Fanfic: Mini-Web ♥♥Amor Materno♥♥ | Tema: Alma Rey e Roberta Pardo
Pov`s Roberta
Acordei no dia seguinte, quando o sol entrou pela janela e atingiu meu rosto.Me espreguicei na cama e logo percebi que havia algo errado: ela não estava lá!
– “Será que foi um sonho?” – pensei – “Não pode ser...foi muito real.”
Peguei o travesseiro e o levei até meu nariz, aspirei e lá estava seu cheiro. Sorri.
Me levantei e fui até o banheiro para uma higiene matinal. Quando voltei me joguei na cama novamente.
– Bom dia, dorminhoca. – ela entrou no quarto segurando nas mãos uma bandeja de café.
– Bom dia, café na cama? Tô com moral hein?!
– Depois de ontem, meu bem, você tá sim. – sorriu e me deu um selinho.
– Humm, que delicia, então não foi só um sonho! - concluí.
– Não, não foi. – colocou a bandeja sobre meu colo.
– Deus me proteja! – disse séria.
– Te proteja do que, filha?
– Da sua comida né mamãe, você é um desastre na cozinha.
– Você tá muito abusada. Da pra provar antes de criticar?
– Ok, ok.
Respirei fundo e provei os ovos mexidos... Não vou mentir, estava horrível. Tomei um gole do suco de laranja para tirar o gosto ruim da boca e isso só piorou, o suco estava extremamente forte e azedo. Ela me olhava em expectativa, com uma carinha que não tinha como ignorar.
– Tá gostoso? – disse ansiosa – Eu tentei...melhorar um pouco. Sei que não está muito bom mas da pra comer?
– Tá ótimo! – eu menti, descaradamente, mas convenhamos...eu não queria decepcioná-la.
– Serio? – sorriu.
– Claro, melhorou muito! Hoje você caprichou.
– Que bom que gostou. Então pode comer. É tudo pra você, eu já tomei meu café.
– Ah...obrigada, mamãe. – fingi entusiasmo.
Olhei para a bandeja enorme e cheia de variedades e tentei parecer animada para comer logo. Pensei em enrolar um pouco e quando ela sair jogar pela janela, mas ela pegou a colher e colocou mais em minha boca.
– Humm, que delicia. – menti mastigando a contra gosto.
– Olha esse bolo. – ainda estava mastigando quando ela resolveu enfiar uma fatia de bolo em minha boca
– Fui eu que fiz. É daquele que você gosta!
– Ah! Que maravilha! – falei sorrindo com a boca cheia.
Só mesmo o amor que sentia por ela pra me fazer suportar aquilo.
– Beba mais suco!
– Claro, mais desse suco delicioso...
//
Vinte minutos de tortura depois...
...Consegui convencê-la de que já estava bem alimentada.
– Vamos ao shopping - aquilo infelizmente não era um pedido.
– Mamãe, eu não quero ir, você sabe que...
– Shiiii! Nem pense em recusar.
– Mas o que faremos lá?
– Ora...compras, é claro. Depois vamos almoçar lá mesmo. Vá tomar um banho pra irmos. Estou te esperando na sala.
– Humpf!
– Vamos logo, estou esperando.
– To indo mãe. Meu Deus, como você é chata.
– Vá depressa mas tome banho direito, não quero andar com ninguém azedo pela rua.
– Ah, vá...
– Epa, ainda sou sua mãe, me respeite, mocinha!
– Tá bom mamãe! Já volto então.
Entrei no banheiro e ouvi ela rindo.
Minutos depois saímos de casa e quando estávamos no shopping ela me fez ir a todas as lojas. Me encheu de presentes e a ela também. O pior era ver ela experimentando as roupas toda hora. Tira roupa, põem roupa. Vê-la seminua naquela hora não era o que queria, afinal eu não podia fazer nada além de babar. Estava absorta em meus pensamentos viajando em seu corpo quando ela me chamou.
– Roberta! - disse num tom mais alto que o normal.
– O que foi?
– Tá surda filha? To te chamando faz um tempão.
– Ah, desculpa. - sorri sem graça.
– O que é?
– Como eu nunca percebi isso? - parecia estar falando com si mesma.
– Isso oquê?
– Seu olhar. Por mais que você se controle...eu conheço esse teu olhar. Já vi ele outras vezes.
– Não estou olhando nada.
– Ah você tá sim. - estávamos num reservado e ela estava só de calcinha.
Se aproximou de mim e sentou-se em meu colo. Segurou meu rosto e me deu um beijo.
Eu só queria saber porque ela andava tão má comigo. Só me provocava a todo instante, isso não era justo. Mas gostoso era. Me entreguei totalmente ao beijo e apertei seus seios ouvindo ela suspirar e se levantar.
– Agora já chega. - ela falou.
– Não chega não! - me levantei alucinada e a apertei contra a parede.
– Roberta!
– Não fala nada, eu não vou parar.
– E o que você vai fazer? Me estuprar? - sorriu.
– Se for preciso. – brinquei.
A beijei novamente e ela estava um pouco relutante. Tentava me afastar e até conseguia. Ela era forte. Eu tentava de tudo e ela ria e me empurrava. Brincava comigo, se insinuava, provocava, só porque eu estava visivelmente em desvantagem. Em um momento eu me cansei. Levei minha mão até sua calcinha e dei um puxão forte fazendo com que se rasgasse. Ela me olhou surpresa.
– Roberta! Voc... - ela se calou quando puxei sua perna e a segurei enquanto enfiava os dedos em sua vagina que estava totalmente molhada.
– Hmmmmm - gemeu com os olhos fechados.
– Agora, você fica quietinha. Já me provocou demais. E vê se não geme porque tem muita gente nessa loja, mãezinha. - disse em seu ouvido.
– Você, não...aaahhhh.... Robertinha - beijei sua boca pra abafar os sons que ela emitia.
Ela colocou a perna que eu segurava sobre um banco, deixando assim minha mão totalmente livre. E eu tratei logo de colocá-la em seu traseiro e apertei forte. Ela me arranhou e suspirou se contendo. Desci minha boca até seus seios e ela se segurou nas paredes. Eu sorri e aumentei o ritmo. Estava adorando vê-la naquele estado, não só porque estava linda e gostosa mas porque estava "me vingando". Ela havia passado a manhã toda me lançando olhares provocativos. Sem contar que estava com uma roupa muito sensual. Aquele vestido roxo que eu tanto gostava. Ela estava visivelmente entregue, ou simplesmente já não tinha forças para resistir. Me abaixei em sua frente, beijei suas coxas e depois abocanhei seu sexo, sem tirar os dedos de dentro dela. Envolvi seu clitóris com meus lábios e pressionei levemente. Ela levou a mão aos meus cabelos e se abriu mais. Sentia que a qualquer momento ela iria gozar. Estava muito ofegante e fazia um visível esforço para não gemer. Uma ideia louca passou pela minha cabeça, por breves segundos ponderei se deveria...resolvi que sim e tirando meu dedo lubrificado de seu sexo forcei a entrada de seu anus lentamente. Olhei em seu rosto esperando uma reação contrária àquela atitude. Mas tudo que vi em seus olhos foi desejo e entrega. Ela sorriu me dando consentimento para continuar. Sem mais temores completei a penetração. Retirei o dedo e o coloquei por completo novamente. Massageei seu clitóris com a língua e aumentei a constância do movimentos. Em segundos ela gozou forçando-me a segurá-la para que não caísse. Me levantei e olhei em seus olhos, acariciei seu rosto.
– Está bem? - perguntei.
– Ótima, só exausta. - sorriu.
– Eu...não devia ter feito aquilo não é? - perguntei insegura.
– Tá brincando? Eu adorei. Você fez tudo perfeito. Mas agora temos que sair daqui urgente antes que alguém desconfie dessa demora.
– Ok. - a soltei e ela caiu sentada no banco.
– Aii. – gemeu ao se chocar contra ele.
– Desculpe.
– Tudo bem.
//
Pov`s Alma
Voltei para casa de pernas bambas. E o pior é que o desejo ainda estava vivo em mim. O caminho foi longo e eu mal aguentava esperar chegar.
Assim que adentrei na sala joguei a bolsa no chão e fui atrás de Roberta. Ela me olhava provocante, subiu as escadas rebolando sensualmente. Parou em frente ao quarto e abriu a porta. Quando cheguei logo depois ela estava deitada na cama com o corpo apoiado nos braços, sorrindo. Eu fui até ela e deitei a seu lado, minha mão foi até sua cintura e a puxei delicadamente pra mim. Meus lábios roçaram os dela e...
– Alma! Alma! - era a Pepa e pelo som de sua voz estava se aproximando.
Me joguei pra fora da cama num salto, me chocando violentamente contra o chão duro.
– Hahahahaha. - Roberta gargalhava descontroladamente.
– Alma, vou ter que sair, você pre... - parou ao me ver sentada no chão. Seu rosto tomou uma expressão cômica - precisa de ajuda?
– Não! Estou bem, estava fazendo...alongamentos. - sorri amarelo.
– Ok, eu cheguei e vocês não estavam, e agora vou ter que sair. Só posso voltar amanhã. Tem algo que possa fazer antes de ir?
– Oh, não, obrigada. Pode ir tranquila.
– Sendo assim...obrigada e até logo.
– Até, querida!
– Tchau, Roberta.
– Tchau Pepa. - ainda ria.
Minutos depois ouvimos a porta da sala bater. Estávamos sozinhas novamente.
– Você se machucou? - Roberta veio a meu auxilio.
– Sim. E você aí quase morrendo de rir da minha desgraça.
– Ah, o que posso fazer, mãezinha. Você tava aí toda sedutora e de repente se esborracha no chão feito uma jaca podre...hahahahaha.
– Jaca podre?! - disse indignada - pois saiba que não estou nem madura quanto mais podre.
– Você não acha que estou te chamando de velha né?
– Claro que está!
– Você é muito paranoica com relação a isso. Pode ficar tranquila, você é linda. Não está velha.
– Verdade?
– Verdadeira! Venha aqui. Acho que você ia fazer alguma coisa antes de se jogar no chão. - sorriu.
– Tá. - finalmente me levantei e fui até ela.
Fitei seus olhos e pude ver algo profundo neles, um amor muito forte. Acariciei seus cabelos e beijei seus lábios de leve. Olhando assim parecia um anjo. Nem de longe era aquela diabinha da loja.
– No que está pensando? - ela me tirou do meu devaneio.
– Em como você é linda e parece um anjinho. Meu anjinho.
– Não sou tão pura assim! - brincou.
– Não? Quero dizer...Roberta... - precisava tirar a duvida de minha cabeça.
– Sim?
– Você já...já.... - Deus como era difícil!
– Já?... - incentivou divertida.
– Já foi...de outra pessoa?
– Pela sua cara cômica e pelo tom avermelhado que seu rosto adquiriu, devo concluir que você quer saber se sou virgem. Estou certa?
– Está. - disse baixinho.
– Não sei porque você está assim. Que vergonha é essa. É uma pergunta simples de se fazer. Eu é quem devia ficar envergonhada em responder. – ela tinha razão, nem eu sabia porque estava naquele estado. Talves fosse porque o simples fato de imaginá-la com outro alguém me enlouquecia.
– Se não quiser não precisa.
– Eu sou. - aquela resposta me deixou feliz. - Mas a partir de hoje não serei mais. - me puxou pra cima dela e começou a me beijar ardentemente. Senti aquela dorzinha gostosa na barriga e respirei fundo. Empurrei-a lentamente e ela me olhou confusa.
– Não posso. - eu disse ofegante.
– Por qual motivo?
– Você pode...mudar de ideia, Roberta.
– Eu não vou! Eu sonho com esse dia a anos! Não pode simplesmente dizer que...que...nãoquer! - ela estava indignada.
– Eu quero mas a primeira vez...
– Ma... - tentou me interromper mas eu calei sua boca com um dedo.
– A primeira vez... - recomecei - tem que ser com alguém especial, tem que ser com a pessoa certa, que você ame, que também te ame. Que... - desta vez ela quem me calou.
– Você é essa pessoa! Você é esse alguém! O que mais preciso fazer pra te provar isso? O que mais preciso fazer pra te ter por completo? Eu te amo! Coloca isso nessa sua cabeça dura!
– Tudo bem Roberta, mas algum dia você pode conhecer outra pessoa e...
– Se conhecer...eu disse se conhecer...nunca...nunca mesmo vou me arrepender disso. Independente de se algum dia isso que nós temos acabar. A certeza que tenho é que os últimos são os dias mais felizes da minha vida e sempre serão. - como era bom ouvir isso - Agora eu vou me deitar aqui e vou confiar em você, sei que vai ser perfeito, pelo simples fato de ser contigo. Eu quero me entregar de corpo, alma e coração. Quero ser só sua assim como quero que seja só minha. Quero que me de todo seu amor e quero sentí-lo em cada um dos seus toques. - ela sorriu e me beijou fazendo todas as minhas resistências se dissiparem.
Eu estava flutuando, a sensação de sentir seu corpo sob o meu. Sua pele quente e macia sob a minha, todo aquele corpo de menina pronto à ser explorado por mim. Estava embriagada de desejo, sua pele exalava um cheiro gostoso e excitante.
Depositei meus lábios sobre os seus e me lancei num beijo ardente e apaixonado. Seus braços me envolveram e eu entrelacei minha mão em seus cabelos. Sentei-me sobre seu púbis e fui desfazendo lentamente o beijo, desci meus lábios até seu pescoço deixando-o provavelmente marcado, minha boca sequiosa foi parar em seu decote quase que inconscientemente. Me afastei novamente dela e enfiei minhas mãos em ambas as laterais da blusa e a puxei pra cima, logo depois desprendi seu sutiã deixando livre seus seios.
Me sentei sobre a cama e a puxei para meu colo, ela montou em mim e eu rapidamente pressionei seu seio direito com uma das mãos, em seguida levei meus lábios até o mamilo endurecido pela clara excitação. Olhei-a, ela colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e agarrou-me mais forte.
Tomou a iniciativa e se livrou da saia e logo depois da calcinha sob meu olhar atento e voraz. Aproveitei para também arrancar fora meu próprio vestido.
Voltou para a mesma posição, mas agora sem a barreira das roupas, sua pele ficou em contato direto com a minha, ao sentar-se senti seu sexo molhado sobre minha coxa e gemi sem conseguir disfarçar o prazer em sentir aquele toque tão suave e úmido. Segurei-a pela cintura e suguei seus seios, peguei-a com firmeza e a virei fazendo com que se deitasse novamente sob mim. Separei cuidadosamente suas pernas com as minhas e desci em linha reta depositando vários beijos e lambidas por onde passava. Chegando ao monte de vênus continuei essas caricias e a vi se abrir mais diante de mim, rocei meus lábios em seu clitóris e logo em seguida os encostei nos seus próprios mergulhando naquele beijo intimo e profundo. Ela arqueou o corpo e suas mãos seguraram firme o lençol da cama. Eu alternava entre movimentos lentos e rápidos, fortes e fracos. Ela gemia baixinho e agarrava-se em mim. Levei minha mão até ela e massageei com o indicador, meus dedos mal conseguiam se fixar num ponto exato, tamanha era a umidade entre suas pernas. Quando estavam totalmente embevecidos em seu prazer coloquei-os na entrada, estava prestes a penetrá-la quando e repente ela pegou meu rosto e o levantou fazendo-me olhá-la.
– Mamãe, quero você...dentro de mim...mas...quero te sentir entre meus braços nessa hora. – disse com dificuldade e eu logo atendi aquela suplica.
Subi por sobre seu corpo e deixei somente uma das pernas entre as suas. Me posicionei novamente acariciando-a intimamente.
– Está pronta? – perguntei rouca de desejo.
– Sem duvidas. – ela sorriu um pouco nervosa.
Friccionei meus dedos em sua umidade e os deslizei pra dentro dela sentindo uma certa resistência. Empurrei lentamente porem firme e senti sua virgindade literalmente se dissipar em minha mão. Ela agarrou-se a mim com afinco, suas unhas provavelmente deixaram marcas que demorariam alguns dias para desaparecer, em meu dorso. Sua face tomou uma leve expressão de dor. Eu parei a penetração deixando os dedos dentro, sentido-os comprimidos pelas paredes internas de sua vagina ainda muito estreita. Massageei seu clitóris com o polegar e ela gemeu em meu ouvido. Fiquei naquilo por alguns minutos até que retomei de onde havia parado, introduzindo e retirando ritmadas vezes, os dedos de seu interior. Desta vez ela parecia estar sentindo prazer, abriu os olhos e sorriu pra mim. Puxou minha cabeça e nos beijamos. Eu passei a friccionar meu sexo contra sua perna e juntas chegamos ao ponto mais alto do prazer. Retire-me notando um pouco de sangue em meus dedos. Depois de alguns minutos em silencio, abraçadas, nos recuperando a olhei e ela sorriu.
– E então? – perguntei um pouco apreensiva.
– Acho que não preciso dizer nada...está tudo muito claro...
– Quero ouvir de sua boca o que achou. – respondi.
– Essa foi a coisa mais...sensacional que já me aconteceu. Nunca experimentei nada assim. Sempre me disseram que a primeira vez nunca é boa...se isso não foi bom...eu acho que não posso fazer de novo, porque se sentir mais prazer que isso é possível que eu não aguente.
– Aguenta, você aguenta sim. Agora que provei teu corpo e estou viciada você não pode fugir.
– Viciada em mim?
– Sim, totalmente dependente de você e de seu corpo.
– Como é bom te ouvir dizendo isso. Ainda penso que vou acordar.
– Nao vai...eu te amo.
– Eu também te amo!
Nos beijamos
– É muito bom saber...
– Saber o quê?
– Que você sente por mim...mais que amor materno!
...
Autor(a): mariiportinon
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)