frente e eu a segui. Maite entrou em um quarto que era muito bem mobiliado.

- Esse vai ser seu quarto. O que acha? – perguntou sorrindo de orelha a orelha. Abriu as janelas em seguida para que o quarto fosse arejado.

- Pra mim está mais que perfeito. – falei deslumbrado e em seguida deixei minha mala sobre a cama. – E o seu? Onde será?

- Vamos ver. – ela saiu do quarto eu a segui novamente. Ela abriu um aporta que ficava do lado de meu quarto. – Esse é perfeito! – sorriu docemente.

Deixei as malas dela sobre a cama e fiquei a observando.

- Está gostando do passeio? – ela me perguntou de repente.

Sorri. – Claro que sim, o lugar é lindo e as companhias muito agradáveis. – disse passando as mãos em meu cabelo.

- Que bom que está gostando. - ela sorriu.

- Aquele que se chama Kuno, ele também é super gente boa. – comentei.

- O Kuno é nosso mais novo sócio da empresa, tinha certeza que ele iria fazer o contrato, já que é louco pela Annie. – sorriu Maite travessa.

- Ele gosta dela? – perguntei rindo.

- E como. Você nem imagina, mas ela não gosta dele. Pra falar a verdade ela nunca se apaixonou. – explicou Maite.

- Sabe... – refleti sorrindo. – Ela dá certinho com meu amigo Christian. – comentei.

- Ahhh é? – indagou Mai rindo. – Ele é extrovertido e ao mesmo tempo super pé no chão? Porque ela é desse jeito!

- Ele é exatamente assim. – concordei caindo na risada.

- A Anahí também às vezes é muito tonta. - exclamou ela rolando os olhos. – Você viu? Quase que ela estraga tudo.

- Ahhh, mas ela não sabia Mai. – falei sorrindo.

- É pode ser. – ela sorriu também.

- Com licença casalsinho. – disse Anahí abrindo a porta do quarto. Maite corou e eu sorri achando aquilo tudo muito engraçado. – Mas é que o Christopher está chamando para o almoço. – continuou sorrindo no final.

E assim caminhamos os três para a cozinha. Esse Iate mais parecia uma casa.

- Nossa! Vocês viram o tamanho desse Iate? - Perguntou Anahí deslumbrada. – Tem até um chefe de cozinha, piscina de hidromassagem, sauna e um monte de outras coisas!

- Pelo visto você já conheceu tudo Annie! – comentou Maite rindo da amiga.

- Que nada, não vi nem a metade! – Anahí riu.

Logo chegamos à copa, a mesa estava cheia de comida de vários tipos, uma grande variedade. E nela já estavam sentados Christopher e Kuno que conversavam animadamente.

- Finalmente! – Christopher nos saudou sorrindo. – Estávamos esperando vocês.

Então Maite sentou-se e com muita reluta Anahí sentou-se ao lado de Kuno, então me sentei ao lado de Maite. E assim almoçamos. A comida estava deliciosa, muito boa mesmo. Quando terminamos saímos da copa e cada um foi se ajeitar para poder aproveitar desse mar de água cristalinas de Cancun. Sentei-me no canto do Iate onde dava para ver o mar. Tínhamos parado o Iate perto de uma ilha, e era uma bela vista.

- E aí Alfonso, aceita? – Christopher ofereceu-me uma latinha de cerveja.

- Não, obrigado. – sorri.

Mas eu queria, porém não podia. Já que se eu bebesse pelo menos uma gota de álcool a crise poderia vir à tona e eu não queria isso, se eu tivesse uma crise na frente de Maite eu não me perdoaria, não mesmo. Então ele bebeu o resto colocou em um canto e deu um salto mortal e caiu na água azulada. Em seguida veio Kuno e atrás dele Anahí e Maite. Kuno e Anahí entraram no mar e Mai veio até mim. Sentou-se ao meu lado.

- Vai ficar aí? Não vai curtir não? – ela me perguntou sorrindo.

Sorri amarelo. – Sabe o que é? É que eu... Não sei nadar. – menti. Eu não gostava de mentir, ainda mais pra ela. Mas como eu iria ficar sem camisa na frente dela e de todos sem mostrar as cicatrizes? Um dos meus muitos segredos. Naquele dia que ela fez os curativos, por sorte ela não as viu, pois estava muito distraída.

- Hmm... Que pena! O Christopher não alugou nenhum colete. – ela se lamentou. – Então vou te fazer companhia. – sorriu sapeca.

Eu também o fiz, pois havia adorado a ideia.

- Caramba, nesse Iate tem tudo, não é? – exclamei rindo.

- É verdade, nesse Iate te cinco quartos. – disse Mai olhando para o mar.

- Nossa! Nem em minha casa tem isso tudo! – gargalhei. – Até porque eu não tenho!

Ela também caiu na risada junto a mim.

E assim a tarde se passou admirando o mar e conversando. Estávamos tão distraídos na conversa que nem percebemos que o sol já estava se pondo e que o resto do pessoal já haviam se recolhido.

- Já está tarde! – ela se pós de pé.

Fiz o mesmo, fui para meu quarto e ela foi para o dela. Entrei e fui para o chuveiro. Tomei um banho, um bom banho com cuidado por causa dos ferimentos. A água quente relaxava meu corpo que estava muito cansado e dolorido. Era disso que eu necessitava. De repente senti um corpo junto ao meu e em seguida me abraçou. Era corpo de mulher e o perfume não me era estranho, era o perfume doce de Maite.

- Posso tomar banho junto a ti? – sussurrou em meu ouvido.

Estremeci com a voz doce dela, em com nossa proximidade. Virei-me para encara-la, ela sorriu travessa, passei meus olhos para todo o seu corpo e ela estava completamente nua. O ar faltou aos meus pulmões. Ela colou-se mais a mim de modo que ficássemos grudados.

- M-Mait-e o- o que faz aqui? – perguntei nervoso.

Ela sorriu e passou suas mãos em meu tórax.

- Fala que não gostou da surpresinha. – disse ela com a voz sexy.

Ela foi se aproximando mais  mim e quando íamos nós beijarmos...