Fanfic: Pura Tentação *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Se Anny aceitava, fariam-se amantes esse verão e já tinha descoberto que era mais possessivo com ela do que nunca tivesse sonhado. Se o fazia o amor esse verão, aquela posse poderia descontrolar-se.

E isso não podia permiti-lo, porque ela se iria a Nova Iorque e conheceria outros homens. E isso levaria a... nem sequer queria pensar aonde levaria.

Estava-se voltando louco, isso era o que lhe estava passando.

Mas não encontrava outra forma de solucionar o problema.

-De verdade que me vais levar a minha casa? -perguntou Anny

Poncho a olhou. Ela ainda não se comprometeu a nada.

-Quer que o faça?

-A verdade é que não.

Anny estava olhando à frente de soslaio a sua bolsa como se o fora nisso a vida. Os óculos de sol lhe ocultavam os olhos mas as bochechas a delatavam. Eram mais rosas que a cor do pôr-do-sol. Tinha o peito agitado fazendo que a pérola tremesse no vale de seus seios.

O ar da cabine se voltou doce e espesso de desejo, até que Poncho acreditou que poderia mastigar-se.

-Então quer dar esse passeio?

-Sim, mas pensei o que devemos fazer. Vamos a minha casa e ficamos um momento ali parados na porta. Depois, agacho-me no chão da cabine e podemos ir onde... bom, onde tenha pensado.

Ele se excitou imediatamente.

-De acordo.

Anny seguiu sem olhá-lo.

-Sabe? Pode que não passe nada. Pode que nos dê a risada ou algo assim.

-A risada está bem. Rir significa que normalmente está acontecendo um bom momento.

-Quero dizer porque nos sintamos ridículos.

Poncho não lhe tinha passado nem pela imaginação aquela idéia.

-Cree que nos passará?

-Não sei. Possivelmente seja melhor que imagine que é outra pessoa diferente.

-Não o faça. -a idéia lhe ofendeu mais do que deveria. -Isso seria insultante.

-Como quer. Mas alguns homens se excitam com as fantasias sexuais de sua companheira.

-Não acredito que eu entre nessa categoria.

-Se você o diz... Mas se nunca o tenta, nunca saberá.

Anny parecia ir relaxando-se a julgar por seu sorriso de superioridade. Era o tipo de sorriso que lhe dizia que não tinha nem idéia do que estava dizendo. Possivelmente deveria jogar uma olhada a aqueles livros, depois de tudo.

Certamente, ela estava em vantagem porque embora ele tinha visto sua boa coleção de revistas pornográficas quando era adolescente, só se tinha concentrado nas fotografias, não no texto.

Ele tinha suposto que seria ele o professor e ela a aprendiz igual a tinham feito toda a vida, mas a idéia de que Anny pudesse saber mais do sexo que o fazia sentir-se muito incômodo.