Fanfic: Pura Tentação *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Como Poncho não seguia, perguntou:

-E despertou então?

-Não.

-O que aconteceu?

-Que teve um orgasmo.

-O que?

-O que me excitou tanto que te desmontei do cavalo e te fiz o amor ali mesmo no chão.

Anny não estava segura de quem estava apertando mais, se ela a ele ou ele a ela.

-Foi bonito?

-Essa não é a palavra. Foi selvagem e primitivo, sem barreiras. Mordi-te no pescoço e você me cravou as unhas nas costas. Foi... fantástico.

-Uau!

Anny se perguntou o que pensaria se soubesse que tinha todo o corpo palpitante nesse mesmo instante.

Poncho lhe soltou a mão e se voltou do meio lado para olhá-la.

-Não quero que te assuste por esse sonho, Anny. Nunca seria assim na vida real.

Ela se voltou do meio lado apoiando a cabeça no braço.

-Pois é uma pena.

Poncho conteve o fôlego.

-Você gostaria disso?

-Que se eu gostaria de te produzir tanto desejo para me arrancar do lombo de um cavalo e me fazer o amor no chão? É obvio que sim. Mas como você há dito, só era um sonho. Na vida real...

-Na vida real te desejo mais que isso.

Ela deu um pulo.

-De verdade?

Poncho elevou uma mão tremente até sua bochecha e a acariciou.

-Na vida real, desejo te arrancar esse vestido agora mesmo. Mas não o farei. Não seria justo para ti.

-Pois claro que seria justo!

Poncho lançou uma gargalhada nervosa.

-Não, não o seria.

-Mas te reprimir não seria justo para ti.

Poncho deslizou a mão pela parte traseira de seu pescoço com uma suave carícia.

-A justiça não tem nada que ver com tudo isto. Nunca imaginei poder estar assim deitado a seu lado. É como conseguir um presente que não tiveste o sentido de saber que desejava. -roçou-lhe uma alça do vestido. -O que te tem feito pôr isto ontem à noite?

-Pareceu-me adequado.

-E é. -murmurou ele antes de procurar seus lábios e beijá-la até levá-la ao limite.

Anny não se deu conta de que Poncho tinha começado a lhe desabotoar o vestido até que o tecido se afrouxou sobre seus seios e ele se retirou um pouco acabando o beijo. Então, abriu os olhos.

O rosto de Poncho estava em sombras, mas podia notar seu peito agitado enquanto lhe baixava as abotoaduras de tudo.

-Para-me quando quiser.

-Não quero te parar.