Fanfic: Misteriosa e Sedutora {O Baile de Máscaras} • Vondy

Capítulo dedicado especialmente à minhas leitoras fiéis e queridas. Obrigada por continuarem acompanhando, estou com meu tempo mto limitado, mas msmo assim continuo a postar, prometo não as abandonar ok! msmo que demore alguns dias, vou estar postando pra vc`s.

Bejok`s a todas! "D

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-         Dulce, mas que droga está fazendo com meu chão?

Ela estava sentada atrás de sua escrivaninha, e mais uma vez, apresentava os cabelos presos em um coque alto. Imagens sensuais desfilaram por sua mente, como vinha acontecendo com freqüência desde que ele trouxera Dulce para sua casa. E que não passavam de imagens nas últimas duas semanas. Viu-se soltando os gloriosos fios de seda ruivos e deitando sua esposa na cama. Depois viu-se cobrindo-a de beijos, desde aqueles lindos cabelos até os delicados pés. Os únicos toques que Dulce lhe permitia eram beijinnhos leves quando quando se encontravam durante o dia. Os outros beijos, ele roubava à noite quando ela dormia. Esses eram os momentos mais esperados. Adormecida, Dulce se deixava abraçar e se aconchegava a ele. Ela o beijava no queixo e sussurrava lindas palavras de amor. Só então ele conseguia sentir paz e se entregar ao sono.

Dul ergueu a cabeça e lhe fez um sinal para que esperasse ao mesmo tempo que tirava o telefone do gancho.

-         Precisamos ter uma conversa.

-         Falarei com vc em um minuto -  ela prometeu e não cumpriu. Parecia uma executiva dando ordens e instruções a pessoas chamadas Mari e Marvin.

-         Com quem vc está falando? – Ucker quis saber. Afinal, que tipo de negócio ela poderia ter com um homem chamado Marvin?

E, obviamente, Dulce não o escutou. Ou entaão o ignorou.

-         Obrigada. Tornarei a ligar mais tarde.

Ucker estava com a testa franzida quando Dul finalmente se lembrou de sua existência.

-         Quem é esse tal de Marvin?

-         Um amigo. Ele mora no vilarejo perto da fazenda de café do meu irmão.

-         E que tipo de trabalho vc está precisando que ele faça?

-         EU pedi que ele despache algo meu por via aérea.

-         Poderia ser mais específica?

-         Quero que ele me mande meus artesanatos.

Ucker interrompeu o interrogatório de imediato. Estava fazendo um papel ridículo. Precisava abandonar aquela linha de procedimento e se ater ao que ele tinha condição de controlar.

-         O que vc está pretendendo com esse monte de buracos que mandou fazer no chão da casa?

Dulce foi impedida de responder pela chegada intempestiva de um homem com as calças arregaçadas até os joelhos e a cintura caída mostrando a barra da cueca. Ucker cerrou os punhos. Ali estava outro ponto que ele precisava esclarecer com sua esposa. Não estava gostando daquele entra e sai de estranhos em sua propriedade, longe de suas vistas. Não era adequado que sua esposa passasse o dia junto com outros homens enquanto ele saía para trabalhar.

Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Dul se levantou.

-         Olá Tim. Está precisando de alguma coisa?

-         EU já fiz os furos nas paredes. Poderia vir dar uma olhada e me dizer se estão em ordem?

-         Ei, o que pensam que estão fazendo? Basta de furos!

Dul sorriu para o homem exatamente como Ucker queria que ela sorrisse para ele nos últimos dias.

-         Obrigada Tim. Estarei com vc em um instante. – O sorriso desapareceu no momento que ela e Ucker tornaram a ficar a sós. – Pensei que vc tivesse me dado carta branca para decorar a casa.

-         EU dei, mas...

-         Não me lembro d evc ter imposto condições a meu modo de trabalhar – Dulce o interrompeu. – Fizemos um trato e EU estou cumprindo minha parte.

-         EU tenho certeza de que constam algumas limitações em nosso acordo – Ucker resmungou. – Como a de minha casa ser reduzida a uma peneira!

-         Vc está gritando comigo.

Em vez de responder, Ucker se pôs a andar de um lado para o outro. Dulce o estava impedindo de se expressar fisicamente como desejaria. Não podia culpa-lo por erguer a voz.

-         O que esperava que EU fizesse depois de ver minha esposa recebendo um homem quase pelado em meu escritório?

-         Não está se referindo ao Tim, está?

Ucker parou diante de Dulce.

-         Sim, EU estou me referindo a ele mesmo! Se aquela calça escorregar mais um sentímetro, vc o conhecerá melhor que o médico que o viu nascer! Sua missão é preparar um quarto para minha filha. Não há tempo a perder. Em menos de duas semanas, a bruxa estará trazendo-a para cá em sua vassoura.

Dul inclinou a cabeça para o lado.

-         Que quadro interessante!

Ucker bateu o chapéu contra a perna.

-         Sabe mto bem a que estou me referindo. Em vez de se arrumar a casa, vc a está demolindo Maria!

 O casamento havia mudado tudo. Dulce havia ultrapassado os limites. Ele não era mais dono de sua vida, nem de sua casa. Os empregados o estavam traindo. Sua esposa começara a trata-lo de um minuto para o outro como se fosse um irmãozinho rebelde. Para completar o quadro, ele precisava se vigiar antes de dizer cada palavra. E o fato de não poder toca-la o estava fazendo subir pelas paredes.

Não havia mais lugar para ele aparentemente em sua própria casa. Talvez devesse ir para o estábulo e ficar com os animais. Ao menos lá teria sossego. E não veria furos nas paredes ou no chão. E poderia falar quantos palavrões quisesse que os animais não iriam reclamar.

Por que não? Levaria uma geladeira para lá e a abasteceria com latas de cerveja. Então poderia beber sem ser perturbado. Só precisaria se lembrar de colocar um cadeado na porta da geladeira ou ninguém estaria em seu posto de trabalho no dia seguinte.

Quando voltou a si, Dul estava encarando-o com uma das sobrancelhas erguida.

-         Vc estava me acusando de destruir sua casa? – Dulce deu a volta à mesa e colocou um fim na discussão da maneira mais traiçoeira possível. Ela usou e abusou de sua feminilidade e poder de sedução, enlaçando-o pelos quadris. Continuou a falar, mas ele não ouvia. Estava ocupado naquele momento, e com problemas sérios. Ao primeiro toque de Dul, todas as terminações nervosas de seu corpo sofreram uma sobrecarga. Ele entrou em curto-circuito. O cérebro parou de funcionar. E a respiração acelerou. Apenas um sistema permaneceu em excelentes condições. As partes baixas.

-         Não faça isso docinho – Ucker murmurou fechando os olhos quando Dul se moveu e suas pernas pressionaram seu membro. Golpe baixo.

Ela recuou instantaneamente e fitou-o, surpresa.

-         Algum problema?

Além de ele estar a ponto de explodir? Ucker tentou responder, mas a garganta estava apertada. E por mais que ele insistisse, seu cérebro ainda se recusava a funcionar.

-         Não – respondeu por fim.

-         Ok – ela disse então, e após outro daqueles beijinhos rápidos, se encaminhou para a porta.

-         Vou verificar o trabalho de Tim. Até mais tarde.

Ucker não soube por quanto tempo permaneceu parado no meio do escritório. Mas quando os movimentos foram recuperados, ele seguiu direto para o celeiro. O frio estava tão intenso que suas pernas pareceram congelar. Mas o resto do corpo, graças a Dulce, permaneceram aquecidos. Se notaram o estado em que ele se encontrava, os empregados não disseram nada. Com exceção de Penny.

-         Ela o atingiu fundo, não foi patrão? Esposas são boas nisso. Ao menos é o que dizem por aí. EU não sou tolo o suficiente para tentar comprovar se é verdade.

CONTINUA...