Fanfic: O lobo [+16] | Tema: Suspense, romance, fantasia

- Maya, você não deveria ter voltado. “Mike falou limpando a lamina na calça jeans”

- Também estou feliz em vê-lo. “Eu falei fazendo o mesmo”

- Quem é ele? É um Verture?“Mike me perguntou olhando para o homem inconsciente perto de meus pés”

- Não sei e não, não é um Verture mas também não é humano, não completamente. Não consegui ler seus pensamentos e sabe que isso só acontece...

- Com seres sobrenaturais. “Ele complementou”

- O rosto dele mudou, a cor dos olhos as unhas cresceram e a força, ele mandou um Verture para o outro lada da rua. “Eu falei apanhando minha faca do chão”

- Só pode ser um lincantropo mas, pensei que andassem em matilhas, longe dos grandes centros. “Mike falou vasculhando os bolsos do cara”

- Então ele deve ser um lobo solitário. “Eu falei cruzando os braços”

- David Linoes. “Ele falou depois de pegar a identidade do bolso do casaco do cara”

- Ele disse algo antes dos Verture aparecerem, ele sabia que eu era diferente e parecia querer me ajudar, sabia que eu estava fugindo. “Eu falei olhando para o cara inconsciente”

- Então o que quer fazer com ele? “Mike falou olhando ao redor”

- Não podemos o deixar aqui, os Verture vão voltar, e fui eu que o apaguei. Vamos levar ele com a gente, só ate ele acordar e descobrirmos o que ele sabe. “Eu falei”

- E se ele for um espião? “Ele falou suspirando”

- Eu não sei.

- Então descubra. “Ele falou me entregando a identidade, tirei a luva de minha mão esquerda e toquei o documento, instantaneamente meus pensamentos foram invadidos com imagens, imagens sobre tudo que tinha acontecido com aquele documento e com seu portador até o presente momento”

- É falsa. O nome dele é Andrik Castle e ele parece estar fugindo de alguém, uma mulher. Isso para mim é o bastante, devem ser os Verture. “Eu falei”

- Vamos colocar ele no carro, algemado. Não quero gracinhas. Temos que sair daqui o mais rápido possível se eu te encontrei é só uma questão de tempo até mandarem mais.

Doze minutos atrás...

A pancada me fez ficar zonza por alguns segundos, mais Vertures apareceram no beco. E o mais inacreditável o cara da lanchonete estava lutando com eles, o que era impossível nenhum humano conseguiria tal feito. Os Vertures não eram humanos, eles tinham a assombrosa capacidade de serem quase indestrutíveis a não ser por uma coisa, um lamina de prata benzida e forjada em terra santa. Mesmo assim ele consegui mandar um Verture para o outro lado da rua e então vi seu rosto, seus olhos haviam mudado para um amarelo brilhante e seus dentes pareciam ter crescido, minhas conclusões foram interrompidas quando um Verture tentou me agarrar.

- Você sabe que não tem escolha. “Ele falou me pondo de pé segurando minhas mãos para trás, o chutei e sai de seu aperto peguei minha lamina do bolso de meu casaco”

- Eu não vou voltar. Nunca. “Falei em fúria e parti para o ataque, o feri no braço e então ele passou a bloquear quase todos meus golpes até que cravei minha adaga em seu peito, seus olhos piscaram e depois o corpo se transformou em pó.”

- Cara da lanchonete. “Chamei sua atenção e então ele foi atingido por um soco no rosto que o fez cair de joelhos,rapidamente corri até ele, tirei minha luva e encostei em seu ombro o fazendo apagar”

- Deixem ele em paz é a mim que vocês querem. “Eu falei recolocando a luva, os dois Verture não perderam tempo e vinheram a meu encontro até que um foi atingido por uma lamina que o atravessou e virou pó, a figura que tinha surgido atrás dele logo se revelou”

- Mike. “Eu falei em um sorriso apunhalando o ultimo Verture de pé”