Fanfic: Mini-Web ♥♥Amor Materno♥♥ | Tema: Alma Rey e Roberta Pardo
Pov`s Alma
Ao ver Roberta desmaiada na banheira, me desesperei. Eu não conseguia nem pensar direito, corri até lá e a puxei para meus braços. Segurei sua cabeça e balancei tentando em vão reanima-la. Será que ela havia morrido? Meu coração sangrava ao pensar nisso.
– Roberta, filha, acorda, pelo amor de Deus. - me senti tonta - Meu amor, acorde. Por favor bebê. - senti tudo a volta girar e simplesmente apaguei.
Aparentemente, pouco tempo depois, fui recobrando os sentidos. Mas não sabia se estava sonhando pois tudo parecia bom demais pra ser verdade.
No "sonho", Roberta sentou-se sobre mim e pois-se a acariciar meus seios. Senti as pequenas mãozinhas apertando-os levemente. Senti minha intimidade encharcar somente com esse contato. E quando menos esperava senti seus doces lábios se pressionando contra os meus...não sei se pelo contato...acabei desmaiando novamente. E quando acordei estava confusa sem saber se era mesmo um sonho.
– Ai, Robertinha. - gemi.
– Mamãe, finalmente você acordou, não sabia que se assustaria tanto com uma brincadeira. - me abraçou forte.
– Brincadeira, Roberta? Como pode? Eu quase morri de preocupação! - me exaltei.
– Ah mamãe, não enche. Olha só, já esta bem de novo. Voltou a ser a mesma histérica de sempre.
– Roberta, me respeite. Eu exijo!
– Não faça drama. - saiu de perto.
– Roberta... - chamei me lembrando do sonho.
– Sim.
– Quem me colocou na cama? Me lembro de ter desmaiado ao lado da banheira. Além disso tive um sonho estranho.
– Ah, é... - ela corou - Foi o Mauro. - respondeu depressa.
– E por que ele não esta aqui?
– Ora mamãe, acha que eu ia deixar aquele safado ficar te vendo nessa situação?
– Que situação? - disse confusa.
– Olha pra si mesma. - ela parecia incomodada. Então olhei para meu corpo e vi que meu vestido estava molhado e um pouco transparente. Os biquinhos dos meus seios estavam salientes e visíveis. Eu ainda sentia uma dor fininha no pé da barriga.
– Oh meu Deus.
– É mamãe, parece que a Sra. esta com...frio.
– É isso mesmo. - me apressei em dizer. - Roberta, você esteve aqui o tempo todo?
– Não, teve uma hora que ele pediu pra ir pegar álcool pra colocar no seu nariz e eu fui. – desviou o olhar.
– Ah sim. - "será que foi aquele pervertido que me tocou e me beijou e eu imaginei Roberta em seu lugar? Mas se é mesmo assim porque esta com essa carinha de culpada? Ora Alma, deixe disso. Claro que não foi ela. Ela ela te vê apenas como mãe."– pensei triste.
Pov`s Alma
– Ô, Alma, toma café, pelo menos. - Mauro pediu.
– Não, eu não quero mais incomodar a Roberta. - eu estava triste minha filha e eu tínhamos discutido, eu não sabia porque ela insistia em me desprezar tanto, só sabia que a dor era insuportável.
– Ei, você não pode ficar assim, Roberta é uma criança, não ligue pra ela. - disse carinhoso.
– Você não entende, Roberta é tudo que eu tenho.
– Claro que não, você tem fama, dinheiro, fãs que te amam, um cachorrinho que só quer ficar no seu colo. - disse brincando com meu cachorrinho. Será que ele era estupido? Qualquer mãe trocaria tudo que tenho pelo amor de sua filha. E eu ainda tinha um adicional além de amor materno sentia outro tipo de amor e também um forte desejo.
– Pois pra mim nada disso importa. Ela é o que tenho de mais importante e precioso. Eu vivo por ela.
– Poxa...
– Esta se divertindo, mamãe? - Roberta interrompeu.
– Meu amor... - eu disse.
– Por que não pede pra ela fazer o papel de vitima? É o que ela faz de melhor. - disse para o Mauro. O jeito que ela me olhava...tinha imprensao de ver ciúmes no olhar dela. Mas como? Ela estava tão distante, porque sentiria ciúme. Mas talvez não fosse de mim....talvez... será que ela estava gostando do Mauro.
– Roberta, te proíbo de falar assim com sua mãe. - ele a repreendeu.
– Vá ver a baderna dos outros alunos e pare de me criticar. - Mauro foi me deixando sozinha com Roberta. O que ela disse me fez suspeitar ainda mais a respeito dela ter ciúmes. Ela insinuou que eu estava dando em cima do cara. Se ela soubesse quem eu queria de verdade...
//
Pov`s Roberta
A noite o Mauro veio falar comigo, veio com uma historinha de que estava apaixonado pela minha mãe e que queria saber se eu aprovava. Eu inventei uma historinha boba, falei que minha mãe usava próteses nos seios. Somente porque estava brava e morta de ciúmes. Eu iria fazer o possível e o impossível para que ele ficasse longe dela.
#Mais tarde...
– Roberta, vem comigo. - minha mãe me puxava dentre os garotos que estavam dançando.
– O que você quer? - puxei o braço.
– Vem comigo agora. - chegou seu rosto muito próximo ao meu. Eu olhei em seus olhos e depois meu olhar foi descendo até seus lábios, sentia a boca seca, uma vontade enorme de beija-la. A musica que estava tocando pareceu se calar e por um momento só existíamos eu e ela. Ela parecia estar no mesmo encantamento, estávamos presas uma a outra. Seu olhar se perdia no meu. Estávamos em transe. Por fim ela quebrou o encanto. Me puxou e eu fui resignada.
– Porque você inventou aquilo pro Mauro? - ela dizia nervosa.
– Não importa! Você estava longe e agora esta aqui de novo, não pode me deixar em paz?
– Roberta, eu te amo, e quero ficar perto de você.
– Pois pra mim é um alivio ficar longe de você, será que não vê isso? - eu esperava que aquilo não soasse tão ridículo e falso quanto era pra mim.
– O que eu fiz Roberta? O que te incomoda em mim? - "nada meu amor" pensei.
– O que me incomoda é sua pose de mulher barata. - tapa na cara, literalmente, e se quer saber foi merecido. Mas meu rosto não doía mais que meu coração ao dizer isso. Seus olhos lacrimejavam ela estava triste. Como odiava vê-la chorar, mas ultimamente eu só a entristecia.
E então ela se foi.
Autor(a): mariiportinon
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