Fanfic:  Show De Vizinha | Tema: vondy / Adaptada

Era isso, eu vou pro México, ou pra clinica de drogas, pelo olhar da minha mãe era com certeza pra clinica de drogas.

- O que? – minha mãe se levantou e correu até mim e abraçou minha cabeça a apertando contra seu peito. – Não fale assim do meu bebê. – ouvi sua voz abafada e tentei me soltar, mais estava difícil até de respirar.

- Alexandra eu sinto, mais Christopher é um homem. – ouvi a voz de Dulce ao longe, ela estava me defende. Bem espero, por que ou ela disse que eu era um homem ou um monge. E ser um monge não parece muito legal.

- Alexandra, vai sufocá-lo. – ouvi a voz do meu pai e minha mãe me soltou, comecei a respirar com dificuldade e meu pai me deu um tapas nas costas.

- Calma ai. – resmunguei ainda com falta de ar.

- Você é muito fracote filho. – olhei feio pra ele.

- Depois que ela te esmagar com o abraço de urso, você venha me chamar de fracote. – ele riu e minha mãe lamuriou.

- Desculpe bebê.

- Mãe!

- Christopher acho melhor eu ir.

- Não. – minha mãe falou rapidamente e tanto eu como Dulce a olhamos surpresos. – Você veio jantar, fique. Eu só, não aceitei bem... É difícil ver meu menino se tornar homem. – Dulce sorriu e assentiu.

- Ok. Então o que temos para jantar? – minha mãe ficou animada e agarrou o braço de Dulce a puxando para a cozinha.

- Serio, o que você estava pensando ao casar com ela? – perguntei para meu pai, assim que elas sumiram de vista e ele riu.

- Hey, eu estava apaixonado. Ela parecia bem normal, até você nascer. – ele se defendeu e fiz uma careta.

- Espero que Dulce não fique assim. – resmunguei e ele riu.

- Vai ficar filho. – profetizou e bati na mesinha de centro.

- Para de me rogar praga homem. – resmunguei e ele riu.

Ficamos na sala vendo o canal de esportes. Bem, meu pai estava eu estava mais interessado no que estava acontecendo na cozinha. Não conseguia ouvir barulho nenhum vindo de lá, o que estava me deixando nervoso pra caralho.

De duas a uma, ou elas estavam trocando receitas de bolo, ou minha mãe havia matado Dulce e estava cortando ela em milhões de pedaçinhos e ia servi-la no jantar.

Sim eu via filmes de terror demais, e sim eu apostava na segunda opção.

Comecei a morder a ponta do dedo, meus olhos nunca saindo da porta da cozinha. Só esperando ouvir um grito de socorro de Dulce, para que eu corresse e a salvasse, ou fosse servido no jantar também.

- Christopher. – meu pai colocou a mão no meu ombro e quase pulei do sofá.

- O que?

- Quer ir dar uma olhada nas garotas.

- Eu?

- Elas estão muito quietas.

- Sim. O que será que estão fazendo? – me perguntei e ele sorriu.

- Provavelmente trocando receitas de bolos, ou Dulce jogou sua mãe no caldeirão. – comecei a gargalhar.

E eu achava que minha loucura vinha só de minha mãe. Me levantei e um pouco receoso caminhei para a cozinha. Parei em frente à porta e olhei para meu pai que me olhava em expectativa.

Suspirei e como quem não quer nada entrei na cozinha, Dulce graças a Deus estava vida e gostosa como sempre, minha mãe tava lá também, assim que elas me viram ficaram em silencio e sorri amarelo. Ainda fingindo que não havia nada demais na minha pequena entrada fui até o armário pegar um copo e segui para a geladeira.

Me servi de um copo de água e fiquei olhando pra elas enquanto bebia. Elas continuavam em silencio e terminei me sentindo desconfortável.

- O que?

- Nada. – minha mãe tinha uma cara de culpada e estreitei os olhos pra ela. Olhei para Dulce que tinha um pequeno sorriso no rosto, meu olhos se arregalaram.

- Mãe! Você prometeu queriam o álbum.

- O que?

- Sim, você andou mostrando pra Dulce.

- Mais se ela precisa saber como você era bebê.

- Não precisa não. Cadê o álbum, vou escondê-lo de você.

- Christopher, não tem problema.

- Você gostaria que sua mãe me mostrasse suas fotos de bebê. – ela riu corada, e bufei. – Esse jantar vai sair hoje ainda.

- Claro. Chame seu pai, Dulce e eu já colocamos a mesa.

Sai bufando para a sala e meu pai me esperava ansioso.

- E ai? Estavam se matando?

- Não, só me fazendo o de sempre.

- Que seria?

- Encontrar maneiras de me humilhar em publico. – meu pai riu e resmunguei. – O jantar está pronto.

Fomos para a mesa e o jantar passou normal. Conversamos, meus pais conheceram Dulce melhor. E minha mãe pareceu mais animada com nosso namoro, até trocou receitas de bolo com Dulce. O que foi muito e irônico no final de tudo.

Depois do jantar, sobremesa e café, eu levei Dulce para casa. Foi estranho sair com ela na rua, meu braço sobre seus ombros e seu corpo encostado no meu. Olhei para o pequeno caminho e suspirei.

- O que? – ela perguntou sorrindo e fiz um bico.

- Sinto falta das escapadas noturnas. – murmurei e Dulce riu.

- Sente falta dos tombos, dos machucados de chegar todo sujo de grama e terra...

- Hey eu disse que sinto falta. Não que era perfeito. Mais eu estava começando a pegar o jeito. – ela arqueou uma sobrancelha e bufei. – O que? Eu já subia na arvore sem cair ou ela cair em cima de mim.

- Quantas vezes?

- O que? – me fiz de sonso e ela sorriu.

- Quantas vezes?

- Uma. – amuei e ela sorriu.

- Tenho tanto pra te ensinar gatinho. – olhei pra ela corado e ela riu e me abraçou em frente a sua casa. – Mais não se preocupe, temos tempo. – ela piscou pra mim e me beijou.

[...]

Os dias estavam passando rapidamente. As coisas enfim estavam mais fáceis. Bem na medida do possível. Dulce era minha namorada oficialmente. O que me garantia ir a sua casa sem toda a coisa de missão impossível. O que fazia falta na verdade. Eu gostava do meu momento Vin Diesel.

As coisas em casa estavam bem. Ok melhores do que antes, os interrogatórios sobre drogas haviam parado. Dona Alexandra arranjou um novo jeito de me aporrinhar, com o tema gravidez na adolescência. Mesmo eu gritando varias vezes que eu não era uma adolescente e não iria engravidar.

Ela ainda vinha com o mesmo assunto. Que eu seria um péssimo pai viciado em drogas. Eu disse que havia parado não que ela havia esquecido do meu suposto vicio.

A escola se tornou meu lugar favorito. Lógico eu estava um grande conhecedor da guerra civil. Bem, mais precisamente da estante, onde eu prensava Dulce. Ela passou a me esperar sem calçinha. O que foi muito agradável e mais fácil na hora que importava.

Mais o melhor de tudo é que estava chegando o meu aniversario. Eu faria 18 anos e não era mais virgem. Sim antes de Dulce eu temia chagar aos 18 virgem, seria zuado eternamente por Poncho.

Sentei-me à mesa depois de ter meu momento com Dulce, e sentamos com ela em meu colo e todos esses pensamentos pipocando em minha mente. Ela trouxe o lanche que dividíamos todos os dias, e começamos a comer em silencio.

- O que passa nessa cabeçinha? – ela perguntou tentando arrumar o meu cabelo e sorri.

- Pensando. Farei 18 no sábado. – ela sorriu brilhantemente para mim.

- Oh, meu gatinho está crescendo. Quer que eu te chame de tigrão? – senti uma onda de arrepio e neguei.

- Gatinho está ótimo. – ela riu com certeza lembrando por que eu era tão contra o apelido. Aquela noite tenebrosa ainda rondava minha mente. Pais ativos era tenso, mais ouvir era pior.

- Então gatinho, quais os planos?

- Eu não sei. Minha mãe vai querer fazer algo. Com certeza Poncho e Christian também.

- Eu também. – ela falou animada e sorri.

- Com você será o melhor de todos. – ela riu e mordeu os lábios.

- O que seus pais fazem?

- Um bolo em casa. Chamam meus amigos, minha mãe obriga Poncho e Christian a colocarem chapeuzinho e soprar língua de sogra. – Dulce gargalhou e suspirei, ela me obrigava também, mais preferi não comentar. – No ultimo ela contratou um palhaço. – resmunguei e Dulce riu mais alto. Esperei ela se acalmar e seus braços me envolveram.

- E seus amigos?

- Poncho garantiu que se eu ainda fosse virgem, me levaria a um puteiro.

- O que?

- Palavras dele. "Christopher ou você perde a virgindade ou te levo a um puteiro." – falei imitando a voz de Poncho e Dulce riu.

- Mais você não é mais virgem, e agora?

- Não sei. Não falamos disso na verdade. Desde que você entrou em minha vida eu não pensei mais no assunto. – ela sorriu e roçou seus lábios nos meus.

- Que bom. Vou planejar algo especial para nos.

- Isso envolve poucas roupas? – movi as sobrancelhas e ela riu.

- Talvez no final da noite, não tenha mais roupa nenhuma. – ela piscou e sorri animado com a idéia.

Ouvimos o sinal bater e me levantei a beijando de leve. Nos despedimos e corri para minha sala. Entrei e fui até a mesa que dividia com Poncho e sentei.

- Planos para o fim de semana? – perguntou bem humorado e ri.

- Bem sim, minha mãe pediu você e Christian passarem em casa.

- Para?

- Meu aniversario. – os olhos dele brilharam e temi.

- Seus 18?

- Sim.

- Temos que comemorar.

- Como? – ele abriu a boca, mais a fechou rapidamente, ele parecia pensativo e temi o que aquela mente perturbada estava planejando. – Poncho? – o chamei e quando ele me olhou vi o brilho perverso.

- Vamos precisar das identidades falsas.