Fanfics Brasil - Capítulo Seis - Parte II O Príncipe dos Canalhas - Adaptada

Fanfic: O Príncipe dos Canalhas - Adaptada | Tema: Christopher & Dulce


Capítulo: Capítulo Seis - Parte II

338 visualizações Denunciar


Capítulo Seis - Parte II


Ucker não sabia o que fazer com o convite de Lady Wallingdon. Uma parte da sua mente recomendava que o queimasse. Outra parte sugeria que urinasse no envelope. Uma terceira o aconselhava a enfiá-lo pela goela daquela senhora. Ele acabou jogando o convite num baú que continha, além de lembranças de suas viagens, uma touca com aba maltratada e uma sombrinha delicada. Dali a seis meses, disse a si mesmo, iria olhar essas coisas e rir. E então as queimaria da mesma forma que, alguns anos antes, queimara as luvas que usava quando Susannah tocara sua mão pela primeira vez e um pedaço de pluma que caíra da touca dela, além do bilhete que o convidava para o fatídico jantar na casa do tio dela. No momento, tudo o que ele tinha que resolver era a melhor maneira de acertar as contas com a Srta. Saviñon e com os hipócritas sacrossantos que esperavam que ela executasse o milagre de colocar lorde Belzebu de joelhos. Ele sabia que fora por isso que Lady Wallingdon o convidara. A Paris respeitável adoraria vê-lo cair. O fato de que sua carrasca seria o arremedo de uma solteirona inglesa deixava a situação ainda mais deliciosa. Ucker tinha noção de que quase todas as cabeças ocas e hipócritas de Paris torciam pela sua derrocada – quanto mais humilhante, melhor – nas mãos dela. Queriam um espetáculo de moralidade, um Triunfo da Virtude ou outra bobagem do tipo. Ele poderia deixar que esperassem, permitir que prendessem o fôlego até morrerem asfixiados já que o palco continuaria vazio. Gostou de imaginar aquilo: centenas de almas morrendo por causa do suspense enquanto Belzebu se divertia no bar, rindo, bebendo champanhe e com meretrizes a seu dispor. Por outro lado, seria maravilhoso poder rir daquela gente, subir ao palco e lhes presentear com uma performance inesquecível. Também era uma imagem apelativa: uma hora de desordem infernal em um dos salões de baile mais elegantes e exclusivos do Faubourg St. Germain. E então, no clímax, ele tomaria a Srta. Dulce Saviñon em seus braços, mostraria o diabo dentro de si e desapareceria com ela em uma nuvem de fumaça. Logo ele afastou essa imagem por ser a antítese dos seus propósitos. A Srta. Saviñon devia ser ignorada, então ela e todos os outros compreenderiam que não havia qualquer encantamento sobre ele. Ele poderia reunir algumas mulheres aleatoriamente, arrastá-las para fora dali e enlouquecê-las de terror no cemitério.


Mas isso daria muito trabalho, e Paris não merecia tanto entretenimento. Melhor deixar que morressem decepcionados. E foi nessa dúvida que lorde Ucker permaneceu até a noite do baile. Dulce chegou ao baile frustrada e ressentida, e os eventos seguintes não conseguiram reverter isso. Gastara horas arrumando o cabelo, o vestido e os acessórios. Na festa, ficara mais de duas horas suportando uma infinidade de insinuações sutis das mulheres e algumas não tão sutis dos homens. Por volta das onze e meia Chris já havia perdido algumas centenas de libras no jogo, bebido até perder os sentidos e sido levado de volta para casa. Enquanto isso, Genevieve dançava pela segunda vez com o duque d’Abonville. A avó parecia em êxtase e não daria a Dulce nenhuma assistência na noite de hoje. O aristocrata francês conseguira causar uma boa impressão. Quando Genevieve ficava impressionada com um homem, não conseguia se concentrar em mais nada. Dulce costumava ser capaz de enxergar as fraquezas românticas da avó com um olhar distante e divertido. Agora ela entendia o que Genevieve sentia, e aquilo não era nada divertido. Não era divertido estar agitada, inquieta, solitária e entediada, pois já era quase meia-noite e aquele brutamontes desprezível nem se dera ao trabalho de aparecer. Não era divertido, também, saber que era melhor ele não ter comparecido – e querer que ele estivesse ali e odiar a si mesma por isso. Chegou até mesmo a recusar duas danças, numa esperança constrangedora de que Sua Majestade Satânica aquiesceria ao capricho de levá-la para o centro do salão. Agora, observando Genevieve e o charmoso nobre francês, Dulce ficou deprimida. Com Ucker, não seria assim Ele nunca a olharia com um sorriso terno como o de Abonville, e, se Dulce lhe dirigisse uma expressão tão encantada quanto a que estampava o rosto de Genevieve, Ucker riria da sua cara. Sufocando uma angústia irracional, Dulce acabou cedendo aos seus pretendentes mais insistentes. Concedeu uma das danças a Malcolm Goodridge e outra a lorde Sellowby. Enquanto ele assinava no último espaço em branco do leque de Dulce, que depois se transformaria num souvenir do evento, sua última noite em Paris, Sellowby disse, sotto voce:


– Estou vendo que não restou nenhuma dança para Ucker. Tem certeza de que ele não vai aparecer?


– O que você acha? – respondeu ela. – Sentiu o cheiro do enxofre ou percebeu uma nuvem de fumaça?


– Apostei 100 libras que ele vem – disse Sellowby. Ele puxou o relógio de bolso. – Precisamente às... Bem, logo, logo saberemos. – Dulce viu no relógio dele o ponteiro dos minutos encontrar sua contraparte mais curta no mesmo instante em que um relógio maior bateu ruidosamente as horas. Na décima badalada, as pessoas se viraram para a entrada do salão de baile, e o burburinho começou a arrefecer. Com a décima segunda badalada, o salão mergulhou num silêncio profundo como a própria morte. Com o coração aos pulos, Dulce se obrigou a olhar a entrada também. Era um pórtico em arco imenso, todo ornamentado. Não parecia ser grande o suficiente para a figura sombria e imponente que tinha chegado ali. Foi uma pausa longa, bem adequada à entrada dramática à meia-noite. E, fazendo jus à sua reputação de Príncipe das Trevas, Ucker trajava quase completamente um preto imaculado e discreto. Linho branco aparecia ao redor dos punhos e na gola, descendo para cobrir o peito, mas servia apenas para ampliar o efeito. Até mesmo a casaca era negra. Embora se encontrasse do outro lado do salão, Dulce não teve dúvidas de que o olhar sombrio que passava por sobre os convidados brilhava com desprezo, e a boca inclemente se curvava num sorriso sutil de deboche. A lembrança do que aquela boca depravada fizera com ela duas semanas antes levou uma onda de calor a percorrer o corpo de Dulce. Ela se abanou e tentou afastar aquilo da mente – junto com a desconfiança de que Sellowby a observava de soslaio. Ela disse a si mesma que não importava o que ele ou qualquer outra pessoa pensasse, com exceção de Ucker. O marquês fora ao baile e lá estava ela, portanto ele não poderia reclamar. Tudo o que Dulce precisava fazer era descobrir o jogo que ele estava disposto a jogar, e jogá-lo de acordo com as regras dele. Esperava apenas que as regras estivessem dentro de limites civilizados. Então, ele riria e seguiria o próprio caminho, e ela poderia voltar para casa, na Inglaterra, e ele não a perseguiria. Dulce daria continuidade à sua vida a partir do ponto em que a deixara e, em muito pouco tempo, esqueceria que lorde Ucker existia. Ou ela poderia se lembrar dele como o personagem de um sonho ruim ou um delírio causado pela febre, e respiraria aliviada pelo fato de tudo ter terminado. As coisas deveriam acontecer assim, disse Dulce a si mesma, ou seria arruinada para sempre. Não deixaria que sua vida fosse destruída por uma loucura temporária, mesmo que muito intensa. Ucker demorou exatamente nove segundos para avistar a Srta. Saviñon entre as pessoas. Ela estava com Sellowby e vários outros libertinos do outro lado do salão. Trajava um vestido azul e prateado que faiscava sob a luz, e parecia haver vários objetos reluzentes ao redor da cabeça. Ele imaginava que ela devia ter arrumado o cabelo em cachos ridículos outra vez. Mas o penteado, assim como as mangas exageradas e as toucas abarrotadas de adereços, estava na moda, e ele duvidava que algo poderia ser mais atroz do que as aves que se equilibravam sobre uma trança no alto da cabeça gorda de Lady Wallingdon. O rosto gordo de Lady Wallingdon se franzia numa expressão de cortesia rígida que indicava boas-vindas. Ucker foi até ela, curvou-se com um movimento extravagante, sorriu e disse estar encantado e honrado. Não deu a Lady Wallingdon qualquer motivo para se retirar e, quando pediu que ela o apresentasse aos convidados, Ucker sentiu uma onda maliciosa de prazer com a consternação que arregalou os olhos dela e roubou toda a cor daquela cara rechonchuda. Enquanto isso, a multidão que havia congelado à chegada de lorde Ucker voltava à vida. Trêmula, a anfitriã deu o sinal, e os músicos logo começaram a tocar. O salão de baile gradualmente retornou ao normal, com aquele monstro ao redor.


Da mesma forma, enquanto sua anfitriã o conduzia de um grupo de convidados a outro, Ucker notou a tensão no ar, sabia que todos esperavam que ele cometesse um ato ultrajante – e provavelmente apostaram sobre que tipo de ato seria. Ele queria, queria muito, atender àqueles desejos. Já fazia quase oito anos desde que entrara naquele mundo, e, embora todos se parecessem e se portassem como ele lembrava que a sociedade se parecia e se portava, Ucker se esquecera de como era sentir-se uma aberração. Lembrava-se da cortesia forçada, incapaz de disfarçar o medo e a repulsa nos olhos deles. Lembrava-se de como as mulheres ficavam pálidas quando ele se aproximava e da falsa exaltação dos homens. Mas Ucker havia esquecido quanto eles o fizeram se sentir sozinho e como a solidão o enfurecia. Havia esquecido como aquilo lhe retorcia as entranhas, dando-lhe vontade de gritar e quebrar coisas. Depois de meia hora o autocontrole já estava chegando ao limite e ele decidiu ir embora – assim que colocasse a responsável pelo seu tormento em seu devido lugar, de uma vez por todas. Quando a contradança terminou, Malcolm Goodridge conduziu a Srta. Saviñon de volta ao seu círculo de admiradores perto de um vaso com uma samambaia gigantesca. Ucker se afastou de Lady Wallingdon, virou-se e cruzou o salão em direção à samambaia. Continuou a marchar até que os homens que cercavam a Srta. Saviñon ou abriam caminho ou seriam pisoteados. Eles deram um passo para o lado, mas permaneceram por perto. Ucker lançou um olhar pesado a todos os que estavam ali.


– Vão embora – disse ele, discretamente. Eles foram.


O marquês examinou a Srta. Saviñon de cima a baixo. Dulce retribuiu o favor. Ignorando a sensação fervilhante que o olhar prateado dela desencadeou nele, Ucker deixou que sua atenção se concentrasse no corpete que ela usava, estudando desavergonhadamente a pele alva dos seios e dos ombros macios que ela exibia.


– Devem estar suspensos por arames – disse ele. – Caso contrário, a costureira descobriu como desafiar as leis da gravidade.


– Ele é forrado com hastes flexíveis para armação, como um espartilho – respondeu ela, calmamente. – É horrivelmente desconfortável, mas é o preço da moda, e eu não gostaria de desagradá-lo me vestindo como uma desmazelada.


– Ah, você sabia que eu viria – disse ele. – Porque você é irresistível.


– Espero não ser tão suicida a ponto de desejar ser irresistível para você. – Dulce se abanou com o leque. – O fato é que você e eu somos os protagonistas de um espetáculo aqui. Estou preparada para dar um fim nisso. Você colocou as línguas para trabalhar com aquela cena na cafeteria, mas é verdade que provoquei um pouco – acrescentou ela rapidamente, antes que ele pudesse retrucar. – Admito também que as fofocas poderiam ter se dissipado se eu não houvesse invadido a sua casa para aborrecê-lo. – Ela enrubesceu. – Quanto ao que houve depois, aparentemente ninguém viu, tornando aquele momento irrelevante em relação ao problema mais urgente. – Ucker percebeu que Dulce segurava o leque com força e o peito dela arfava com uma rapidez que indicava agitação. Ele sorriu.


– Você não agiu, naquele momento, como se a situação fosse irrelevante. Pelo contrário, você...


– Ucker, eu beijei você – disse ela, sem alterar a voz. – Não há razão para tornar isso um problema. Não foi a primeira vez que você foi beijado e não será a última.


– Por Deus, Srta. Saviñon, não está ameaçando fazer aquilo de novo, não é? – Ele arregalou os olhos, fingindo estar horrorizado. Ela soltou um suspiro.


– Eu sabia que seria demais esperar que você agisse de maneira razoável.


– Um homem “razoável”, segundo as mulheres, é um homem passível de ser controlado – argumentou ele. – Você tem razão, Srta. Saviñon. Seria esperar demais. Alguém está castigando um violino. Uma valsa, ou algo parecido, logo deve começar.


– Parece que sim – concordou ela, por entre os dentes.


– Então, vamos dançar.


– Não, não vamos – retrucou ela. – Eu havia guardado duas contradanças por que... Bem, não importa. Já tenho um parceiro para esta.


– Certamente. Eu. – Ela colocou o leque diante do rosto dele para exibir a caligrafia masculina em uma das hastes.


– Olhe com cuidado – pediu ela. – Está vendo “Belzebu” escrito em algum lugar?


– Não sou míope – respondeu ele, arrancando o leque dos dedos tensos de Dulce. – Não precisava aproximar tanto. Ah, sim, é este aqui? – Ele apontou para uma das hastes. – Rouvier?


– Sim – disse ela, olhando para além de Ucker. – Aí vem ele. – O marquês se virou. Um francês se aproximava cautelosamente, as feições pálidas. Ucker usou o leque para se abanar. O homem parou. Sorrindo, lorde Ucker quebrou a haste onde o nome “Rouvier” estava escrito. Rouvier foi embora. Ucker virou-se para a Srta. Saviñon e, ainda sorrindo, quebrou as hastes, uma por uma. Em seguida, jogou o leque destruído no vaso da samambaia. Ele estendeu a mão.


– Esta dança é minha, creio eu.


Foi uma demonstração primitiva, disse Dulce a si mesma. Na escala do desenvolvimento social, isso estava logo acima de acertar sua cabeça com um porrete e arrastá-la pelos cabelos. Apenas Ucker poderia fazer isso e se safar, assim como era o único capaz de espantar seus rivais simplesmente ordenando que saíssem dali, sem a menor sutileza ou constrangimento.


E apenas Dulce, apaixonada como estava, acharia que aquelas atitudes eram de um romantismo estonteante. Ela pegou a mão dele. Os dois usavam luvas. Mesmo assim, ela sentiu a emoção do contato tão intensa quanto um choque elétrico. A sensação percorreu seu corpo e transformou seus joelhos em geleia. Olhando para cima, a expressão assustada nos olhos de Ucker a fez questionar, enquanto o sorriso torto dele se desfazia, se ele sentira o mesmo. Em caso positivo, não lhe causou nenhuma hesitação, pois ele a agarrou pela cintura e, quando a música ganhou ritmo, girou-a consigo pelo salão. Com um suspiro, ela se segurou no ombro de Ucker. Em seguida o mundo girou para longe, saindo do foco, da existência, conforme ele a conduzia em uma valsa diferente de tudo o que ela já havia experimentado antes. Ucker não dançava do jeito modorrento dos ingleses, e sim com um estilo intenso e incrivelmente sensual que, ela imaginou, devia ser popular nas reuniões do submundo. Dulce imaginou também que ele devia dançar assim com suas prostitutas. Mas Ucker não mudaria seu modo de agir para agradar um bando de puritanos. Dançaria como bem quisesse, e ela, excitada, só conseguia se sentir feliz por ter sido a escolhida. Ele se movia com uma graça inerente: forte, poderoso e seguro de si. Dulce não precisava pensar, apenas se deixava conduzir pelo salão enquanto seu corpo ardia com a presença única dele: o ombro rijo sob sua mão... o corpo musculoso a poucos centímetros do dela... o aroma sedutor de fumaça e água-de-colônia e o cheiro de homem... a mão quente em sua cintura, aproximando-a gradualmente, de modo que as saias dela girassem e tocassem as pernas dele... e ainda mais perto, até um volteio mais rápido... sua coxa roçando na dele... Dulce ergueu o olhar, fitando aqueles olhos negros como carvão.


– Você nem está se esforçando para se livrar de mim – disse ele.


– Como se adiantasse – respondeu ela, engolindo um suspiro.


– Não quer nem tentar?


– Não. E para o inferno com isso. – Ucker observou o rosto dela por um longo momento. Em seguida, sua boca se curvou naquele sorriso zombeteiro.


– Entendi. Você acha que eu sou irresistível.


– Vou superar isso – disse ela. – Volto para a Inglaterra amanhã. – Ele a apertou com mais força, mas não falou nada.


A música estava quase acabando. Então ele apenas riria e iria embora, e ela poderia retornar à realidade... e a uma vida da qual ele não podia ou devia fazer parte. Caso contrário, ela não teri como viver em paz.


– Lamento por ter manchado a sua reputação – disse ela. – Mas não fui a única responsável por isso. Você podia ter me impedido. Não precisava ter vindo ao baile esta noite. Ainda assim, você só precisa rir e ir embora, e as pessoas saberão que eu não represento nada para você e que entenderam tudo errado. – Ele a girou em uma longa e derradeira curva enquanto a música terminava e segurou-a por mais tempo do que deveria. E, quando finalmente a soltou, não a libertou por completo, ainda segurando a mão dela.


– E o que aconteceria, Dul – começou ele, a voz ficando mais intensa –, se você descobrisse que as pessoas entenderam tudo certo? – A vibração latejante naquele barítono a fez erguer os olhos outra vez. Dulce desejou não ter feito isso, pois imaginou ter visto uma agitação nos profundos olhos negros de Ucker. Talvez fosse sua própria agitação refletida ali, pensou ela. Não poderia ser a dele, então não havia por que seu coração arder tanto pelo desejo de amenizá-la.


– Não é bem assim que funciona – respondeu ela, trêmula. – Você veio aqui apenas para zombar dessa gente. E de mim, especialmente. Você entrou no salão, atraiu as atenções e fez com que todos se curvassem à sua presença, querendo ou não. E também me forçou a dançar à sua maneira.


– Você pareceu gostar – disse ele.


– Não significa que eu goste de você. É melhor soltar a minha mão antes que todos comecem a pensar que você gosta de mim.


– Não me importo com o que eles pensam. Andiamo. –Segurando firmemente a mão dela, Ucker começou a andar, e Dulce não teve escolha a não ser acompanhá-lo – ou ser arrastada. Ucker a carregava até a porta do salão de baile. Dulce olhava freneticamente à sua volta, pensando se valeria a pena gritar por socorro, quando um baque ruidoso veio da sala de jogos. Em seguida, alguém gritou. Outras vozes e outros barulhos foram ouvidos pelo salão. Um instante depois, todas as pessoas que estavam no salão de baile acorreram na direção do ruído. Todos com exceção de Ucker, que acelerou o passo e continuou a caminhar rumo à entrada.


– Deve ser uma briga – disse ela, tentando libertar sua mão. – Uma revolução, pelo tamanho do barulho. Você vai perder toda a diversão, Ucker. – Ele riu e a puxou rumo à porta.




{#emotions_dlg.kiss}



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Demolidora| Fulaninha Qualquer

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Capítulo Sete - Parte I Ucker conhecia a casa. Ela pertencera ao marquês de Avory anterior e fora o cenário de mais de uma orgia embriagada. O lugar prometia se tornar uma das residências mais notórias de Paris quando o homem faleceu. Isso tinha acontecido havia cerca de dois anos, e a mobília e a decoração eram muito di ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 257



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • stellabarcelos Postado em 23/05/2016 - 15:12:52

    Volta a postar linda! Tô louca pra saber o final disso tudo

  • Anny Lemos Postado em 05/01/2016 - 09:54:32

    COLOQUE SEU BEBE PRA SER VONDY TBM -q

  • Anny Lemos Postado em 05/01/2016 - 09:50:29

    ISSO AÍ É VACILO! Abandonou? Poxa vida 11/2015 Mia?! :c

  • stellabarcelos Postado em 13/11/2015 - 12:40:03

    Oh continua! Uma pena você ficar tanto tempo sem postar mas eu vou estar aqui esperando!

  • stellabarcelos Postado em 05/11/2015 - 02:49:54

    Postaaaaaa

  • DaízaVon Postado em 28/10/2015 - 01:41:12

    Meu coração pulou quando vi que tinha um novo capítulo. Céus, eu me tornei tão dependente desta fanfic que alguns espinhos furaram minha alma todas as vezes que eu recarreguei a página kkkk não demore desta vez flor, estou anciosa para a vingança da Dul <3

  • vondyfforever Postado em 23/10/2015 - 15:12:19

    Você voltooooou uhuuuuul! Nao acredito que ele fes isso com a Dul! Postaaa maaaais *-*-**-*-*-*-*-

  • stellabarcelos Postado em 22/10/2015 - 22:34:38

    Demorou mas voltou . Por essa reação dele eu não esperava! Continuaaa

  • stellabarcelos Postado em 10/10/2015 - 10:04:43

    Voltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • stellabarcelos Postado em 12/09/2015 - 10:33:44

    Você precisa voltar a postar! Por favor! Já faz um mês! Estou muito curiosa pro resto da história!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais