- Obrigada. – falei corado e ela sorriu mais.
Nos limpamos com minha camisa e nos vestimos. Saímos de mãos dadas e joguei a camisa fora. Estávamos chegando à piscina e Dulce soltou minha mão, e correu para falar com meus pais.
Suspirei e fui para uma cadeira afastada. Coloquei meus óculos e fiquei olhando as mulheres na piscina, um monte de gostosa, mais nenhuma se comparava a Dulce. Voltei minha atenção para ela que falava com meus pais, mais olhava para mim e corei de leve. Senti o sol sumir de mim e tirei os óculos vendo meu pai.
- Christopher?
- Oi pai.
- Nós já vamos almoçar. – ele falou pegando a camisa em cima da cadeira ao meu lado e olhei de esguelha para Dull, eu não teria mais nenhum momento com ela, então talvez fosse à hora de vazar.
- Acho que vou pra casa pai.
- Por quê? – ele perguntou confuso já de camisa e pensei no motivo perfeito para ir embora. Lógico que dei uma disfarçada.
- Estou cansado. – suspirei e olhei para meu peito. – E perdi minha camisa. – falei lembrando que não podia entrar no restaurante do clube sem camisa.
- Toma. – do nada minha mãe apareceu segurando uma camisa e olhei arqueando uma sobrancelha para ela.
- De onde tirou essa camisa?
- Mamãe sempre trás roupa extra para você querido. – a olhei consternado e vesti a camiseta. Vi Dull rindo e suspirei me levantando e seguindo com eles para o restaurante.
Assim que chegamos fomos para uma mesa de quatro lugares e sentei ao lado de Dull, de frente para meus pais, olhamos o cardápio, quando uma jovem loira e sorriso bonito nos atendeu.
Sem olhar para ela, pedi bife com batata frita e uma coca. Bella pediu salada e meus pais lasanha. A garçonete já estava indo quando lembrei de algo importantíssimo.
- Não esquece do katchup. – gritei para a moça e minha mãe me olhou feio, sorri na maior cara de pau. – Mãe não tem graça comer batata sem catchup.
- Não ligue para ele Dull. – ela falou se desculpando com Du e corei.
Cara que mico, sua mãe com vergonha da vizinha gostosa. Mais Dull só sorriu. E olhou para mim.
- É um fato Alexandra, batata sem katchup não tem graça. – sorri enormemente mais meu sorriso sumiu ao sentir a mão dela em minha coxa. A olhei de esguelha e engoli em seco, quando sua mão subiu mais quase tocando em meu pau.
- Ta doida? – sussurrei e ela sorriu docemente para mim. Tentei afastar sua mão e ela fez um biquinho lindo que me fez ficar a encarando como um idiota, e soltei sua mão.
Vi ela sorrindo enormemente e respirei fundo, enquanto a mão de Dulce continuava me acariciando. Merda esse tipo de coisa só acontece comigo.
Mais que estava bom, ah isso estava.
Mordi o lábio para não gemer e senti ela massageando meu pau que já estava duro feito pedra. Olhei de esguelha para ela que sorria e conversava com minha mãe.
PQP! Essa mulher é doida, mais é gostosa.
- Aqui está. – a voz da garçonete me fez pular e ouvi Dulce dando uma risadinha. A moça serviu todos e entregou o katchup para mim.
- Aqui gracinha. – corei feito um pimentão e ela sorriu, ela até era bonita, mais vi ela arregalar os olhos e pedir licença indo embora rapidamente. Dei um rápido olhar para Dulce que estava de cara feia.
Voltei minha atenção para meu prato e encarei as batatas, e coloquei um monte na boca. Ouvi minha mãe rir e olhei de relance para ela.
- Oh meu filho sempre causa essa reações nas garotas.
- É mesmo? – Dull perguntou me olhando de canto de olho e olhei feio para minha mãe.
- É sim. Não entendo por que esse menino não tem uma namorada.
- É por que será? – olhei para Dull e ela sorriu.
- Até pensei já que ele fosse gay.
-PQP! MÃE! – falei quase engasgando e ouvi Dulce rindo.
Eu sabia que devia ter ido pra casa. Tava sentindo que algo assim aconteceria.
- Não acho que Christopher seja gay. – falou Dulce e olhei feio para ela.
- Eu quero acreditar que não. Mais se ele não arrumar uma namorada, eu vou acabar acreditando nisso. Pior ele só anda com aqueles rapazes estranhos.
- Alexandra? – chamou meu pai, mais ela continuou falando.
- Aquele Poncho tem um jeito muito mal encarado. Aposto que ele te fornece as drogas.
- Você se droga? – Dull perguntou para mim, e eu estava olhando para o céu e rezando.
"Por que Deus? Por que? O que eu te fiz?"
- Ele não assume, mais eu sei que ele só não quer me preocupar.
- Mãe. Eu já disse um milhão de vezes, eu não uso drogas.
- Mas quando usar mamãe ta aqui pra você. – rolei os olhos e achei melhor me concentrar na minha comida.
- Não ligue para Alexandra, Dull. Ela assiste aqueles programas de problemas familiares e acha estranho que a nossa família seja perfeita.
- Você tem que admitir Vic. Perfeição demais, esconde alguma coisa.
- E por que justo eu que sou o drogado? Papai podia ter um caso. – falei por falar, já irritado, por ser sempre eu o centro da atenção e vi minha mãe olhar desconfiada para meu pai.
- Vic?
- Não seja absurda Alexandra. – ela assentiu mais ainda dava uns olhares para meu pai.
Serio já sabia qual era o problema da minha família. Somos um bando de loucos. Achei que finalmente poderia comer em paz, mais quase pulei a ao sentir a mão de Dulce em mim de novo.
- Dulce?
- Só estou brincando gatinho. – sussurrou próximo do meu ouvido e olhei meus pais que estavam conversando e parecia que minha mãe o acusava de ter um caso.
Não disse, um bando de loucos.
Hey leitores novos,hey "velhos" , hey fantasminhas
Obrigado pelos comentários e por estarem gostando da fic
Comentem muito hein ;) ... mil beijos