Fanfic: Sailor Universe Moon | Tema: Sailor Moon
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-Bom dia,... – ela passa correndo – Serena. – completa Rei.
-Para onde vai há essa hora com tanta pressa? – pergunta Ami.
-Meninas desculpem, mas eu já estou muito atrasada, depois eu explico. – diz Serena, ofegante.
-E aonde vai? – pergunta Mina, curiosa.
-Ao aeroporto. – responde recomeçando a correr. – Tchau meninas! Tenham um bom dia! – grita já na esquina.
-O que será que ela foi fazer no aeroporto tão cedo? – pergunta Mina.
- Não sei. Será que o Darién vai para os Estados Unidos de novo? – pergunta Lita.
-Não, suponho que não. Ele prometeu que nunca mais a deixaria sozinha. E mesmo assim, ela e a Rini ficaram na casa dele ontem. – explica Ami.
-Então vamos perguntar a eles! – exclama Rei.
-Sim, vamos! – exclama Mina com empolgação.
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O Japão, para mim, não tem nada de especial. Não passa de mais um país no mapa. Um país muito insignificante, por sinal. Eu me considerava a pessoa mais tosca do mundo, naquele momento. Quebrara uma regra. Estava em um avião em direção ao Japão. Com os olhos fechados, lembrava de meus dias no castelo. Meus relatórios monótonos (e enormes) que tinha que preencher, mas no final, adorava preenchê-los. Lembrava, também, de quando os reis da Rússia e da Alemanha vieram nos visitar e trouxeram seus times de futebol, além de todos os príncipes. 13 príncipes e 3 princesas russos e 12 príncipes e 2 princesas alemães. Eu me diverti à beça. O problema é que no dia seguinte eu estava com incontáveis calos nos pés de tanto andar de salto pelos jardins. Caminhei com cada um dos 36 jogadores, todos os 25 príncipes e mostrei o palácio inteiro (até as masmorras) para as cinco princesas tendo que traduzir o que eu falava para as duas línguas. Na hora em que meu pai disse: “-É hora de uma caminhada pela província.” Eu cai no chão e disse: “-Só se for de tênis, porque salto eu só ando se me pagarem por cada passo que eu der.” Todo mundo riu. Então, eu entendi. Todos falavam a minha língua e eu só tive que traduzir tudo por teste. Eu peguei meus saltos e saí correndo atrás dos meus irmãos, jogando-os neles. Todos riram bastante. As russas bolaram no chão de tanto rir e as alemãs se seguraram nos irmãos para não cair e bolar como as russas. Pelo menos, no final, acertei a cabeça de Thoren e o joelho de Jack. Então, valeu á pena os calos. Enquanto eu ria dessa lembrança, a aeromoça anuncia a nossa chegada ao Japão, mandando colocarmos os cintos de segurança e desligarmos os aparelhos eletrônicos para o pouso. Desliguei o mp3 e coloquei meu travesseiro sobre o rosto e recordei que no final daquele dia maravilhoso, meus irmãos foram fazer festa do pijama e com vinte minutos de filme, todos já haviam dormido. Meu pai estava no meio e ao seu lado havia um lugar vago. Desliguei a televisão e, silenciosamente, passei por cada um, beijando suas bochechas e cobrindo-os. Quando cheguei a meu pai, cochichei em seu ouvido “eu te amo” e me aconcheguei em seu lado. Nunca irei saber se eles realmente estavam dormindo ou não, o que sei é que nós acordamos com tanta dor no corpo que precisamos de três seções de massagem por dia durante duas semanas. Pelo menos papai passou um mês calmo e de bem com a vida. Enquanto lembrava do bom humor de meu pai naqueles dias, tirei o cinto de segurança, entreguei o travesseiro a Daphne e guardei o mp3 e os fones na bolsa. Thoren desceu logo para buscar nossas bagagens e Daphne retocou minha maquiagem o mais rápido e simples possível. Thoren estava a nossa espera na sala de desembarque. Seus cabelos castanhos estavam penteados para trás, realçando seus olhos verdes. Seu sobretudo cobria perfeitamente seu terno preto elegante. Daphne correu, graciosamente, em sua direção. Ela estava impecável. Seu vestido amarelo realçava o loiro de seu cabelo preso em “rabo de cavalo” e seus lábios rosados davam destaque a seus olhos cor de mel. Sua jaqueta marrom ia até a altura da cintura, enquanto seu vestido de renda ia até o joelho. Passei pelo casal que se beijava, intensamente, peguei a gaiola de Celeste, coloquei em meu carrinho de bagagem e comecei a andar lentamente. Eu estava simples demais, em relação ao castelo. Eu estava com um sobretudo preto que cobria meu vestido vermelho provocante que combinava com meu scarpin e meu laço que segurava alguns de meus cachos dourados (eu não andaria com meu cabelo liso e natural em qualquer lugar). Também usava uma boina verde-escura e óculos escuros (afinal, eram sete da manhã, eu não queria deixar explícito os meus olhos). Saindo da sala de desembarque, levantei a cabeça e vi minha prima. Ela era um bom tipo. E pela primeira vez na vida, reparei como ela era. Céus! Ela era M-U-I-T-O parecida comigo. Tinha cabelos loiros como o amanhecer, olhos azuis como safiras, pele branca como a neve e usava o mesmo uniforme que eu ganhara de presente. Ela correu em nossa direção e me abraçou. Ela começou a falar coisas que não entendi e tagarelou coisas que não ouvi. Estava empolgada coma nossa chegada. Dava para notar. Sorri, educadamente, e respondi a cada pergunta que me fez, além de rir de suas piadas. Até que eu os vi. Ou melhor, o vi. Um garoto alto, elegante, magro, cabelos negros como o manto da noite, olhos azuis como as águas do mar e pele branca e pálida, rosada, apenas nas bochechas. Ele vestia um smoking vermelho, com sapato social vermelho e uma rosa vermelha cor de sangue em sua lapela. Seu olhar era intenso e se dirigia em minha direção. Nossos olhos se encontraram e ele parou de andar. Seus olhos brilhavam como as estrelas, além de sua intensidade ter aumentado. Os dois garotos e a moça que o acompanhava também pararam. O primeiro tinha os olhos cor de violeta, (por incrível que pareça) cabelos castanhos e pele morena. Usava um smoking laranja-claro, com sapatos da mesma cor e um lírio na lapela. Ele era o mais alto. O segundo tinha olhos verdes, cabelos brancos, que parecia cinza bem claro e brilhante, pele pálida e era o mais baixo dos três, porém, mais alto que a moça. Usava um smoking azul claro, com sapatos da mesma cor e em sua lapela havia uma rosa branca. A moça era simplesmente deslumbrante. Ruiva de olhos vermelhos e brilhantes. Usava um vestido vermelho de mangas amarelas e uma sapatilha preta que tinha laços azuis. Sua pele era branca quase bege e seu sorriso, gentil. Olharam para ele e depois para onde ele estava olhando. Eu. Fiquei saber o que fazer. Os rapazes olharam para ele advertindo-o e a moça olhou para mim como se me conhecessem e entendesse. Serena correu em direção a eles e começou a falar e abraçar a moça. Então, Thoren cochichou no meu ouvido:
-As pessoas são mais bonitas e interessantes, quando conhecemos.
Olhei para ele, desviando o olhar do garoto pela primeira vez, e pensei: “Se ele pensa que estou apaixonada por esse garoto, está muito enganado!” Ele estava rindo da minha cara e Daphne também. Então, eu disse (alto o suficiente até mesmo para que o garoto ouvisse e percebesse o quanto eu era difícil):
-Já que você é engraçadinho o suficiente para me desrespeitar dessa maneira tão absurda, suponho que possa levar minhas coisas e Celeste. – falei com autoridade.
-Claro Alteza! – respondeu, rindo, em tom de deboche.
-Hum! – exclamei, pegando minha bolsa de mão, levantando o queixo e pisando o mais forte possível.
A saída, infelizmente, estava atrás deles. Então, passei por eles o mais adulta, importante e autoritária que consegui. Assim que sai de seu campo de visão corri para o banheiro mais próximo e me olhei no espelho.
Realmente, esse ano vai ser difícil.
*
-PRIMA?! – exclamaram as quatro.
-Isso mesmo. Ela é nossa prima. – responde Darien calmamente.
-Mas, elas parecem irmãs gêmeas! – se exalta Mina.
-É porque nessa época, as mães delas gostavam de fazer os mesmos penteados e comprar as mesmas roupas. Na aparência, sim, elas realmente se parecem bastante. Mas, nas atitudes, elas se diferenciam em muitas coisas. Apesar de a Serena ser mais velha que ela, Selleny é muito mais madura. – explica com paciência.
-A Serena é mais velha?! – se impressiona Rei.
-Por uma hora. – responde Rini.
-Espera. Elas nasceram no mesmo dia, mês, ano, hospital, aqui no Japão? – pergunta Ami.
-Isso. Elas nasceram no mesmo hospital porque não deu tempo uma ir para um e a outra para outro. A mãe de Selleny estava acompanhando o parto da irmã quando a própria bolsa estourou e as duas nasceram na mesma sala e com o mesmo médico. – explica Darien.
-Meu Deus... Como esse mundo é pequeno... – diz Lita, perplexa. Nesse exato momento a campainha toca e Serena entra.
-Darien! Rini! Meninas! – grita, abraçando-os.
-Cadê a Selleny? – pergunta Darien.
-Ah! Hoje ela vai ficar na casa da irmã. Amanhã ela vai lá para casa.
-Ela vai morar na sua casa Serena? – pergunta Mina.
-Isso! Ela veio cuidar de mim e da Rini.
-Por quê? – pergunta Rini.
-Mamãe, papai e meu irmão vão se mudar.
-O quê?! – perguntam.
-É que... – começa, sentando-se no sofá – Meu pai ganhou uma promoção para trabalhar em Londres por um ano. E se ele for bom o bastante vai ganhar outra, para passar mais um ano em Paris. Meu pai, disse Sim. Como minha prima vinha antes do início do ano letivo, eu decidi ficar. Minha mãe pediu para meu tio deixar sua filha mais velha vir junto. Ele deixou. Então ela me deixou ficar. Mas, a cada dois meses, ela passa um mês comigo e Rini.
-Quando eles vão? – pergunta Darien.
-Daqui a um mês. – responde olhando para os pés, triste.
-Serena... – começa Mina – Por que não nos contou? – pergunta.
-Se eu tivesse dito vocês teriam me impedido de ficar. – responde.
-Serena... – começa Ami.
-Não quero ouvir. – diz levantando-se – Se acham que vão me convencer a ficar longe de vocês por dois anos estão muito enganados! – protesta, chorando.
-Serena! – grita Rini, triste.
-Quer saber de uma coisa? Eu já vou. Rini, você vai jantar lá ou aqui? – pergunta Serena com a mão na maçaneta.
-Eu... Lá. – responde confusa.
-Ótimo. Darien vai deixá-la mais tarde. – afirma saindo e batendo a porta.
-Serena! Espera! Eu vou contigo! – grita Rini.
Infelizmente já era tarde. Ela tinha decido às escadas. Correndo... aos prantos. Ela estava realmente inconsolável.
*
Autor(a): emanuely
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
-Uah... – bocejei, enquanto coçava a cabeça. -Bom dia, alteza. – diz Celeste. -Bom dia, Celeste. – cumprimentei-a espreguiçando-me. Sorri para ela e esta retribui o gesto. Celeste é minha gata. Meu bebê. Nascida em leito universal, seus poderes são o que a mantém viva através dos séculos. E, s ...
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