Fanfic:  Show De Vizinha | Tema: vondy / Adaptada

- Oh Deus, você é louco. – ela riu me abraçando e sorri.

- Bem agora já é tarde, você já aceitou. – ela rolou os olhos.

- Você tem certeza, Christopher? Casar é um passo muito grande.

- Eu sou louco por você Dulce, acho que você não reparou na roupa de mariachi, serio só amando muito pra vesti isso. – ela arqueou uma sobrancelha.

- Serio? Isso vindo do cara que quer ir pro México e mudar o nome pra Ramirez? – dei de ombros.

- Bem, é um nome muito popular lá. – ela sorriu, e não me importei nem um momento dela estar rindo de mim, beijei suas bochechas.

- Então a lua de mel vai ser no México? – sorri animado e olhei para Christian que continuava nada satisfeito com a fantasia.

- Viu Christian, eu disse que ela entenderia a mensagem. – ele rolou os olhos.

- Christopher a gente se vestiu de mariachi e você cantou besame mucho. Óbvio que ela entendeu. – rolei os olhos e voltei a olhar pra Dulce.

- Ele não gostou muito da fantasia.

- Não, ta reclamando desde que saímos da loja.

- Já Poncho adorou. – Dulce olhava pra ele e segui seu olhar, ele ainda brincava com a sanfona e suspirei, meus amigos eram pior que eu.

De repente eu me lembrei que meus pais viram o pedido, soltei Dulce e segurei sua mão arrastando pra minha casa.

Entramos e a luz da sala estava acesa, fomos até lá e meu pai entregava um copo com água a minha mãe que estava largada no sofá.

- Oi família.

- OMG! – minha mãe pareceu desmaiar e rolei os olhos.

- Você viu pai? – ele RIU.

- Vi uma serenata, bem original. – sorri muito orgulhoso de mim mesmo. – Mais precisava mesmo da roupa ridícula. – meu sorriso morreu e olhei feio pra ele.

- Você é pior que o Christian, tem que criar um clima. – ele RIU e vi minha mãe abrindo um olho, acho que estava esperando alguém da atenção pra ela.

- Vamos Alexandra levante. – ela levantou de repente e olhou preocupada pra mim.

- Christopher, você vai pra clinica de drogas comigo amanhã.

- Mãe eu não sou drogado, caramba.

- Mais filho, você tem que estar drogado pra se vestir assim.

- Eu não to drogado, eu só quis criar um clima romântico pra Dulce. Vamos casar. – falei animado e sua cara preocupação ficou maior.

- Mais... Mais casar?

- O que? Quando você soube de nos achou que íamos casar.

- Sim, por que pensei que você a tinha engravidado. É por isso que vai casar? Você a engravidou? – ela me olhou desesperada.

- Vou casar por que eu amo ela.

- Tem certeza de que não e por que ela ta grávida?

- Mãe!

- Está bem, vamos respirar fundo. – ela saiu de perto do meu pai e veio até nos e abraçou Dulce. – Bem vinda a família querida.

- Obrigada Alexandra. – ela soltou Dulce e me abraçou. Quando se afastou ela sorria animada.

- Obrigada mãe.

- Não se preocupe bebe. Mamãe vai cuidar de tudo.

- Tudo o que?

- Os preparativos. Sabe reservar a igreja, contratar um bufe, alugar um salão... – ela enumerava nos dedos um a um e de repente seu rosto se iluminou. – E o mais importante, ambos tem que fazer os exames núpcias. – gemi internamente, sabia muito bem por que ela estava tão contente.

Aposto que ela já estava planejando quando visse o exame acusando drogas, me internando em um clinica. Mais ela iria ficar com a cara no chão ao ver que eu não usava nada.

Abracei minha mãe pelos ombros e beijei seus cabelos, iria deixá-la ser feliz um pouco. Quando meu pai praticamente a arrastou para o quarto, eu só peguei uma muda de roupa e desci pra ir dormir na casa de Dulce.

- Vamos pra casa, mi gatito delicioso?

- Já está entrando no clima em? – movi as sobrancelhas enquanto entravamos na casa dela e ela ficou de frente pra mim já tirando o robe de dormir que ela usava.

- Vamos a la cama, mi gatito. – ela piscou pra mim enquanto se despia e olhei pro céu.

Obrigada Deus.

Sai correndo atrás dela, Dulce subiu a escada e foi direto para o quarto, a segui apressado e comecei a tirar as roupas. Entrei no quarto só de cueca e o bigode, ela olhou pra mim eRIU.

- Gatinho você fica muito engraçado com esse bigode.

- Quer que eu tire? – ela negou e me chamou com o dedo.

- Vem gatinho, vem me fo/der. – gemi e tirei a cueca e ela mordeu os lábios, massageei meu p/au já duro e fui pra cima dela.

- Hmmm, meu Ramirez. – eu ri e mordi seu queixo.

- Minha Raimunda...

- Pode parar, vai dormir no sofá se me chamar assim de novo. – rolei os olhos.

- Ok, mais precisamos arrumar um nome pra você. – ela RIU.

- Depois Christopher. Te quiero dentro de mi, gatito... – gemi de olhos fechados.

- Você é um tesão falando espanhol. – ela RIU e me puxou para um beijo urgente.

Sua boca colou a minha e minhas mãos afoitas correram por seu corpo, sentindo os mamilos rijos e a entrada úmida, a toquei excitando seu corpo, separei nossos lábios e abaixei o rosto dando atenção aos seus seios, chupando e lambendo os mamilos.

- Oh Christopher, mi gatito. – ela gemia e rosnei, mordisquei o bico, alternando de um pra outro, levei a mão a sua fenda e deslizei dois dedos.

Ela gemeu arqueando o corpo contra o meu, pressionei seu clitóris, ouvindo ela gemer e sussurrar palavras sem sentido e sorri, meu p/au pulsava dolorosamente e afastei os dedos os lambendo e agarrei sua coxa a colocando em meu ombro e deslizei dentro dela.

- Christopher... – ela ofegou abrindo os olhos e sorri. Dulce puxou meu rosto de encontro a sua boca, ela puxou meu lábio inferior entre os dentes e gemi, desci a mão entre nossos corpos e pressionei seu clitóris.

Ela gritou e comecei a me mover com mais força e rapidez, meu p/au pulsando em seu calor apertado, ela me beijou com força, e gemi em sua boca, sua mão apertou minha bunda me puxando pra ir mais fundo.

Gritamos quando nossos corpos tremeram e o orgasmo nos inundou. Ela me abraçou apertado, respirando com dificuldade e sorri dando beijos em seu rosto.

- Eu te amo Dulce.

- Também te amo mi gatito. – gemi e a apertei entre meus braços, virei nossos corpos e ela deitou em cima de mim.

- Eu vou fazer você muito feliz Dulce. – ela sorriu sonolenta e bocejou.

- Eu sei gatinho, por isso eu te amo.

Beijei seus cabelos e fechei os olhos, sonhando com a nossa lua de mel.

[...]

Gemi internamente quando entrei em casa depois da escola, minha mãe estava rodeada de revistas de casamento.

- Christopher, que bom que chegou, cadê Dulce?

- Foi tomar um banho. O que você está fazendo?

- Vendo as coisas do casamento, sabe vestidos e bufe, precisamos apressar as coisas.

- Mãe não é Dulce quem deve ver isso.

- Claro, mais eu vou ajudá-la.

- Não sei se é uma boa idéia.

- Por quê?

- Por quê? Oras à senhora vai enlouquecê-la e ela vai fugir antes de casar comigo. – resmunguei e ela rolou os olhos.

- Não seja exagerado Christopher.

Gemi internamente de novo e fui para meu quarto, tomei um banho e comecei a ver as cartas de inscrições para a faculdade, estava escolhendo algumas, mais eu estava mais inclinado para Dartmouth, assim como os rapazes. Será que Dulce gostaria?

Esperava que sim, estava terminando de assinar as cartas quando ouvi gritarias no andar de baixo. Desci correndo e vi minha mãe jogando as revistas em cima de Dulce.

- Não importa, é o casamento do meu bebê...

- E meu também, eu sou a noiva...

- Mais meu bebê é mais importante...

- Você é louca... – corri até lá desesperado, eu ia ficar viúvo antes de casar.

- PAREM! – gritei e as duas me olharam, Dulce estava fazendo um biquinho e tinha os olhos úmidos, minha mãe também e eu não sabia o que fazer.

- O que aconteceu? – tentei apaziguar os ânimos.

- Ela é uma intrometida Christopher.

- Eu? Você não deixa eu escolher nada.

- E por que você deveria escolher alguma coisa?

- É o meu casamento.

- É o casamento do meu bebê também.

- Então devia ser ele a escolher as coisas, não você.

- Christopher tire essa mulher daqui.

- Não vai ter mais casamento. – ela resmungou e começou a sair.

- Não? Dulce por favor... – corri atrás dela que já saia da casa. – Espere. – ela me olhou triste.

- Christopher é o nosso casamento.

- Eu sei, eu vou falar com ela.

- Tem certeza?

- Tenho. Ainda vai ter casamento né? – ela suspirou e me abraçou pelos ombros.

- Vai, mais se ela começar a se meter e não aceitar nenhuma sugestão minha sem casamento.

- Ok, eu falo com ela. Vai pra casa relaxe que eu vou mais tarde te fazer uma massagem e a gente fala do casamento. – ela sorriu e me beijou.

- Desculpe gatinho, é só, eu quero mesmo me casar com você, e quero que seja perfeito.

- Vai ser. – ela me deu um beijo rápido e foi pra casa dela. Voltei para sala e minha mãe estava folheando

- Mãe? – ela me lançou um sorriso e bufei. – O que a senhora aprontou?

- Eu? Mas... mas...

- Não, nem fale nada, eu conheço você. – ela bufou.

- Ela não gostava de nenhuma das minhas idéias.

- Mãe, por favor, é o casamento dela, ela quem tem que gostar.

- Mais bebê...

- Nada de mais... – suspirei e me sentei. – Nos precisamos chegar a um acordo.

- Que tipo de acordo? – suspirei e olhei pela janela pra casa de Dulce. Eu devia realmente amar muito essa mulher.

- Eu vou pra clinica de drogas com a senhora um dia inteirinho. – ela ofegou.

- Mesmo?

- Mas...

- Mas? – os olhinhos dela até brilhavam.

- Dulce escolhe tudo e você não opina em nada.

- Oh.

- Vai aceitar?

- Eu posso aconselhar?

- Sim, mais só se ela pedir sua ajuda. E nada de ameaçá-la ou brigar com ela.

- Ok. – ela levantou saltitante e beijou minha testa.

- Aonde vai?

- Ligar para a clinica e marcar uma hora.

Dulce teria que me recompensar por isso.

Hmmm, ela podia recompensar falando espanhol de novo.