Fanfic: Na Lei E No Crime | Tema: RBD, Vondy, Chaverroni e Ponny.

CAPÍTULO 18:NA LEI E NO CRIME

POV:DUL

Ucker:É agora não fale com ninguém, não empreste suas coisas e o mais importante, não fale com os meninos.
Dul:Ucker!!
Ucker:Minha filha é bonita.
Nós estávamos levando a Mary ao seu primeiro dia de aula. o Ucker suava frio.
Dul:Não ouça seu pai, se divirta e fale com todos.
Com isso a Mary foi entrando. De repente vimos uma mulher sair correndo a vir até nós.
Xxxxx:Desculpe, meu nome é Linda e eu serei a professora da filha de vocês. - Isso nos fez dar uma risadinha. - Como é o primeiro dia de aula os pais passam com os filhos.
Dul:Tudo bem... - Minha cabeça começo a doer e o Ucker pareceu perceber.
Ucker:Vá para casa minha pequena, nos vemos lá.
Linda:Não é casado com a mãe da sua filha?? - Nós demos outro risinho
Ucker:Não, é que, ela não é mãe da Mary.
Linda:Oh meu desculpe...eu não sabia.
Ucker:Sem problema.
Dul:Tudo bem. Mary a tia Dul vai embora, boa aula.
A Mary me abraçou.
Mary:Obrigada tia Dul, eu te amo.
Dul:Também ta amo querida.
Ucker:E a mim? Você ama.
Dul:Até mais gente.
E com isso eu fui embora. Sim eu o amava. Mas tinha uma coisa que me impedia de dizer que o amava.
Cheguei em casa, estava vazia. Fui até meu quarto, não sei se posso chamar de quarto, porque só tenho dormido na cama do Ucker, no quarto dele. Bom, peguei o diário, respirei fundo, afinal o que de tão importante poderia ter ali?
Comecei, estava escrito em uma letra até que bonita e caprichada, para um traficante, mas eu não o via mais assim. Então comecei a ler.

"ESSA É A PRIMEIRA E ÚLTIMA VEZ QUE TOCO NESSE ASSUNTO!!

Hoje eu fiz algo terrível, que até agora não sei como tive coragem. Peço perdão a Deus pelo que fiz, peço também, em segredo, perdão a minha filha, minha mulher, meus sogros e todo mundo a quem fiz sofrer. Lamento, lamento mais que tudo. Mas depois de agora esquecerei tudo e jamais voltarei a mencionar o ocorrido. Não sei por que fiz, acho que foi a emoção do momento.
Hoje, minha mulher Stefany veio até mim, com minha pequena Mary nos braços, minha linda de apenas dois anos de idade, porém ela também tinha algumas mala. Perguntei aonde ia e ela simplesmente falou que cansou, que não queria mais essa vida. Eu senti uma enorme dor no peito, não poderia permitir aquilo. A convidei para conversamos a respeito longe daqui, longe da Mary, longe de tudo. Queria convence-la, na verdade eu tentei e muito. A levei a um café, bem longe daqui. Conversamos por muito tempo, eu tentei convence-la, disse que seria tudo diferente, disse que poderíamos mudar, ser felizes, mas ela não aceitou.
Estávamos no caminho de volta, ela queria levar a minha filha, se não fosse por isso eu não teria tentado impedir. Tive uma ideia, acho que deveria ter pensado mais, melhor, pensado talvez na minha filha, na família da minha mulher e no sofrimento deles. Mas eu fiz e não sei como tive coragem, mas fiz.
Desviei o caminho até o deserto, ela me perguntou o que fazíamos ali, eu mandei ela descer, ela não queria. A ameacei com minha arma e ela desceu, lamento novamente por isso, mas você quis levar a minha filha, e isso eu não ia permitir. Eu não lhe bati, na verdade não fiz nada agressivo com ela, simplesmente atirei uma vez em sua cabeça. Mas ela ainda estava com um pouco de vida, ainda poderia dar tempo de desistir, mas não fiz isso. Lhe dei mais um tiro e agora ela não respirava mais. Lamento, ninguém sabe como eu lamento. Peguei uma pá, que com sorte estava no porta-malas do meu carro e a enterrei ali mesmo no deserto. Eu fiz um mapa, não sei por que, mas fiz.
No caminho de volta pensei que ela talvez merecesse um enterro digno, mas isso ela jamais teria. Pensei também em uma desculpa, o que eu diria a todos? Poderia falar que ela me deixou, e que não queria mais a Mary. E foi justamente o que fiz. Cheguei chorando em casa, minha lágrimas eram verdadeiras só o motivo que não. Contei o ocorrido falso a todos e lamento, mas acreditaram.
Isso vai morrer comigo. Talvez eu devesse queimar esse diário. Mas acho que se ele ficar aqui, vai ser mais fácil para mim.
Novamente eu lamento muito tudo isso.
Minha filha iria crescer sem mãe, mas pelo menos estaríamos juntos.
Vou tentar ser o melhor pai do mundo!!
O amor morreu para mim.

- CHRISTOPHER UCKERMANN"

A essa altura eu já chorava, com soluços. Como eu posso amar esse homem?? Como eu posso ter me enganado assim?? Como ele me enganou assim?? Como ele mentiu para mim??
Eu vi ali naquele maldito diário, o mapa que o Ucker mencionava. Tudo o que eu precisava estava ali, poderia prendê-lo por muito e muito tempo. Mas...será que tenho coragem?? E agora o que eu faço??

PARO OU CONTINUO??

~GABY VITÓRIA~