Fanfic: O Príncipe dos Canalhas - Adaptada | Tema: Christopher & Dulce

Ei coisas cutes. Então, esse capítulo não é muito grande porque eu já tinha feito um enorme e o meu notebook simpleste disse "Tô cansado" e desligou. E olha que eu acabei de carrega-lo. Mas só para não deixa-los sem nada estou postando. Vou editar mais e quem sabe eu posto. Não vou dormir mesmo.

 Mesmo com o zunido e os estalidos do autômato, Dulce ouviu claramente a hesitação do marquês, como se fosse o trompete que marca o início da batalha. Em seguida, ele marchou. Passos ousados e arrogantes. Resolveu o que faria e avançava com a artilharia pesada. Ucker era artilharia pesada, pensou ela. Nada que Chris ou qualquer outra pessoa tivesse lhe dito poderia prepará-la o suficiente. Cabelos negros como carvão, olhos negros e ousados e um nariz enorme e avassalador, além da sensualidade taciturna daquela boca – apenas o rosto já indicava uma linhagem direta que remontava ao próprio Lúcifer, de acordo com Withers.

Já o corpo...

Chris contara que Ucker era um homem muito grande, então ela imaginou algo parecido com um gorila. Não estava preparada para um garanhão: grande e de proporções esplêndidas, vigorosamente musculoso, se o que suas calças justas delineavam indicassem a realidade. Ela não deveria olhar para lá, mesmo que fosse apenas por um instante, mas um físico como aquele exigia atenção e a atraía para... Todos os lugares. Depois daquele momento tão inapropriado para uma dama, Dulce precisou de toda a sua força de vontade para manter o olhar firme no rosto dele. Mesmo assim, ela só conseguiu realizar essa proeza porque receava perder o pouco que restava de sua razão... E fazer algo horrivelmente escandaloso.

– Muito bem, Srta. Saviñon – soou aquela voz profunda, de algum lugar acima do ombro direito de Dulce. – A senhorita atiçou minha curiosidade. Que diabos encontrou aí dentro que possa ser tão encantador? – A cabeça dele podia estar distante da dela, mas o restante daquele corpo rígido estava muito próximo. Ela sentiu o cheiro do charuto que ele fumara havia pouco. E uma sutil – e excessivamente cara – água-de-colônia masculina. O corpo dela foi tomado de novo pelo calor lento que sentira alguns momentos antes e do qual ainda não tinha se recuperado por completo. Ela precisaria ter uma longa conversa com Genevieve, disse a si mesma. Essas sensações não podiam ser o que Dulce suspeitava.

– O relógio – disse ela, serena. – Aquele com a imagem da mulher de vestido cor-de-rosa. – Ucker se aproximou e se curvou para observar o mostruário.

– Aquela que está sob a árvore? É esse relógio? – Ele colocou a mão encoberta por uma luva cara sobre o mostruário, e toda a saliva se evaporou da boca de Dulce. Mãos grandes e poderosas. Ela se deu conta de que aquela mão poderia erguê-la do chão sem dificuldades.

– Sim – disse ela, resistindo ao desejo de passar a língua pelos lábios secos.

– A senhorita quer examiná-lo mais de perto, tenho certeza. – Ucker estendeu a mão, pegou a chave que estava pendurada numa das vigas de sustentação da parede, foi até a parte de trás do mostruário, destrancou-o e pegou o relógio. Champtois não deixaria de perceber aquela audácia, mas não emitiu uma única sílaba. Dulce olhou para trás. Parecia que ele estava bastante envolvido num diálogo profundo com o irmão. “Parecia” era o termo adequado. Era quase impossível ter o que se entende como conversa, quando o interlocutor era Chris. Uma conversa profunda – e em francês – estava fora de questão.

– Talvez seja melhor eu lhe mostrar como essa coisa funciona. – disse o lorde, forçando-a a se concentrar nele outra vez.

Dulce reconheceu naquela voz grave o tom inocente que costuma preceder a típica ideia idiota que atravessa a mente de um homem ao pensar em um gracejo. Ela podia ter lhe explicado que, como não era nenhuma criança, sabia muito bem como o relógio funcionava. Mas o brilho naqueles olhos negros denunciava que Ucker estava se divertindo bastante, e ela não queria estragar isso. Pelo menos, não ainda.

Anny Sedução e Cá Delícia:  Melhores pessoas vocês *-* suas lindíssimas. Estou adorando ter vocês como leitoras e ler suas fics. Vocês tem Whatsapp? Se tiverem me mandem, por favor. Cara, dando altas risadas com os comentários. Continuem assim, alegrando o pobre coração da tia. Com amor, Tia Mia.