Fanfic: A Noiva Enganada Finalizada | Tema: AyA

Anahi abaixou a cabeça e não respondeu. Poncho não precisava tentar nada. Seu coração era dele. Só dele. Nunca deixara de ser.
Chegando ao estacionamento do hotel, ela abriu a porta do carro para que ela entrasse.
— Adorei a companhia, Anahi. Volte com cuidado.
Mas ela não entrou no carro. Ainda tinha algumas coisas para acertar.
—A que horas você vai chegar em casa amanhã de manhã?

Pensando em suas obrigações, o cachorrinho abandonado e os consertos prometidos, Poncho olhou bem dentro dos olhos de Anahi. Sentiu um nó na garganta. Ali, à sua frente, estava a mulher que amava. A mulher que o abandonara.
— Às seis e meia. Se você quiser, podemos fazer Cooper juntos. Que tal?
Cooper. Como nos velhos tempos.
— Eu acho ótimo.
Então ele a tomou nos braços e apertou-a com força. Não dava mais para reprimir o desejo que lhe queimava a alma.
Anahi sentiu aquele corpo forte e musculoso pressionando o seu. Um corpo que conhecia bem demais... e que lhe proporcionava um prazer enlouquecedor. Ah, que vontade de subir para o quarto dele e dar vazão a todas as suas vontades...
A língua de Poncho agora entrava suave em sua boca e Anahi agarrava-se a ele, deixando que sensações maravilhosas e fantásticas invadissem-lhe o coração. Era como se eles fossem de novo marido e mulher.
De verdade.
Finalmente, o ruído de sapatos no chão de pedregulhos fez com que ambos se afastassem. Eram hóspedes do hotel que se aproximavam, provavelmente gente que fazia parte da equipe de filmagem.
Poncho deu-lhe mais um beijo no canto da boca, então ela entrou no carro.
— Boa noite, Anahi.
— Boa noite, Poncho.
Ela fechou a porta e deu a partida, o motor fazendo um barulhão. Era provável que estivesse desregulado. Ao fazer a manobra, os faróis iluminaram Poncho. Ele a observava, os olhos solenes.
Suas palavras voltaram-lhe à mente. A incrível história do que lhe acontecera em Nova York.
Seu coração disparou. Não mais de excitação, mas de medo.
Acenou para ele e deixou o estacionamento, tentando encontrar explicação para tanto absurdo. Poncho estava doente... Mentalmente doente.