Fanfic: My Angel of Luck — Herroni | Tema: Herroni

Capítulo 4 —  Parte 1 — O Tão Sonhado Beijo

Pov Alfonso

Já me encontrava na boate, como sempre consumindo drogas. Christian estava no balcão organizando as bebidas enquanto eu observava as garotas dançarem. Mas logo minha mente voltou-se a ela, Maite sempre tomara conta de meus pensamentos. Sempre. Eu queria estar ao seu lado agora, eu queria muito.

- O que tanto pensa? – Christian despertou-me de meus pensamentos e sentou-se ao meu lado no grande sofá que havia ali para os clientes observarem as garotas dançarem. – Ahh, já sei. – Sorriu. – Maite. – Falou.

- Exatamente. – Concordei frustrado.

- Eu andei pensando e se eu fosse você iria vê-la, pois quem garante que o Peter não fez mal a ela mesmo assim.

- Você tem razão. – Concordei perturbado. – Como não tinha pensado nisso antes? – Indaguei incrédulo.

Levantei-me, peguei minha mochila e fui caminhando para o lado de fora da boate, andei em passos longos, o tempo estava lindo hoje era sábado. E se ela estivesse viajando?

Mesmo assim eu tinha que me certificar. Logo cheguei em frente ao Edifício “Angles” adentrei e peguei o elevador, apertei o botão e ele logo subiu.

Ao abri as portas o meu coração disparou e de repente perdi a coragem de bater a porta. Respirei fundo e criei coragem, apertei a companhia. Não demorou muito e a porta se abriu, e lá estava ela, com o semblante surpreso.

- Poncho? – ela indagou sorrindo.

- Oi er... Eu vim te visitar. – sorri. – Eu sei que fui embora de repente, mas... Era preciso. – falei nervoso, meu coração batia forte no peito, muito forte.

- Eu entendo. – concordou ela. – Mas pode entrar. – ela deu passagem.

E assim fiz, entrei. Tudo estava como antes, organizado e arejado.

- Você está bem? – perguntei-a.

Ela sorriu. – Estou sim, na verdade estou de férias, longas férias. – pausou. – E você, como está?

- Estou... Indo... – respondi. – E o resto do pessoal?

- Meu irmão está viajando, Annie e Kuno também. – ela respondeu.

- Eles estão juntos? – perguntei surpreso.

- Não. AINDA não. – riu.

Respirei fundo. – Eu... Quero te pedir desculpas por ter ido sem me despedir direito, mas é que... – hesitei. Maite estava ansiosa para ouvir o que eu tinha para dizer. – Eu acho que estou me envolvendo de mais. Você me entende? – a perguntei.

- Acho que sim, pelo o que você escreveu no bilhete, acho que sim... – ela respondeu um pouco nervosa.

- Ok. – suspirei. – Vou ser direto... Acho que estou apaixonado por você Mai!

Ela quase ao acreditou, pois sua expressão estava estranha, parecia surpresa e isso me deixou ainda mais nervoso, será que ela não sentia o mesmo por mim?

- Er... Eu... T... Também... – disse ela com dificuldades e em seguida corou. Meu coração quase saltou pela boca, minhas pernas ficaram bambas e minhas mãos começaram a suar. Me aproximei, pois não podia adiar o que era inevitável. Segurei seu rosto com minhas duas mãos. - Se você gosta de mim, fica aqui. Sei que não tem casa. – ela exclamou me fitando nos olhos intensamente.

Queria muito morar com ela e mudar de vida, e também poderia protegê-la de tudo e todos. Mesmo que isso me custasse à vida. Mas e minha vingança? Teria que esquecê-la...