Fanfic: Pura Tentação *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Dulce lhe deu um abraço.

-Obrigado por me escutar e me animar. Inclusive embora seja mais jovem que eu, sempre te considerei mais sofisticada por algum motivo. Possivelmente seja pelo título universitário.

Anny lhe devolveu o abraço.

-A teoria não é tudo.

-Não. O ideal seria ter as duas coisas.

-Não poderia estar mais de acordo.

E se Poncho a ajudava, teria as duas coisas por fim.

A partida de pôquer se celebrava na casa de Christian, o mais jovem do clã dos Portilla. Chris estava recém casado e orgulhoso de exibir as coisas que compartilhava com Maite em seu apartamento nos subúrbios do povoado.

Poncho levava todo o dia preocupado pelo assunto da virgindade de Anny. E o pior era que tinha que lhe dar a razão em seus raciocínios, tanto com respeito a suas alunas como com algum abutre de cidade que queria aproveitar-se de uma garota inexperiente.

-Grande Poncho, segue a aposta ou não?

Poncho elevou a cabeça de repente. Certamente Anny lhe tinha arruinado a partida de pôquer dessa noite. O que mais gostava daquelas sessões era sua babeira.

Mas essa noite não havia nada simples.

-Não, passo.

-Vejamos que tem você, Ucker. -disse Derrick.

Os irmãos eram os melhores amigos de Poncho além de Anny. Sua mãe e a deles eram amigas Intimas, assim que seus filhos se criaram juntos.

No secundário, o clã Portilla haviam suado a camisa literalmente na equipe dos Mineiros do Copperville. Mas essa noite os via com olhos diferentes quando pensava como reagiria cada um se se inteirasse da conversação que tinha mantido com Anny essa manhã.

-As olhe e chora, Derrick. -disse Ucker ensinando duas damas e três sete.

A tenra idade de trinta anos.

Ucker não perdia um detalhe, por isso era um grande jogador de pôquer e seria o primeiro em inteirar-se de que ele tinha procurado um tipo para iniciar Anny e também o que organizaria a represália contra Poncho e contra o pobre indivíduo.

-Maldição! -murmurou Derrick, era dos que atuava antes de pensar.

-Foi pura sorte. -interveio Chris apartando sua cadeira. -Quem quer uma cerveja?

Chris não tinha nem um fio de cabelo mau em toda sua cabeça e nem sequer podia caçar devido a seu tenro coração. Faria o que fora por qualquer e quase nunca se ofendia. Exceto quando se tratava de alguém que incomodasse a sua irmã.

Então toda sua ternura se evaporava. Poncho já o tinha visto em uma ocasião.