Fanfic:  Show De Vizinha | Tema: vondy / Adaptada

Saímos do meu quarto e minha mãe olhava desconfiada para nos. Minha cara devia estar muito vermelha no momento, olhei para Dulce que sorria e abraçou meu braço.

- Olá Alexandra.

- Dulce. Christopher o que estavam fazendo lá dentro? – abri a boca e fechei novamente. O que dizer? "Estava fode/ndo a minha namorada e possivelmente noiva, isso se ela me aceitar, o que eu acho um pouco difícil."

- Nada.

- Só estávamos namorando, Alexandra. – Dulce falou e minha mãe olhou desconfiada para ela.

- E por que estavam gemendo?

- Eu bati a perna na cama. – dei meu melhor sorriso e ela franziu as sobrancelhas.

- Como?

- Estava distraído.

- Falta de atenção pode ser drogas. – tampei o rosto com as mãos. Já ia começar.

- Mãe por que me chamou? – falei tentando mudar de assunto e ela sorriu.

- Hora do jantar. Não ouvi você chegar.

- Você estava com o pai na cozinha. – ela ficou vermelha e fiz uma careta. Não queria saber por que.

- Oh... Bem...

- Não. Não quero saber de nada. Vamos jantar. – agarrei a mão de Dulce e descemos para o andar de baixo.

[...]

- Você o que?

- Fala baixo Poncho.

- Desculpa. Você tem certeza? – ele perguntou enquanto estávamos no refeitório, ainda faltava alguns minutos para a aula, e Dulce tinha que assinar o livro de presença, foi o momento perfeito para falar com Poncho.

- Sim, e ai vai me ajudar?

- Ajudo. Mais você quer mesmo se amarrar? Sabe você é jovem, ainda tem muito peixe no mar.

- O que?

- Desculpa meu pai me obrigou a assistir o canal de pesca.

- Ok, mais eu tenho certeza, não quero ninguém alem dela.

- Mais acha que ela vai aceitar.

- E por que não? – eu também achava que ela não ia mais preferia guardar minha insegurança pra mim mesmo.

- Bem, você é um adolescente, você não tem emprego, e você é louco. A claro quem quer sua mãe como sogra.

- Valeu Poncho, é bom saber que eu posso contar com seu apoio. – ele riu e fez cara de serio.

- Desculpa cara. Você está certo, eu sou seu amigo, devo te aconselhar, e te guiar. Mesmo que você faça uma loucura ou não tenha a mínima chance, eu estou do seu lado.

- Nossa obrigada.

- É pra isso que serve os amigos. – rolei os olhos e vi Christian se aproximando.

- Hei pessoal, qual as novidades?

- Nos vamos ajudar o Christopher a pedir a Dulce em casamento. – Christian olhou atônito para Poncho e depois para mim, ambos sorrimos e ele deu de ombros.

- Por mim tudo bem. O que vocês têm em mente?

- Eu quero algo romântico.

- Romântico? – Poncho fez uma careta e rolei os olhos.

- Claro, o que você quer que eu peça ela em casamento em um cinema pornô? – ele sorriu e tampei o rosto com as mãos. Pedi ajuda a pessoa errada. Será que é muito tarde pra falar com meu pai?

- Christopher? – Poncho chacoalhou meu ombro e olhei pra ele.

- Fala.

- Foi mal. Então você já tem um anel?

- Isso eu tenho.

- Aonde arrumou um anel?

- Eu tenho de herança da minha avó materna. Na verdade é com o dinheiro que ela me deixou que eu vou pra faculdade.

- Ah então você num é um pé rapado.

- Poncho!

- O que? Vamos ser honesto, eu não estava dando muita força pra esse casamento, mais já que você num é nenhum come dorme.

- Não sei por que vim pedir a sua ajuda.

- Não seja tão sensível Christopher. Vamos eu já tive uma grande idéia.

- Eu tenho medo das suas grandes idéias. – olhei para Christian que parecia achar a situação muito divertida. – E você, nenhuma idéia?

- Bem, posso ter algumas. Mais vamos dar uma chance para o Poncho. – olhei para Poncho que sorriu largamente.

- É perfeito Christopher, você leva ela pra um jantar romântico, sabe faz todas aquelas merdas românticas.

- Que merdas? – ele rolou os olhos.

- Você sabe, puxar a cadeira, elogia ela. A Annie diz que é importante. – eu e Christian rimos.

- Ok continua.

- Ai você pede pro garçom colocar o anel no champanhe, e quando ela for tomar...

- Morre engasgada. – Christian interrompeu o Poncho e comecei a gargalhar.

- Eu quero ficar noivo Poncho e não viúvo. – ele cruzou os braços e olhou feio para Christian.

- Faz melhor então? – Christian abriu a boca, mais o sinal tocou e ele sorriu.

- Mais tarde.

- Ah não é justo, agora ele pode pensar em uma idéia melhor que a minha.

- Vamos pra aula Poncho.

O puxei para sala e tive que ouvi-lo resmungar o caminho todo e durante toda a aula. O ignorei a maior parte do tempo, ainda pensando em como faria o pedido perfeito. Tinha que ser especial.

E provar pra ela que eu não poderia viver sem ela. E que a melhor opção era casar comigo, e passar nossa lua de mel no México.

México é isso.

[...]

Assim que Dulce estacionou na frente de casa dei um beijo nela e me despedi correndo para dentro de casa. Ela não entendeu nada, mais prometi ir a sua casa mais tarde.

Entrei pela porta, e corri até o escritório do meu pai, não era um grande escritório, mais havia uma mesa com vários livros deles e algumas prateleiras lotadas de livros de estudos.

Atrás da mesa havia um quadro e o retirei deixando a mostra o cofre, o abri usando a combinação e peguei a caixinha de veludo, abri olhando o anel que pertenceu a minha avó e sorri ela dourado com uma pedra de Esmeralda, ela havia ganhado esse por que combinava com os seus olhos. Iria ser perfeito pra Dulce.

- Christopher? – ouvi a voz da minha mãe e me virei com o anel nas costas.

- Hey mãe. Parece um fantasma, nem vi você entrar. – ela me lançou um olhar desconfiado.

- O que está fazendo?

- Na – nada. Por quê? Por quê?

- Christopher você estava mexendo no cofre? – olhei de esguelha, para o cofre e o tampei com meu corpo.

- Não. Por que eu mexeria no cofre. – falei cruzando os braços e escondendo a caixinha. Nem que eu fosse louco eu contava a ela que iria propor a Dulce.

- Christopher Uckermann, o que o senhor está aprontando.

- Mãe para de ser desconfiada, eu não aprontei nada. – ela me deu mais um olhar e assentiu saindo da sala. Assim que ela foi comecei a fechar o cofre e colocar o quadro que o tampava...

- Arram. – me virei de repente e ela me olhava com um sorriso meio assustador.

- Ma – mãe...

- Eu sabia que esse dia chegaria. – os olhos dela brilhavam.

- Que dia? – perguntei desconfiado.

- Seu pai disse que eu estava paranóica, mais eu estava certa o tempo todo.

- Mãe eu não estou entendendo nada.

- Você está nos roubando pra comprar drogas.

- O que?

- Não minta, eu vi você fuçando no cofre. Não se preocupe filhinho, mamãe está aqui pra você.

- Mãe, eu não estava...

- Ainda bem que eu não cancelei a nossa visita a clinica.

- Não eu... – ela veio até mim e abraçou minha cabeça me prendendo contra seu peito, comecei a chacoalhar os braços para o ar em desespero, estava sufocando.

- Meu bebê, sei que vamos passar por uma fase difícil, mais se a Dulce te chutar, mamãe vai estar aqui.

- Alexandra largue o menino. – ouvi a voz do meu pai e ela me soltou, deixei a caixinha cai e respirei com dificuldade. Eu estava vermelho e meu coração disparado.

- Victor, finalmente aconteceu.

- O que?

- Christopher é um drogado.

- O que?

- Não sou não.

- É sim, eu vi Victor, ele estava roubando do cofre pra sustentar o seu vicio. – era realmente bizarro ela parecia feliz, rolei os olhos e olhei pro meu pai suplicando.

- Eu não estava pai.

- Então o que fazia no cofre? – olhei para meus pés.

- Vendo umas coisas.

- É isso que um drogado diria. – ela cochichou pro meu pai e rolei os olhos.

- EU to te ouvindo mãe.

- Não se preocupe meu amor. Mamãe vai cuidar de você.

Por que Deus? Me diga o que eu fiz pra merecer isso?

- Christopher?

- Pai podemos falar de homem pra homem? – ele me olhou atentamente e olhou para ela.

- Alexandra nos de licença.

- Mais, ele precisa de nos dois quando for assumir o seu vicio.

- EU não sou viciado. PQP!

- Olhe a boca Christopher. Alexandra saia, por favor.

- Ta bom. Mais se ele se revoltar quando você o confrontar me chame. – meu pai sorriu para ela e observamos ela sair um pouco amuada. Assim que ela sumiu ele sentou em uma cadeira perto da mesa e me olhou.

- E então...

- Shii. – coloquei o dedo na boca e fui até a porta, a abri de repente e minha mãe quase caiu.

- Christopher, que susto.

- Mãe? – ela corou e se endireitou.

- Eu só... eu só... hum, eu só estava limpando essa maçaneta, está imunda.

- Mãe?

- Não culpe uma mãe por querer ajudar. – ela resmungou e foi para a cozinha. Suspirei e fui para a cadeira ao lado do meu pai e peguei a caixinha que tinha deixado cair, ele olhou pra minha mão com curiosidade.

- O que está acontecendo Christopher?