Fanfic: O lobo [+16] | Tema: Suspense, romance, fantasia

Ela era boa, e foi tão fácil quanto as outras. Porque ela tinha que ter me traído? Era uma pena ter que desperdiça-la.

- Eu te amo tanto que te comeria, só para ter um pedaço de você em mim. Fale que me ama. " Eu falei tirando a amoldaça "

- Eu te amo. " Ela falou com a voz tremula, seus olhos não continha as lagrimas e seu coração ele a traia"

- Você é uma péssima mentirosa. " Eu segurei sua cabeça entre minhas mãos e a beijei forçadamente ela reagiu e mordeu meu lábio" - Porque me obriga a fazer isso. " Eu a soltei e levei minhas mãos a cabeça" - Por que me obriga a fazer isso ? " Eu gritei, ela se afastou e tentou correr inutilmente"

- Me desculpe, mas você o irritou. " Eu falei aparecendo em sua frente, não tinha mais como controla-lo, ele era poderoso demais, o seu rosto marcava medo a medida que em me aproximava e…"

Seus gritos me fizeram acordar. Como sempre senti minha cama ensopada de suor, eu odiava pesadelos especialmente os desse tipo, levei minha mão até o rosto e senti o odor, não podia ser. Passei minha mão pelo criado mudo até encontrar o abajur. E a minha suspeita havia se confirmado.

- Meus deus. " Falei em um suspiro, não era suor que ensopava minha cama, era sangue"
Ele tinha feito isso, ele tinha conseguido fazer com que eu matasse, novamente. Não podia ser real, eu gritei em fúria”

2 dias depois…

Eu não havia a matado, era isso que eu dizia a mim e aos policiais. Aquela noite eu refiz todos meus passos, as machas de sangue nos lenções o rastro de terra molhada pelo quarto, a janela aberta, alguém queria me incriminar, e estava conseguindo a policia não acreditava em mim. E ficar preso só pioraria a situação. Tinham me tirado da cela fazia pouco tempo, agora eu estava na sala de interrogatório novamente. O trinco girou e a porta abriu, uma mulher de aparentemente 25 anos entrou na sala, seu cabelo castanho estava preso em um coque, sua roupa era uma blusa roxa até os pulsos com um pequeno decote usava uma calça preta, sua sandália deveria ser de salto pelo barulho que fazia a medida que ela caminhava, ela puxou a cadeira e se sentou elegantemente colocando uma pasta amarela em cima da mesa.

- Você é Andrik Castle? " Ela perguntou sua voz era suave mais possui um tom de intimidação"

- Sim. " Eu respondi, se minhas mãos não tivessem acorrentadas eu a cumprimentaria, seu cheiro era uma mistura de baunilha e café, ela não era daqui"

- Meu nome é Catarina Von`Shuirte, vou lhe fazer algumas perguntas e aconselho que as responda veridicamente, não desperdice meu tempo e muito menos do governo, senhor Castle. " Ela falava seriamente"

- Que interesse o governo teria em meu caso ? " Eu perguntei, não era todo dia que Limesota recebia a visita de uma agente federal"

- A peculiaridade do seu caso é bem chamativa. " Ela respondeu abrindo a pasta"

- Eu não a matei. " Eu falei assim que ela tirou da pasta algumas fotos da cena do crime, o estacionamento do Clix e Max o bar menos respeitável da cidade "

- Não estou dizendo que a matou. Na verdade não lhe perguntei nada, ainda. " Ela voltou o olhar para as fotografias"

- Você a conhecia ? " Ela me perguntou, eu olhei novamente as fotos. Uma mulher de 24 anos o cabelo era ruivo, seu olhar parecia petrificado e assustado, seus braços e pernas possuíam cortes equivalentes a garras, eu sabia quem ela era e não era a garota do meu sonho"

- A vi algumas vezes, ela era garçonete no Clix e Max se não me engano seu nome é Glenda ou algo parecido. " Eu respondi me lembrando de tê-la visto algumas vezes"

- Uma testemunha o viu saindo do bar sozinho. Que horas chegou em casa ? " Ela perguntou recolhendo as imagens, eu segurei rapidamente uma fotografia, ela mostrava algo entre as arvores, algo que somente eu saberia identificar, aqueles dois pontos brilhantes entre arvores, os olhos de um lobo"

- Me desculpe, as nove e meia ou talvez dez não me lembro com precisão. " Eu falei depois que devolvi a fotografia"

- A hora da morte foi constatada as onze horas você possui algum álibi ? " Ela perguntou me encarando, seu rosto transmitia expressões de neutralidade mais no fundo do seu olhar eu via integridade"

- Eu moro sozinho. Acredita que sou inocente? " A sua expressão mudou ligeiramente para algo mais critico"

- Eu não sou sua advogada, mais acredito que sou melhor que qualquer um nessa cidade de caipiras, sem ofensas. " Ela abriu novamente a pasta e retirou um documento e de um membro do corpo de Glenda"

- Não me ofendeu. Limesota pode ser bem tradicionalista " Eu respondi pelo seu comentário anterior"

- A arma do crime não foi encontrada, gosta de facas senhor Castle ? " Ela falou se referindo as marcas de arranhões no corpo, eu sabia pelo que aquelas marcas tinham sido feitas e não era por nenhuma faca"

- Não. " Eu respondi, ela pegou a imagem de uma faca"

- A Buck 119 Special, se virar a sua lamina dessa maneira" Ela inverteu a imagem" Teríamos o angulo de uma garra, essa a teoria do legista local isso ou um ataque de lobo. " Eu sorri"

- Não existem lobos em Limesota, não mais. " Eu falei me lembrando de coisas que eram melhores permanecerem esquecidas"