Pov Alfonso

 

 

Ao sair do campus vi que na porta estava Maite conversando com sua amiga, creio eu. Fiquei a observando, não sabia se ia até ela ou não.

Então fiquei ali parado que nem um panaca, esperando o momento certo de ir até lá e falar com ela. Ela não havia me visto, conversava com a amiga distraidamente, tinha vezes que ela sorria e punha a mostra aqueles lindos dentes.

Ela também mexia em seus lindos cachos cor de negros, seus olhos também da mesma cor brilhavam de alegria. Teve um momento que a menina que a acompanhava saiu de perto dela então eu criei coragem e fui até ela, com passos lerdos, pois ainda estava montando o que eu iria lhe dizer quando chegava até ela.

Ela estava virada de costas para mim, respirei fundo para finalmente abrir a minha boca.

- Mai? – a chamei. Ela se virou com agilidade no mesmo momento em que eu lhe chamei.

Seu rosto se iluminou e ela curvou seus lábios em um lindo sorriso.

- Poncho, pensei que já tinha ido embora. – disse ela.

- Ah, não na verdade acabei de sair da sala. – exclamei. – E você?

- Eu estou esperando que um taxi passe aqui. – ela respondeu sorrindo meigamente.

- Taxi? – indaguei. – Não, eu estou de carro, te dou carona. – ofereci.

Ela sorriu sem jeito. – Não precisa Poncho. – ela recusou.

- Claro que precisa, olha a hora, até passar um Taxi aqui vai estar mais tarde ainda e também mais perigoso. – insisti.

- É não posso negar que você tem razão nesse ponto. – ela concordou sorrindo amarelo.

- Vem, meu carro ta ali no estacionamento. – falei caminhando até o próprio.

Ela me seguiu até ele...

Abri a porta para que ela entrasse, ela sorriu para mim e entrou, em seguida entrei nele e coloquei minhas coisas no banco de trás. Funcionei o carro e seguimos caminho.

- Então onde mora? – perguntei sem fita-la, pois estava dirigindo.

Ela me indicou o endereço, não era muito longe de minha casa, na verdade era no bairro vizinho. Parei na porta de sua casa e abri a porta para ela.

- Muito bonita a sua casa! – apreciei, pois realmente era.

- Obrigada, por isso e pela carona. – ela disse sorrindo.

- Ah que nada. – sorri também.

Me encostei no carro e fiquei admirando-a, como ela era linda, simpática, tinha um ótimo papo.

Ela percebeu que eu não parava de encara-la e corou.

- Bom, já está tarde, eu já vou. – disse para aliviar o clima. – Até amanhã Mai. – dei-lhe um beijo em sua face. Ela não esperava esse gesto e corou ainda mais e eu abafei um riso.

- Até amanhã Poncho. – ela também se despediu.

Eu entrei em meu carro e o liguei, ela ficou acenando para mim e eu toquei a buzina e sai em disparada.

 

Enquanto dirigia não a tirava da cabeça, meu celular tocou parei o carro para atender. Era “Kuno”.

- Alô? – etendi.

- Cara onde você está? – ele perguntou.  – Eu e o Derrick estávamos te esperando aqui num lachinho.

- Cara, acabei de sair da facul, mas já vou ir pra ai, ok?

- ok, vem logo então – desligou.

Disquei o numero de casa, para avisar que ia sair com meus amigos.

- Oi, Mãe sou eu. – exclamei. – Liguei pra avisar que vou da faculdade direto pra um lachinho com meus amigos.

- Tudo bem então filho. – ela concordou.

- Beijo Mãe! – desliguei.

E segui para o tal lanchinho.

 

 

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