Fanfic: A Noiva Enganada Finalizada | Tema: AyA

Dois anos depois.
O amor chegou para ficar...
Poncho e Anahi deixaram o restaurante onde foram comemorar seus dois anos de casamento. O casamento realizado às margens do rio. O casamento que realmente valia para ambos. Haviam sido dois anos de muita felicidade.
Entraram no Austin-Healey e dirigiram-se para a casa que haviam transformado num hotel. No melhor hotel da região. O Sam Portilla Palace. O lar de ambos. Poncho esperava do fundo do coração que os filhos que viessem a ter um dia continuassem a administrar o negócio da família.
Ao descerem do carro, Boris correu para recebê-los, o rabo abanando de alegria. Dois anos haviam se passado desde o dia em que ambos foram buscá-lo no Alasca. O cachorro quase morrera de felicidade ao vê-los.
Poncho abaixou-se para acariciá-lo.
— Oi, amigão.
Jill, a ajudante de Anahi na cozinha, também apareceu para recebê-los. Parecia eufórica.
— Oi, Jill. Alguma novidade?

— Vocês nem imaginam o que aconteceu!— ela exclamou a voz trêmula de excitação. — Um repórter ia revista Vogue veio aqui e pediu permissão para escrever um artigo a respeito do hotel e, segundo suas próprias palavras, a respeito de sua maravilhosa cozinha, que serve os pratos mais gostosos de todo o Estado!
Anahi e Poncho se abraçaram, a felicidade explodindo em seus corações.
Mais tarde, foram para o quarto e deitaram-se na cama. A cama de cerejeira que Poncho construíra com todo amor que tinha dentro de si, consciente de que aquela era a verdadeira cama de seu casamento. Um lugar para fazer amor, dormir, sonhar e compartilhar um futuro. O barco que os levaria na correnteza da vida.
Agora, naquela cama, Poncho fez amor com Anahi, observando-a, amando-a, indo fundo com seu coração, com seu corpo e com sua semente. Consciente do que ambos esperavam que fosse acontecer.
Um bebê. Concebido no amor. Anahi agarrou-se a ele, tremendo, e Poncho sentiu seus tremores, levando-a com ele a grandes alturas, enquanto as paredes do quarto absorviam seus gritos de amor.
Mais tarde, ela deitava a cabeça em seu ombro e Boris ocupava seu lugar habitual, aos pés da cama.
Anahi lhe disse, entre um beijo e outro em sua pele quente:
— Eu te amo muito, Poncho. Se um dia você se cansar daqui e quiser voltar a ser ator, não vou me importar. Que seja tudo como você quiser. Desde que eu possa estar a seu lado, é claro.
Ouvindo aquelas palavras, Poncho lembrou-se dos elogios da crítica que recebera pelo filme Os Pioneiros. E lembrou-se também da pessoa que era quando se casara com Anahi por causa do visto de permanência. As mudanças dentro de sua alma haviam sido muito maiores do que ela sequer podia suspeitar. Ele era outro homem agora. Um homem muito melhor. Um homem digno. De caráter.
Não. Ele não queria mais voltar a ser ator. Não precisava da arte de representar para ser feliz como acontecera no passado. Não precisava representar para mostrar suas emoções.
Seu lugar era ali, naquela casa em que Anahi e ele haviam transformado num simpático e pitoresco hotel, que vivia lotado o ano inteiro. Ali o ar era puro e o céu cheio de estrelas parecia estar ao alcance das mãos.
Abraçou sua mulher com força, beijou seus cabelos, observou Boris bocejar, como se estivesse muito satisfeito com a vida.
E disse:
— A troco de que eu iria querer voltar a ser um ator famoso, quando posso ser apenas um homem comum e ter o paraíso em meus braços?
Anahi sorriu.
Poncho jamais seria um homem comum.
Ele era seu protetor. Seu guardião.
O guardião de sua eterna felicidade.

obg por lerem essa fic e desculpe as demoras do capitulo espero q me acompanhem na minhas outras fic

Até a proxima