Fanfics Brasil - Fase III Fases da Lua

Fanfic: Fases da Lua | Tema: luan santana,luan,santana,fazenda,escreve ai


Capítulo: Fase III

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Pietra olha com raiva para Luan, mas não responde. Logo chegam onde estão as vacas. Ela fica de braços cruzados e aponta para o banquinho.


– Pega isso ai, senta e tira o leite agora. Vou dar apoio moral.


– E se ela me dar um coice?


– Dai você vai ter que fazer uma plástica. – diz rindo.


– Credo, esse banco tá derrapando.


– Coloca isso direito!                 


Pietra vai até Luan para tentar amarrar o banco ao redor dele, mas um acidente acontece e os dois acabam caindo no chão com banco e tudo. Ela cai por cima dele. O primeiro contato entre os dois. Embolados, tentando se levantar diante da lama, acabam se abraçando para tentar se levantar. Pietra sente o coração de Luan batendo forte, e ele não consegue não notar como dela esta disparado. Eles se olham de uma maneira diferente. E notam que estão sendo iluminados por uma luz branca que vem de fora. É a luz da lua.


– Nossa, esta tarde. Escureceu. – diz ela sem graça.


– Verdade... – diz ele sem tirar os olhos dos dela.


– A lua... ela esta refletindo dentro dos seus olhos. Como isso é possível?


– Eu não faço ideia. Mas... temos que nos levantar. Deixa o leite pra depois. Não me importo em beber agua.


– No três fazemos força pra levantar dessa lama. Um, dois, três!


 


Nesse momento, Luan tasca um beijo na boca de Pietra. Os lábios se colam feito duas partes de uma mesma laranja. Ela sente perder as forças pra evitar o beijo. E ele sem forças pra parar. Mas lembrando de sua situação, de namorada do dono da fazenda, ela empurra Luan pra longe. Com dificuldades ela se arrasta ate a parede e consegue se levantar com segurança.


– Isso não poderia ter acontecido... eu sou comprometida.


– Eu não sei o que aconteceu comigo. – diz ele levando a mão ate a cabeça.


– Cuidado, sua mão tá suja. Seu cabelo... tava tão lindo, agora ta cheio de lama.


– Pouco importa isso... eu acabei de fazer papel de cafajeste! Me perdoe. Eu acho que fiquei fora de mim. Não era eu. Eu vou na frente.


– Não... não podemos virar inimigos.


– Eu não odeio você. Eu te perdoo. Alias, nem foi pecado. Mas eu esqueço. Mas vamos juntos. Ao menos amigos devemos ser. Essa fazenda é perigosa pra mim ficar aqui sozinha sem aliados.


– Do que esta falando?


– Nada em especial. O pai do meu namorado, o velho de cadeira de rodas que te alugou a fazenda, nunca foi com a minha cara. Os funcionários dele também não. Mas ao menos com ele aqui eu poderia saber o que ele planejava. Agora eu não sei pra onde ele foi, nem o que vai fazer pra me prejudicar. Ele me odeia. Ele ate alugou a fazenda comigo dentro. Espero que você não seja parte de um plano dele, pra me afastar daqui. Espero que não seja aliado daquele velho.


– Eu nem conheço ele. Nem quero depois de ouvir isso. Não sou aliado dele. E nem consigo entender porque ele iria querer se livrar de você. Você parece ser tão perfeita.


– Assim eu fico ate sem graça.


– Você ficou corada. – diz rindo.


– Faz muitos anos que eu não ouço isso. Sabe como é, depois de um tempo de namoro, isso de elogiar fica raro. Ainda mais eu que mal vejo ele.


– Imagino... – diz Luan incomodado com o assunto.


– Vamos então, antes que volte a chover...


– Sim, me da a mão... por segurança. Não quero que escorregue no caminho. Sua sapatilha parece não ser feita pra escorregar.


– Mão? Claro... por segurança. – diz estendendo a mão.


 


O coração dela aperta ao sentir a mão macia de Luan segurando sua mão. Ela esta começando a tocar o coração dela, sem nem imaginar isso. Imagine a confusão que seria se apaixonar por um cara que ela mal sabe de onde veio nem pra onde vai. Apesar que ela tem uma leve sensação de já ter visto ele em algum lugar.


Ao chegar na casa, Pietra sobe para seu quarto rapidamente. Luan vai pra cozinha para ver o que pode ser feito pra janta e acaba encontrando com a velha cozinheira com uma trouxa de coisas.


– A senhora não vai cozinhar?


– Não meu filho. O dono da fazenda me deu um mês de férias. Vou agarrar essa oportunidade de colocar os pés de molho!


– Mas e agora?


– Desculpe meu rapaz, não posso lhe ajudar.


– Tudo bem. Eu me viro por aqui...


– Adeus meu rapaz. – diz indo embora.


 


Luan senta em um banco ao redor de um tipo de balcão de madeira que tem na cozinha. Logo Pietra desce e se surpreende.


– Cadê a cozinheira?


–Disse que o dono deu férias de exatos um mês pra ela.


– Ai meu deus... aquele velho infeliz! Ele sabe que eu mal sei cozinhar. E o pior, nessa casa só tem carne seca e sopa de ervilha. Eu mantinha uma dispensa com alimentos pra fazer umas comidas mais fáceis, mas por um acaso na ultima chuva forte que teve, antes de ontem, teve uma filtração lá, só sei que perdi tudo que eu tinha. Notei que o velho levou motorista, desse jeito nem tenho como ir na cidade vizinha pra comprar nada. Pra piorar não tenho tanto dinheiro.


– Não podemos passar fome.


– Você tem um carro né? Podemos ir ao mercado. Fica a uns 30 km daqui.


– Mercado? – diz Luan assustado.


– Obvio, qual o problema? Temos que comprar comida.


– Não posso... tem muita gente lá.


– Oi? Porque? Esta com medo de que?


– Eu não posso ser reconhecido.


– Que? Você é algum fugitivo???


– Olha bem pra mim... tenho cara de fugitivo da policia?


– Não... mas meu tio também não tinha e ele matou um cara.


– Você não acha que me conhece de algum lugar?


– De onde eu te conheceria?


– E agora? – diz ele tirando o chapéu.


– Eu... não sei. – ela desconfia de quem seja, mas não tem coragem de dizer.


– ... ainda vou te esquecer, escreve ai....  – cantarola Luan.


– Para, para! Eu não consigo acreditar que você esta aqui...


– Não vai dizer que é minha fã?


– Não... se fosse teria um quarto cheio de fotos sua, todos seus cds e não sairia dos seus shows. Mas eu conheço suas musicas, na verdade eu sei de você desde que aquelas suas musicas de péssima qualidade sonora virou febre no interior.


– Eu quebrei aquilo não se preocupe... –diz  rindo.


– Deixa eu ver se me lembro... “Fada nuvem de amor pura magia quero você meu sol minha lua minha alegria... ” alguma coisa do tipo.


– Não era bem assim a letra... Mas o jogo do amor é mais difícil que pensei .Você é tudo o que eu sempre sonhei, olha para mim .Linda, deusa, fada, nuvem de amor, pura magia. Quero você, meu sol, minha luz, a minha alegria. Com você sinto de volta a minha paz. Ninguém me faz tão feliz como você me faz... – diz pousando a mão sobre a mão de Pietra.


– Ah, é isso mesmo! Troquei uma palavra apenas. – diz ajeitando o cabelo com a mão a qual Luan havia tocado.


– Mas você nunca foi me ver em shows?


– Nunca... eu teria condições. Apesar de você estar me vendo aqui nessa fazenda enorme, cheia de gado. Móveis caros... eu não tenho grana nenhuma. Muito menos na época.


– Acho que temos quase a mesma idade. Nascemos no mesmo estado?


– Sim, nasci a uma cidade a uns 200 km da sua. Nossa diferença de idade é dois anos. Eu pesquisei isso faz um tempo. Apesar de não ser fanática, suas musicas sempre fizeram parte assim, da minha vida. Amorosa principalmente. – diz corada.


– Eu tocava e você namorava é isso? – diz fazendo piada.


– Quase isso... – diz rindo.


– É complicado... – diz olhando para o chão.


– O que?


– Não sei se devo ir no mercado. Se me reconhecerem, estou perdido. Vão invadir aqui em dois tempos.


– Não podemos passar fome Luan. Acho que você pode se disfarçar.


– Sei não... se fosse um disfarce tipo profissional, talvez desse certo. Mas se disfarçar assim, só com acessórios e roupas, não costuma dar certo.


– É isso, ou definharmos até morrer... – diz grudando no colarinho dele.


– Ei... tá bom, não precisa me agredir. – diz rindo.


– Desculpe, é que eu estou com fome...


– Eu também estou! Mas já são umas 18:30, já deve ter fechado todos os mercados. E mesmo se ainda estiver aberto, só chegaríamos lá em quase uma hora.


– Ai meu deus... vou ter que ficar sem comer então? – diz ela irritada.


– É só até amanhã. Enquanto isso, acho que tenho algumas coisas no carro que você deve gostar de comer.


– Tipo o que?


– Biscoitos, refrigerante, salgadinhos, cereal... obvio, se você não se importar com o fato da maioria estar aberta. Minha viagem foi bem longa.


– Tudo bem. Eu aceito... se eu ficar sem comer vou acabar desmaiando.


– Vou lá buscar pra você... – se levando saindo.


– Luan!


– Sim? – diz ele olhando para trás.


– Obrigada...


– Você  nem sabe se vai gostar do que tenho no carro ainda. – disse sorrindo.



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Autor(a): Lost Angel

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Luan some na escuridão ate que volta com algumas sacolas de coisas. Pietra come tudo que pode. Ele acompanha, mas sempre deixando o melhor para ela. Depois de lamber os dedos, Pietra olha no relógio e vê que muito tempo já passou. Apesar dela dormir bem tarde, não se sente muito a vontade em ficar até tarde com um homem que não ...


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