Fanfic: My Angel of Luck — Herroni | Tema: Herroni

Seja bem vinda fifthuckermann, terá um pouco de Vondy sim 

CAPÍTULO 1 —  PARTE 5  —  A AJUDA

Pov Alfonso

Entrei no Box, comecei a tirar a roupa que usava, na hora de tirar a camisa doeram muito minhas costelas e gemi de dor. E quando foi a calça sofri ainda mais, pois na hora de tirar ela encostava toda hora em minha panturrilha machucada.

Entrei debaixo do chuveiro e água suja de sangue desceu pelo ralo. Lavei com muito cuidado os ferimentos, para que não infeccione como  Maite disse a mim.

Ela era o anjo que eu tanto pedi a Deus e eu não podia decepcioná-la de modo algum. Eu não havia notado daquela manhã que ela era tão linda... Até porque eu estava por efeito da química. Só lembrava-me de seu cabelo cor de ouro.

Depois que terminei sai do banheiro enrolado na toalha que ela me deixara e comecei a vesti as roupas do irmão dela. Que era: Uma bermuda bege, camisa branca e um chinelo de dedo.

Caminhei com um pouco de dificuldades até a sala onde ela se encontrava sentada. Quando ela sentiu minha presença exclamou: - Eu lhe disse que era para me chamar, pois não pode fazer muito esforço! – ela me advertiu enquanto me ajudava a me sentar no sofá.

- Foi mal! – foi à única coisa que pensei para me desculpar.

Então Maite começou a pegar os acessórios, pelo visto ela sabia o que estava fazendo. Ela então pegou uma facha.

- Vou colocar isso em volta de seu tórax, amanhã de manhã você vai estar bem melhor! – exclamou abrindo a faixa e em seguida foi tirando minha camiseta com delicadeza. - E também vou lhe dar um remédio que ajuda bastante nesses casos! – completou.

- Como sabe tudo isso? – quis saber.

Ela deu de ombros. – Fiz durante um bom tempo curso de medicina, mas larguei no meio do caminho, já que meu irmão estava precisando de ajuda na empresa! – respondeu ela se levantando para poder colocar a faixa em mim.

- Então quase se tornou uma Dra. Perroni? – brinquei.

Maite me despertava um Alfonso que ficou no passado, um Alfonso extrovertido, alegre e que sabia aproveitar a vida. Pelo menos com ela eu era o antigo Alfonso, nem com meus amigos eu sou assim.

- Quase sim! – concordou ela rindo.

Ela começou a enrolar a faixa em meu peito, costas e barriga, colocou bastante apertado me fazendo gemer de dor.

- Me desculpe. – disse ela terminando seu serviço.

- Não, tudo bem! – exclamei sorrindo.

- O que quer dizer essa tatuagem? – ela perguntou de repente.

A tatuagem que ela estava perguntando, era a do meu braço, até porque eu não tinha nenhum mais além daquela. Fiz ela em homenagem a minha mãe.

- É como se fosse uma flor, mas não é nem um pouco delicada! – expliquei a ela com um sorriso travesso.

- Muito bonita! – disse ela fascinada enquanto arrumava os equipamentos para cuidar de meus ferimentos. – Fez em homenagem a alguém?

- Sim! – sorri, pois estava feliz em poder conversar com alguém que realmente me queira bem. – A minha Mãe, ela morreu há um ano!

- Sinto muito! – disse ela a mim, e em seus olhos havia tristeza agora. Por minha causa. Aquilo me encheu o coração de uma maneira. – Eu e meu irmão perdemos nossos pais em um acidente quando eu tinha apenas 14 anos e ele, bom ele já era moçinho, mas mesmo assim é muito dolorido. – lamentou ela.

- Eu também sinto muito! – disse a ela com muita ternura, que até me espantou, nuca havia feito isso a ninguém.

Depois ela começou a passar os remédios em meu rosto. Aquele toque estava me fazendo sentir coisas estranhas.

Ela colocou os curativos em todos os ferimentos e depois foi à vez do tiro.

- Vem vou fazer algo para comermos. – ela me estendeu a mão, eu a peguei e isso me transmitiu uma tranquilidade enorme. Sentei-me a mesa enquanto ela remexia umas coisas na cozinha.

- Onde mora? – perguntou ela de repente.

- Eu... Não moro. – respondi. – Não tenho casa.

- Serio? – perguntou abismada.

- Sim. – confirmei.

- Pode ficar aqui... Se quiser. – disse.

Eu não tinha outro lugar pra ficar, talvez eu não tivesse outra escolha e também era uma chance de recomeçar...

- Pode pensar. – sorriu ela.

Ela colocou a comida na mesa e no meu prato e no dela também. Comemos em silencio absoluto. A comida estava muito deliciosa. De repente alguém entrou na casa.

- Oi... – parou a me ver. Era a mesma mulher que estava junto a Maite naquele dia.

- Annie esse é o Alfonso, lembra-se dele? – perguntou-a se levantando.

- Ahhh claro que lembro. – sorriu meiga. – Olá como vai? – estendeu a mão. – Sou Anahí.

- Oi. – sorri pegando-lhe a mão.

- Senta aí Annie, janta com agente. – disse ela entusiasmada.

Assim ela fez se sentou na cadeira que estava vaga e almoçou conosco.

Aquela sensação ruim já havia passado graças a Deus eu já não estava enlouquecendo por falta da química. A conversa era agradável, Anahí era uma figura, dava certinho com Christian. Dava pra ver que Maite e Anahí eram bastante amigas. As duas começaram a arrumar a cozinha, então eu me levantei.

- Também ajudo! – disse.

- Não, não senhor, você vai é deitar ali no sofá e descansar. – ordenou Maite.

- Mas... – tentei dizer.

- Sem “mas” Alfonso.

Então fui até a sala e me deitei no sofá como ela havia dito, meu corpo estava realmente exausto e em poucos minutos meus olhos se fecharam.

 Por hj é só meninas, comentem. Quero saber quem não tinha lido ela antes, beijos!