Fanfic: Garota do Condomínio | Tema: Neymar

 Notas do Autor:

Oi gente!! Odeio pedir comentários mas, o que estão achando da Fic? Se estivem gostando favoritem, ajuda bastante!! Boa Leitura pra vocês!! Beijos :*

Capítulo 4 - Como um cara comum

Neymar on

No momento andava de volta ao meu carro. Me despedi de Buna logo após a ligação daquele maldito cara. ``Será que ela ainda tinha alguma coisa com ele? `` era a pergunta que não saia da minha mente. Por um lado eu achava que ela dizia a verdade mais por outro, o mais provável, achava que era novamente um corno.Um belo de um corno manso. Depois que me traiu com esse cara, ela negava mais eu tinha certeza, e depois do probleminha com a Lary, minha ex de Minas Gerais, resolvemos fazer um acordo de fidelidade que eu tentava verdadeiramente manter, muitas vezes não conseguindo mas o importante é que tentava, era uma pena existir a possibilidade de ela nem ao menos ter tentado pois talvez estaria com o mesmo de antes. Nesse momento fiquei um pouco irritado `` porque diabos eu ainda insistia em não terminar tudo de uma vez ?`` Chutei uma pedra que encontrei na rua do condomínio olhei na direção que ela ia e novamente à vi. Mais linda do que na primeira vez. Seus cabelos estavam novamente soltos, seus lábios rosados, usava um vestido branco, pouco acima do joelho, com um sinto cor coral na cintura. Não reparei nos sapatos mas também deveriam ser bonitos. Parecia estar chegando do supermercado pois segurava algumas sacolas na mão. Ela so me percebeu quando muito próximos. Me olhou e deixou seus dentes perfeitamente brancos a mostra como da última vez. Não tinha dúvida alguma, o sorriso mais perfeiro que já vi na vida. Quando passou do meu lado disse um simples ``Bom dia `` e eu rapidamente respondi de volta. Ela não parou de andar em nenhum instante mas eu não podia deixar que fosse embora, não sem saber pelo menos seu nome, não depois de ter sonhado com ela durante a noite.

-Ei, posso te perguntar uma coisa? -Ela se virou como da ultima vez. Deus! Como era maravilhosa...
-Claro, pode sim -Respondeu em um tom simpático e agradável ainda sorrindo
-Qual seu nome? -Estava bastante curioso
-Jasmim -Pela primeira vez nos olhamos nos olhos
-Seus pais souberam escolher bem. Você é bonita como uma flor
-Obrigada... -Respondeu já se virando novamente para ir. Não a culpava, depois de uma cantada tão ruim como essa, quem não iria?
-Espera -Segurei em um de seus braços com delicadeza -Pode passar seu número? -Perguntei esperançoso
-Desculpa, acho melhor não
-E porque não?
-Sua namorada é minha vizinha, e além disso, não quero me meter em nenhum escândalo -Passou o dedo no rosto tirando o cabelo que caia por ali -Preciso ir. Tenha um bom dia. -Acenou de leve e se foi.

Fiquei parado ali olhando ela desaparecer por completo. Como assim ela não podia passar o número? Será que ela sabia quem eu era? Obvio que sim. Além de ter com certeza me visto na televisão sabia que Bruna era minha namorada. Ninguém nunca havia recusado a me passar o número e muito menos me tratado daquela forma, como se eu fosse um cara comum. ``Eu não iria desistir tão fácil.`` era o pensamento predominante em minha cabeça. Meu telefone tocou, era Bernard um amigo que conheci na seleção

-Fala Bernard!
-Oi Ney, tudo bem?
-Tudo. Você sumiu!
-Jogar na Ucrânia é complicado...
-Sei como é. Também passo por isso lá no Barça
-Fiquei sabendo que você está no Brasil de férias. Vim com o time para alguns amistosos e hoje tô de folga. Você ta no Rio?
-Sim. Vou ficar aqui por alguns dias e depois vou pra Santos visitar os brothers.
-Também to no Rio. Bora sair pra almoçar?
-Demoro cara! Aonde?
-Qualquer lugar. Estou com saudade da comida daqui
-Fala não! Também cheguei morrendo de saudade mas a Bruna quis ir em um restaurante italiano e acabei não comendo até agora.
-Você ta na sua casa?
-Não. To no Copacabana Palace, minha casa está em reforma até hoje ...
-Eu passo lá 11:30 ai a gente escolhe um lugar, pode ser?
-Pode -Olhei meu relógio e vi que eram 9:10
-Tchau até la
-Tchau -Desliguei

Continuei o caminho até chegar em um dos meus vários carros que havia estacionado não muito longe dali. Entrei e como de costume liguei o rádio que desta vez não tocava Tiaguinho e sim Tchu tchá tchá musica que me lembrava bons momentos de quando jogava com a camisa do Santos. Dirigi até o hotel me lembrando deles e depois de um longo tempo cheguei, devido ao maldito trânsito deveria ter perdido mais de uma hora.
Subi pelo elevador, parei no andar desejado, destranquei a porta do quarto e entrei. Vi que as malas não estavam mais no chão, a camareira deveria ter vindo quando eu não estava e colocado as roupas no closet como pedi. Olhei novamente as horas 10:39 dava tempo de tomar um banho e foi o que fiz.