Fanfic:  Show De Vizinha | Tema: vondy / Adaptada

Pov. Dulce

Casamento!

Christopher havia me pedido em casamento, e eu estava tão louca por ele que não conseguia pensar na grandiosidade do que isso significava, bem não na hora.

Mais depois, depois foi diferente, eu realmente comecei a perceber que eu estava preste a cometer uma loucura, pelo amor de Deus, ele só tem 18 anos.

Não aproveitou a vida ainda e eu querendo que ele se cassasse comigo, tudo bem que não fui eu quem pedi, mas Christopher era impulsivo, agia no calor do momento, e o medo de ele se arrepender mais tarde me tomava, mais foi até a manhã de sábado que eu realmente percebi o que estava fazendo.

Eu havia passado a manhã toda olhando para o telefone, Victor se ofereceu para me levar ao altar e meu coração encheu de alegria, mais ao mesmo tempo de tristeza, meu pai nunca iria me ver casando, nem minha mãe...

Suspirei pegando o telefone e discando os números, minha mão tremia nervosamente e precisei discar mais de uma vez, já que eu errava toda hora, por causa do nervosismo, quando finalmente acertei e o telefone tocou, a voz familiar soou e engoli em seco.

- Quem é?

- Dulce.

- Oh...

- Oi mãe.

- O que você quer?

- Só... só saber como está?

- Bem, muito bem. – sua voz era seca e nada convidativa a mais conversa, então falei de uma vez.

- Que bom, então eu liguei, bem eu vou me casar.

- Hmmm, que bom pra você, vai destruir a vida de outra pessoa.

- Por favor...

- Não Dulce, você sabe que você estragou a minha.

- Sim, você isso deixou bem claro. – falei com amargura.

- Não se faça de vitima menina, a culpa de todas as minhas infelicidades é sua, fiquei presa nesse buraco por sua causa, seu pai morreu e continuei presa aqui por você.

- Ninguém te segura mais ai. – resmunguei com dor pelas suas palavras e ela riu sem humor.

- Sim, depois de você ter estragado a minha adolescência, aonde eu vou arrumar trabalho com a minha idade, e quando você deveria me sustentar você foge.

- Eu não agüentava mais...

- Claro que não, mas ainda bem que você foi, estou melhor sem você. Só sinto pelo infeliz que você está enganando pra se casar.

- Mãe, ele me ama...

- Claro, claro... pra que você ligou? Quer dinheiro?

- Não, eu só... Eu pensei...

- O que? Que eu seria uma mãe carinhosa e iria ao seu casamento? Acorda Dulce, nos nunca fomos uma família, e no momento que você saiu de casa, você morreu pra mim, agora vá destruir a vida desse infeliz e não ligue mais. – ela desligou e fechei os olhos sentindo meu peito apertar.

Ela sempre iria me culpar por ter engravidado e casado com Vicos. Sempre me culpando que a gravidez a atrapalhou terminar a faculdade, e quando Vicos morreu me culpou mais ainda por não ser uma filha boa suficiente para cuidar dela. Ela acabou com o dinheiro da aposentadoria de Vicos, mas sempre estava me culpando.

Bem uma hora não se agüenta mais, no dia que ela me bateu eu fugi, eu nunca mais olhei pra trás, bem até hoje, esfreguei o rosto e tentei afastar ela da minha mente.

Mas no momento em que Christopher chegou dizendo que iríamos para Dartmouth, eu percebi que eu iria ferrar com a vida dele, ele não estava casando comigo por que era o que ele mais queria, ele só fazia para não me perder, eu podia ver em seus olhos, em sua voz.

Ele tinha medo de eu o deixar enquanto ele estivesse longe, e confesso que tinha o mesmo medo, Christopher não se via com clareza, ele era tão lindo e sexy, mulheres iriam cair aos seus pés, bastava ele sorrir.

Mas não pude deixar nossos medos nos cegarem, eu queria casar com ele, mas nos iríamos esperar, eu o esperaria para sempre, me mudaria para perto dele. Nada importava só que ele fosse feliz.

Mas assim que ele saiu pela porta, Deus meu coração despedaçou, eu o amava e vê-lo desesperado e magoado quebrava meu coração, mais era o certo. Eu repetia a cada momento, assim que eu ouvi a porta batendo eu sai do quarto e vi o anel que ele me deu jogado no chão, chorei o colocando de volta no meu dedo.

Não sei quanto tempo fiquei sentada olhando o anel que não era mais meu, mas que não conseguia tirar do dedo, não novamente, quando a minha porta se escancarou e Alexandra entrou furiosa.

Eu nunca tinha visto uma mãe proteger o filho como Alexandra fez, apesar das loucuras, ela realmente amava Christopher, e não se importou nem um pouco em vir tirar satisfação comigo.

- Espero que você esteja drogada, para ter chutado o meu bebê. – eu funguei e olhei pra ela envergonhada.

- É o melhor Alexandra, você realmente quer seu filho de 18 anos casado com uma mulher quase dez anos mais velha que ele.

- Claro que não, mas ele quer, e você não vai magoá-lo.

- Eu não queria, mas é o certo. Não podemos nos casar, não agora pelo menos. – ela suspirou e sentou ao meu lado no chão, ficamos em silêncios uns minutinhos e quando ela me encarou estava triste.

- Eu sei que você me acha doida, mas eu amo meu filho, e se ele acha que casar é o certo, bem...

- Não, ele só quer casar por que acha que quando for pra faculdade vai me perder. Não posso deixá-lo fazer isso, Christopher é tão...

- Impulsivo.

- É, eu amo ele Alexandra, de verdade, mas não é certo nos casarmos agora, quando ele acabar a faculdade, se ele ainda me quiser, eu casaria na hora, mas não quando ele só faz isso por medo.

- Eu entendo Dulce, acho que você está certa. Mas Christopher está sofrendo com sua rejeição.

- Oh, mas eu não terminei, quer dizer, só não quero casar agora.

- Bem, ele acha que você terminou, ele parecia desolado. – suspirei cobrindo o rosto com as mãos e senti os braços de Alexandra a minha volta, chorei em seu ombro por algum tempo. Quando me recuperei, sorri e me afastei dela envergonhada.

- Desculpe.

- Não se importe querida, é bom chorar.

- Obrigada Alexandra. – ela assentiu e se levantou.

- Eu tenho que ir, Vic e eu vamos jantar fora e esticar a noite. – ela piscou pra mim e sorri.

Assim que ela saiu tentei me organizar, eu não iria casar com Christopher, bem pelo menos não agora, mais eu pretendia ficar com meu gatinho.

Tomei um banho e em seguida fui procurar na internet casas e possíveis trabalhos perto de Dartmouth.

Assim que anoiteceu eu fui até sua casa, lembrando das loucuras que meu gatinho já fez, me vesti toda de preto e fui na surdina até sua casa, cheguei até sua janela sem nenhum arranhão, não entendia como Christopher conseguia se machucar tanto.

Quando nos vimos eu só conseguia pensar em como eu viveria sem ele, Christopher achava mesmo que ele iria se livrar de mim, não precisava casar comigo para isso, eu estaria sempre com ele.

Pov. Christopher

PQP!

Nem acreditava que ela estava dormindo nos meus braços.

Mais cedo eu tive medo, na verdade estava desesperado achando que ela não me queria mais, mas agora iríamos juntos para Dartmouth, ela seria minha vizinha gostosa lá também.

Eu preferia esposa, ou colega de quarto, mais talvez tivesse que me contentar com uma vizinha. Sorri e beijei seus cabelos adormecendo em seguida.

Abri os olhos na manhã seguinte sentindo o sol entrar pela janela, me movi na cama voltando a fechar os olhos e sorri ao sentir o corpo ao lado do meu, a apertei em meus braços e beijei seu ombro.

- Te amo.

- Também te amo, gatinho. – ela falou baixinho e sorri.

- Ow que lindo. – abri os olhos de repente e olhei para porta onde minha mãe estava parada nos olhando, Dulce deu um grito e se cobriu, pois seus seios estavam descobertos.

- PQP! Mãe!

- O que? Eu só vim chamar você pra tomar café.

- Mas estou com Dulce.

- EU vi, vocês estavam tão lindinhos. – olhei para aquela mulher como se ela fosse louca o que ela era, e olhei para o céu pedindo paciência.

- Já desço mãe. Vou só tomar um banho.

- Ok, Venha também Dulce.

- Ok Alexandra. – olhei para Dulce que sorria e beijei sua testa.

- Desculpe.

- Tudo bem, então banho? – ela moveu as sobrancelhas e ri já me levantando e a pegando no colo, corri para o banheiro, andei na verdade, por que com a minha sorte eu cairia.

Ao chegarmos coloquei Dulce sobre a pia e fui ligar o chuveiro, quando voltei ela estava com as pernas abertas e um sorriso safado no rosto.

- PQP! – gemi e ela riu e acariciou entre as pernas.

- Vem cá gatinho. – fui apressadamente e abracei seu corpo beijando sua boca com urgência, ela gemeu contra meus lábios se esfregando em mim, meu p/au já estava duro e o encaixei entre suas pernas me esfregando nela.

- Hummm, que delicia. – ela sussurrou em meu ouvido e começou a mordiscar minha orelha. Gemi baixo e a tirei da pia sentindo meu p/au deslizar para dentro da sua boc/eta molhada, ela ofegou cruzando as pernas com força a minha volta e gemendo quando estava todo dentro dela.

- Oh Deus...

- Porra... – ofeguei e a prensei contra a parede mais próxima começando a meter dentro dela.

Ela gritou agarrando meus cabelos, sua boca voltou para minha, nossas línguas tentando tomar lugar na boca um do outro, enquanto meu p/au entrava e sai com força de dentro dela.

Nos separamos ofegantes e arfantes, seu corpo se contorcendo contra o meu a cada investida do meu p/au, ela gemeu alto e arqueou o corpo contra o meu, sentia sua boc/eta esmagando meu p/au que já entrava com dificuldade, grunhi goz/ando a inundando com meu go/zo e enterrei o rosto em seu pescoço.

- Eu te amo gatinho. – ela sussurrou depois de alguns segundo e ri ofegante.

- Também te amo Dulce. – quando me afastei e olhei em seus olhos ela sorriu e afastou uma mecha que caia em mina testa e beijou meu rosto.

- Então, melhor a gente começar a ver casas perto de Dartmouth. Afinal sexo no banheiro é um dos melhores motivos pra morar junto.