Fanfic:  Show De Vizinha | Tema: vondy / Adaptada

O sol bateu em minhas pálpebras e sorri olhando para o céu azul, ao meu lado Tayler Üller não éramos amigos, mas ele vinha depois de Uckermann, então ele estava ao meu lado enquanto esperávamos o diretor chamar nossos nomes.

Meus olhos dispararam para a fileira de cadeiras que tinha em frente ao palco, sorri ao ver minha mãe chorando, meu pai a abraçando pelos ombros e sorrindo, Dulce estava lá também, tão linda e gostosa.

- Não acredito que você está pegando a bibliotecária. – Tayler riu e rolei os olhos. Assim que as aulas acabaram, eu havia agarrado Dulce na frente de todo mundo. Ela ficou um pouco brava, mas eu não me importei muito, ainda mais que a beijei na frente dos professores safados.

- Eu não to pegando ela, Dulce é minha noiva. – ele arregalou os olhos e sorri para Dulce que sorria acenando para mim.

- Cara você tem muita sorte, Srta. Savinon é gostosa.

- Hey.

- Desculpa. – bufei e a vi sorrir mais.

- Christopher Alexander Uckermann. – o diretor chamou e um pouco vermelho subi no palco, peguei o canudo e apertei a mão do diretor, minha mãe chorou muito alto, quase gritando e meu rosto ficou mais vermelho ainda e desci apressadamente.

Não demorou muito meus amigos se juntaram a mim, e esperamos o diretor gritar os parabéns e jogamos os chapéus pra cima. Assim que terminou os amigos se abraçaram, meus pais logo me alcançaram e minha mãe quase me sufocou com o seu abraço.

- Oh Deus, meu bebê. – ela chorava e suspirei, se ela já estava agindo assim, imagina o dia que eu fosse pra faculdade.

- Parabéns filho. – meu pai deu um leve aperto no meu ombro e sorri.

- Brigada pai.

- Oh meu menino, já é um homem.

- Chega mãe. – ela fungou e secou as lagrimas com um lençinho.

- Ok, estou calma. Oh meu Deus, Poncho vem aqui dar um abraço na tia Alexandra. – vi Poncho em pânico mais ela o agarrou antes que ele fugisse e o apertou entre os braços chorando, ele dava palmadinhas tímidas nas costas dela.

- Obrigada tia Alexandra.

- Nem acredito que estão tão grandes. – ela chorou novamente, Poncho olhou para todos os lados em pânico.

- CHRISTIAN. – ele gritou de repente e reparei em Christian tentando se esconder atrás de Maite. Maite rolou os olhos, afinal a menina era quase metade dele, ela o empurrou para frente e ele foi abraçado por minha mãe também.

- Oh estou tão feliz por vocês.

- Não precisa chorar tia Alexandra.

- Não posso evitar, vocês cresceram e vão viajar pelo mundo. Oh Deus, o mundo é tão perigoso, quem vai ajudá-los se vocês se envolverem com drogas?

- Mãe a gente não usa drogas.

- Mas podem acabar usando, eu não vou estar lá na faculdade para vigiá-los. – ela começou a chorar novamente esmagando Christian e Poncho em um abraço.

PQP! A mulher era forte.

Rolei os olhos e procurei por Dulce que conversava com o treinador, estreitei os olhos e fui até ela, vi ela olhar pra mim e correu até mim pulando no meu colo, suas pernas cruzadas em meu quadril e sua boca colou na minha imediatamente. Apertei sua bunda a puxando de encontro a mim, e invadindo sua boca com minha língua, ela gemeu agarrando meus cabelos.

- Parabéns gatinho. – ela sussurrou ofegante contra a minha boca e sorri.

- Obrigada. – ele tocou meu rosto com carinho e sorri.

- Eu te amo gatinho.

- Também te amo Dulce. – ela me deu um selinho de leve e sorri contra sua boca. – Casa comigo? – ela riu encostando a testa na minha e desceu do meu colo.

- Hoje não. – suspirei e a abracei apertado, Dulce havia me contado sobre a ligação para sua mãe que foi um dos motivos que a fez cancelar o casamento.

Eu a entendi, mas não concordava, então eu iria pedir para ela ser minha sempre, pois eu a amava, e sabia que ela me amava. Casar com ela era o que eu mais queria.

Mas eu saberia esperar por ela.

- Então o que pretende para hoje?

- Meus pais vão dar uma festa. – tremi imaginando o tipo de festa que seria e Dulce riu enlaçando meu pescoço e ficando na ponta dos pés e me beijando.

- Vai ser divertido gatinho, e mais tarde a gente comemora. – ela mordiscou meu lábio e gemi.

- Ok.

- Vamos querido. – minha mãe chegou ao nosso lado mais calma e sorri.

- Claro, estou super ansioso para essa festa.

- Ótimo, eu já convidei todos os seu coleguinhas.

- Coleguinhas? – meu medo só aumentava, essa festa ia dar merda.

Mas, resignado fui até o carro com Dulce, Poncho, Christian e as garotas foram no jipe de Poncho, meus pais no carro deles. Seguimos para minha casa e já havia alguns carros lá. Meus pais haviam contratado um bufe, bem talvez eu não pagasse tanto mico assim.

Entramos em casa e fomos para o jardim dos fundos onde seria a festa, quando cheguei lá minha boca se escancarou, era uma festa temática, e o tema era o México. Olhei para Dulce que sorriu e me abraçou pela cintura.

- Surpresa. – eu ri e beijei sua testa e depois meus pais.

- PQP. – parecia criança de tão feliz que fiquei, havia varias mesas e serviam comidas típicas, e tinha uma pequena pista de dança e ao lado da pista três homens, vestidos de mariachi.

- Olha igualzinha as nossas. – Poncho falou empolgado e ri.

- Verdade. – eles tinham bigode e chapéus enormes.

- Christopher, ele tem uma sanfona de verdade. – os olhos de Poncho chegavam a brilhar, eu rolei os olhos.

- E o que você pretende. Embebedá-lo e roubar a sanfona do cara?

- Boa idéia. – Poncho sorriu malignamente e foi em direção aos mariachi, mas antes pegou uma garrafa de tequila.

- Tem certeza que quer morar com eles? – eu ri.

- Bem, ele é um dos melhores amigos, então eu relevo. – ela riu e começamos a andar pela festa a cumprimentando alguns colegas da escola, e alguns familiares. Eu apresentava a todas Dulce como minha noiva.

- Parabéns Christopher. – William Black me abraçou, sorri constrangido e o abracei timidamente, quando achei que já estava bom eu o soltei, mas ele não me soltou. Senti uma passada de mão na minha bunda e o empurrei.

- Obrigada Sr. Black. – ele sorriu maliciosamente.

- Sempre que precisar. – ele piscou pra mim e olhei em choque para Dulce que tentava conter a risada.

- Christopher, venha quero que conheça meu namorado.

- Como é?

- Oh você não soube?

- O que?

- Eu e Jane nos separamos.

- Mesmo? – Dulce sorriu e me abraçou por trás beijando minhas costas.

- Sim, ela descobriu certas coisas. Enfim, P/aul. – ele chamou e o cara que vi com ele certa vez apareceu e abraçou o Black pela cintura.

- Oi amor. – minha boca devia estar no chão, pois eu sentia os risinhos de Dulce as minhas costas.

- Já conhece o nosso vizinho Christopher.

- Claro, prazer Christopher. – ele piscou pra mim e bufei.

PQP! Eu era alvo dos gay agora é?

- Obrigado por ter vindo. Hey você disse vizinhos? – o Sr. Black sorriu.

- Sim, Jane se foi, e agora P/aul e eu moraremos aqui. Será divertido, podemos jogar basquete sempre.

- Vamos dançar. – Dulce falou de repente, e me puxou para a pequena pista.

Acenei freneticamente para meus vizinhos e suspirei aliviado quando estava bem longe deles. Dulce riu enquanto dançávamos ao som de uma musica animada, eu ri vendo Poncho oferecendo vários copos de tequila para o cara da sanfona que tentava tocar o ignorando. Olhei para os outros caras e parei de dançar na hora.

- Ramirez?

- Amigo Christopher. – ele gritou animado e veio me cumprimentar.

- Dulce esse é o Ramirez. – Dulce olhava atônita de mim para o Ramirez.

- Sua noiva es muy bonita

- Sim, ela é mesmo. Muy bonita. O que faz por aqui?

- Tentando ganhar uma graninha, quando não estou trabalhando no taxi, eu animo festas. – eu ri animado.

- Bem legal, Dulce ele poderia tocar no nosso casamento. – falei baixinho e ela me olhou como se eu fosse louco. Dei de ombros e voltei a atenção para Ramirez.

- Você não iria ao México? O convite está de pé.

- Sim, eu ia mas o casamento foi adiado.

- Uma tristeza. Mas se mudar de idéia es bienvenido en la casa de Ramírez. – nos abraçamos animados.

- Iremos sim.

- Agora vou voltar lá, aquele cara esquisito está tentando embebedar o Ruanito. – ele saiu apressado e ri acompanhando de Dulce.

- Nossa que coincidência.

- Muita. E o que achou dele.

- Ele parece seu tipo de amigo. – a olhei feio e ela somente sorriu e ficou na ponta dos pés me dando um selinho.

- Christopher, está gostando da festa? – minha mãe chegou nos interrompendo e sorri para ela e a abracei.

- Estou mãe. Obrigada. – ela beijou meu rosto e deu um olhar rápido para o Ramirez e seus amigos.

- Que bom querido, mas tome cuidado com aqueles músicos, eles tem cara de traficantes.

Dulce deu risada e rolei os olhos. Tava demorando.

[...]

Saímos sorrateiramente para fora da festa em certa hora, Dulce ria travessa e sorri enquanto corríamos para sua casa. Podíamos ouvir ao fundo o som desafinado da sanfona. Sim Poncho conseguiu embebedar o Ruanito. Agora estava difícil contê-lo.

Dulce abriu a porta enquanto eu a abraçava por trás beijando seu pescoço, ela ria, e conseguiu abrir a porta, sorri a empurrando para dentro e a empurrei contra a porta a beijando com urgência, ela gemeu agarrando meus cabelos.

Levei a mão as suas pernas e subi a saia do seu vestido, meus dedos correndo por sua coxa, apertando sua pele macia. Ela separou nossos lábios arfando. Cheguei a sua entrada e afastei a calçinha e rocei as pontas dos dedos em sua buc/eta molhada.

- Hmmm, meladinha. – ela gemeu e abriu mais as pernas, suas mãos indo pra minha calça e a apertando. Meu p/au latejou contra a calça e gemi começando a beijar seu pescoço. Ela riu ofegante e abriu minha calça rapidamente e colocou a mão para dentro e envolveu minha ereção.

- Deus... – eu ofeguei e ela riu acariciando meu p/au, sua pequena mão subindo pra cima e pra baixo.

- Vem gatinho. – ela ronronou e gemi enquanto penetrava dois dedos em sua boc/eta molhada, ela gemeu alto e apertou meu p/au, grunhi e voltei a beijar sua boca sem deixar de mover meus dedos dentro dela.

- Oh... – ela separou nossos lábios ofegantes e sorri lambendo seu pescoço, mordisquei sua pele a ergui um pouco, suas pernas cruzaram a minha volta as mãos agarrando meu cabelo.

Levei meu p/au pra dentro dela, devagar, deslizando lentamente por sua boc/eta molhada e quente, ela respirou com dificuldade, suas unhas cravando em meu ombro, quando estava todo dentro dela, ambos gememos de prazer e ficamos nos olhando.

- Eu te amo gatinho. – ela sussurrou e beijou minha boca, apertei sua bunda e comecei a me mover, entrando e saindo, meu p/au sendo esmagado por sua boc/eta, mas continuei me movendo, sentindo pulsar a minha volta.

Sem sair de dentro dela fui para o sofá e a deitei ficando sobre ela, Dulce passou a mão por meu cabelo e puxou meu rosto para perto do seu e me beijou, ela rebolou e meu p/au pareceu ir mais para dentro dela.

Arfando eu comecei a ir mais forte e mais rápido, nossos gritos de prazer ecoaram pela sala, nossas respirações ofegantes.

Trocávamos beijos e caricias sem nunca desconectarmos, não demorou em nossos orgasmos vir. Meu p/au já pulsava e babava dentro dela, sua boc/eta mastigando meu p/au. Explodimos juntos gritando o nome um do outro.

Sai de dentro dela e deitei no sofá a colocando sobre mim, Dulce sorriu e deitou a cabeça em meu peito me dando pequenos beijos. Passei os dedos por seu cabelos e beijei sua testa.

- Dulce?

- Hmmm?

- Um dia você vai casar comigo não é? – ela riu e se apoiou melhor para me olhar e passou os dedos por meu rosto.

- Claro que eu vou, se você me quiser eu nunca sairei do seu lado.

- Ok. – eu sorri e beijei seu nariz, ela sorriu e se aconchegou em meu peito.

Ficamos deitados algum tempo sem falar nada.

Na verdade nem precisava, meus olhos foram para a janela e podia ver a luz vindo da minha casa e sorri. Ainda me lembrava do primeiro dia que vi Dulce. Eu estava entediado, achando que era somente mais um dia sem graça, tentando encontrar algo para fazer. Bem tudo foi esquecido no momento em que a olhei e fiquei de quatro por ela.

E desde esse dia eu só me apaixono cada vez mais por ela. Minha vizinha gostosa, minha namorada, minha noiva. Ela ainda continuava sendo um show de vizinha, mas em vez de vizinha, ela seria minha esposa, amiga, amante. Somente minha.

E para sempre.