Fanfics Brasil - Penúltimo Capitulo Mini-Web ♥♥Amor Materno♥♥

Fanfic: Mini-Web ♥♥Amor Materno♥♥ | Tema: Alma Rey e Roberta Pardo


Capítulo: Penúltimo Capitulo

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Pov`s Alma




Uma semana de pura tortura. Tinha a imprensão de que a qualquer momento Roberta teria um ataque e me agarraria. Eu havia conseguido derrubar o "muro" que ela colocou entre nós. Ela já não conseguia mais disfarçar, não me maltratava nem me repelia. Acho que não tinha mais forças pra isso.



Todas as coisas que eu fazia desde que Roberta saiu do hospital eram milimetricamente planejadas. Cada olhar, cada toque, cada palavra.

– Mamãe, cadê meu diário? Nao consigo encontrar. – ela revirava a mochila de cima a baixo, havia um leve tom de desespero em sua voz. Um pequeno sorriso surgiu em meu rosto. Era chegada a hora de contar, de falar livremente sobre nossos sentimentos. Mas antes resolvi deixar ela um pouquinho desesperada.
– No dia em que sofreu aquele acidente você o deixou cair aqui. Eu é que esqueci de devolver. Sou mesmo uma desligada, aqui está. – sorri tirando o diário de dentro da gaveta do criado-mudo e colocando em suas mãos.

Ela estava boquiaberta, eu fingi não perceber e fui até o closet voltando com duas blusas. Coloquei uma sobre o corpo e me virei pra ela dizendo:

– Qual você prefere, filha?
– Ah...eu... – não conseguiu formular uma resposta.
– Vamos, bebê. – joguei a blusa em cima da cama e ela rapidamente olhou meu corpo, eu estava só de lingerie.
Depois de alguns segundos ela desviou o olhar e me respondeu.
– A roxa. – disse baixinho.
– Claro. – sorri.

Guardei a outra blusa e deixei a roxa sobre a cama. Sentei-me a seu lado e ela suspirou.



Pov’s Roberta



– Aqui está – ela me disse ao entregar o diário.

Nao sei qual foi a minha cara naquela hora mas creio que nem mesmo consegui disfarçar o terror que atravessou meus olhos. O que lhe respondi depois daquilo foi puramente automático pois eu já não estava mais lá. Minha mente viajava no medo.



– “E se ela tiver lido?” – pensei – “Mas isso não é possível já que ela não disse nada. Ela teria me xingado...no mínimo, teria me tratado mal. Mas talvez seu instinto materno falasse mais alto pelo acidente.”

O fato é que faria de tudo para não perdê-la. Deus, e pensar que ela poderia ter nojo de mim, de meus sentimentos. Este simples pensamento me apavorava.



E então me enchi com uma coragem que eu não imaginava possuir. Esse era o momento...eu tinha que saber. Respirei fundo e a olhei nos olhos, ela estava sentada a meu lado na cama. Tomei suas mãos entre as minhas, quem sabe quando poderia tocá-la novamente.
– Mamãe... – chamei amedrontada porem decidida.
– Sim, filha.
– Você... – suspirei – você leu...o diário? – custei dizer as palavras.
– Nao, filha. – respondeu sorrindo.
– Graças a Deus!!! – me joguei na cama.
– Bem, não todo. Só a metade ou algo assim mas inteiro não. – sorriu como se falasse a coisa mais natural do mundo. 

Interpretei aquilo como um mal sinal. Ela provavelmente só estava sendo irônica. O medo me tomou e quando me dei conta do que estava fazendo senti meus joelhos baterem contra o chão numa tentativa desesperada de remissão.



– Eu juro...eu não queria. – senti as lágrimas escorrendo por meu rosto – Eu nunca vou...faltar com o respeito. Volto pra escola amanhã mesmo. Só venho quando você quiser, faço o que mandar e não desobedeço. Só não me mande embora. Só quero te ver as vezes...pode ser de longe. Eu juro...não te toco, não faço nada...pelo amor de Deus...mamãe.
– Levante-se, Roberta. – ela disse com a voz suave porém autoritária.



Obedeci.

– Você achou mesmo que tinha o direito de me esconder isso? - ela andou pelo quarto com as mãos na cabeça.
– Perdão! Eu não podia falar nem nunca ia...seria meu segredo, eu sei meu lugar, mãe, sei que você nunca olharia pra mim. – ela se virou, veio em minha direção e com o dedo em riste disse:



– Roberta Pardo. Como pode fazer isso comigo? – a cada passo que ela dava pra frente eu fazia o mesmo para trás. Até que minha perna bateu na cama e eu cai de costas sobre ela.
– Pode me bater se quiser. Me dê qualquer castigo mas não me faça ficar muito tempo longe de você. Eu não consigo...é só o que peço...é só o que lhe imploro. – terminei num fio de voz.



Ela continuou andando.



– Você não tinha o direito. – ela se aproximou e subindo na cama deitou seu corpo sobre o meu, senti minha pele arder em contato com a sua e mesmo cheia de medo e desespero me senti excitada – Você não tinha o direito de esconder...da mulher que te ama...que o amor dela é correspondido.



Uma lágrima escorreu por seu rosto e ela aproximou seus lábios dos meus, seus olhos brilhavam, nossos lábios se tocaram e meu corpo se enrijeceu. A verdade é que ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo. Nao tinha forças pra exercer qualquer reação. Fechei meus olhos e senti sua língua invadir minha boca, seu hálito quente inebriante me fazia viajar. Nessa hora tive medo de que fosse apenas um sonho...e se fosse...eu tinha que aproveitar cada segundo dele. 
Levei minha língua de encontro a sua e me perdi naquela dança ritmada e constante que fizemos. A abracei forte querendo que aquele beijo nunca mais cessasse. Começou lento e apaixonado, por fim foi ficando excitante e arrebatador, jamais havia beijado alguém daquele jeito. Sentia minhas pernas bambas e um líquido a escorrer entre ela. Depois de um tempo que não soube calcular nossos pulmões reclamaram por ar e o beijo acabou. Ela se deitou a meu lado sorrindo.



– Eu tô sonhando? – consegui dizer.
– Se estiver...eu também tô...e não quero acordar. – olhei em seus olhos e vi todo o seu amor transparecer.
– Você... - comecei para logo ser interrompida por um dedo sobre meus lábios.
– Eu te amo, Roberta. Como é bom poder falar isso... EU TE AMO, ROBERTA! – gritou e sorriu como se finalmente tivesse tirado um peso dos ombros.
– Eu também te amo. Te amo tanto, tanto.



Sem pensar mais em nada me coloquei sobre ela e mergulhei novamente em seus lábios. Senti ela entregue em meus braços. O tão sonhado dia chegara, eu a tinha comigo, ela era minha...só minha. Minha boca procurou por sua pele, sedenta. Fui deixando um rastro molhado por seu pescoço, mordi o lóbulo de sua orelha e fiz minha mão descer lentamente até seu seio. O apertei forte e ela gemeu demoradamente, me sentei sobre ela e fui tirando seu sutiã. Precisava de mais contato. Precisava sentí-la melhor, quando dei a cabo minha tarefa voltei a descansar minha mão sobre seu peito e ela arfou. Aproximei meu rosto de seu pescoço e aspirei o perfume de sua pele. Ela me olhou suplicante e eu massageei seu seio esquerdo sem querer torturá-la. Já havíamos nos torturado demais. Agora o que precisávamos era uma da outra. Precisávamos nos amar urgentemente.



Eu nunca havia tocado uma garota daquela forma mas meus instintos me guiavam, torcia para não decepcioná-la. Abri suas pernas apenas depositando uma das minhas entre elas. Ela sorriu e jogou-se contra mim ansiando por mais contato. Eu sorri e pressionei meu joelho contra sua calcinha molhada. Ela gemeu demoradamente e me arranhou as costas, eu desci minha boca de encontro ao que eu tanto amava, e suguei como se fosse novamente uma criança. Ela segurou em meus cabelos e acariciou minha nuca.

– Isso, filha...hummm, Robertinha.

Resolvi não parar por ali e fui descendo mais, deixando mais um rastro por sua barriga. Ao chegar lá embaixo me ajeitei entre suas pernas. Olhei para seu rosto e sorri maliciosa. Ela mordeu os lábios e suspirou impaciente. Tirei sua calcinha e aspirei o cheiro da peça completamente encharcada. Aquele cheiro me ascendeu mais ainda, olhei para seu sexo e sorri.

– Isso é tudo pra mim? - disse diante da visão de seu sexo molhado.

Ela gemeu

– Sim. Ninguém mais me deixa dessa forma só você...
– Que delicia.

Afundei meu nariz entre suas pernas, aspirei e sentindo-me completamente tomada pelo desejo, mergulhei minha língua de encontro ao nervo pulsante, senti o gosto em minha boca e quis cada vez mais. Parecia que eu precisava daquilo pra sobreviver. Meus lábios encontraram os seus e eu introduzi a língua o máximo que pude. Suguei desejosa e ela tremeu diante disso. Arqueou o corpo jogando seu quadril mais pra mim, cavalgou-me deliciosamente. Levei minha mão até seu sexo, coloquei meus dedos na entrada e sem pedir permissão deslizei-os para dentro com agilidade. Olhei para cima e a vi de olhos fechados, aproveitando cada segundou do prazer que eu lhe proporcionava.



– Filha...mais... - pediu com dificuldade.
– Vou te dar tudo, tudo que não pude dar até hoje mãe. – dizendo isso deslizei facilmente um terceiro dedo para dentro de sua carne encharcada, senti-os sendo apertados fortemente e aumentei o ritmo. Voltei a trabalhar com a língua e ela se abriu querendo ainda mais contato. Ela rebolava descontrolada, sentia que ela viria logo. Suavemente pressionei os lábios contra seu clitóris e com isso ela alcançou a redenção.
– Roberta! – gritou antes que eu pudesse sentir seu corpo todo convulsionar num orgasmo extraordinário.

Quando senti que ela voltava ao normal retirei-me cuidadosamente de seu interior para em seguida ouvir um ultimo baixo e intenso gemido. Subi até ela e beijei sua boca com paixão. Ela estava exausta. Deitei-me a seu lado e ficamos caladas por algum tempo.

//



– Eu... - tentou falar algo mas a emoção tomou conta e ela não conseguiu.

Me apoiei em um dos braços ficando com o corpo virado em sua direção. Levei minha mão até seus cabelos e ela fechou os olhos.

– Não quero que chore. - limpei uma lagrima que escorria por sua face.
– Estou chorando de felicidade. - sorriu.
– Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Não sabe como esperei por ele.
– Eu também...tive medo de que não chegasse nunca. Tanto medo, Roberta. De te perder pra alguém. - chorou mais.
– Ei, não vai perder. - coloquei um dedo em seu queixo e a fiz levantar a cabeça para olhar meus olhos. - Eu te amo, mãe. E prometo que a partir de hoje nada nem ninguém vai nos separar. - me aproximei e dei um longo selinho em seus lábios.
– Vai ser difícil disfarçar.
– Vai sim, mas é necessário. Quando estivermos com alguém você será minha mãe, brigaremos muito, como sempre fizemos. Mas aqui, entre essas quatro paredes...quero que seja minha mulher. E quero poder ser a sua também. Quero que seja minha namorada, minha amante.
– É tudo que mais quero...mas se for assim acho que quero passar um bom tempo aqui.
– Claro, temos que compensar todo esse tempo.

Ela chegou perto e me abraçou. Se aninhou em meus braços e sorriu.
– Quero dormir assim, toda noite.
– Pena que nem toda noite poderei estar aqui. Afinal tenho que ir para o colégio.

Seu rosto se entristeceu.

– Que droga! Aquele idiota do seu pai me paga! - disse brava.
– Calma, mãezinha. Vamos dar um jeito. Quero dizer... claro que só nos veremos nos fins de semana mas...faremos esse pouco tempo compensar todo o resto.
– Você tem razão e isso é melhor que nada não é.
– Com certeza.
– Mas, minha filha...
– Sim?
– E se você...conhecer algum...garoto? Quero dizer... - interrompi colocando um dedo sobre seus lábios.
– Shiii...nem precisa continuar. Eu vou repetir mais uma vez pra que você entenda ok? Mas só porque sei que você é meio lenta. - fiz graça e ela sorriu - Eu...te...amo. - disse pausadamente - Eu não te troco por garoto nenhum!
– Nem garota? - disse insegura.
– Nem garota. Eu amo você, Alma.
– Eu também amo você, Roberta.



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Autor(a): mariiportinon

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  • licia.pereshotmail.com Postado em 31/05/2015 - 01:18:37

    posta outras

  • licia.pereshotmail.com Postado em 31/05/2015 - 01:16:22

    muito boa .... adorei


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