Fanfic: Pura Tentação *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

-Suponho que não. -prosseguiu Derrick. -Se não, já tivesse sorrido quando lhe perguntei isso. -deixou o dinheiro no balcão e deu uma palmada ao Poncho no ombro- Boa sorte com ela, amigo. Merece-te encontrar a uma dama encantadora. Possivelmente seja esta.

-Possivelmente.

Enquanto Derrick se dirigia a sua casa com Angelique, Poncho terminou a cerveja, deixou outro dinheiro sobre o de Derrick e saiu ao quente ar da noite pensando em quão estupendo era ser um homem livre.

Conduziu ao rancho com os guichês abertos, uma canção na rádio... e com Anny em sua mente.

O ventilador tinha reduzido bastante o calor na pequena casa de Anny, mas seguia bastante quente.

Anny fechou a porta com profundo pesar e ouviu a caminhonete de Poncho afastando-se. E para pôr as coisas pior, não a tinha beijado ao despedir-se, embora o entendia. Só um beijo e ao dia seguinte saberia todo o povo.

Tinham que manter aquele assunto em privado. Logo não podia acreditar que se ofereceu ele mesmo com o risco que corria de perder a amizade com seus irmãos.

Mas assim que o som se afastou, Anny se apoiou contra a porta por dentro, deslizou as mãos por seus seios e fechou os olhos perdida nas lembranças.

Então, elevou as mãos e começou a dançar executando uma ritual dança de celebração. Ao tocá-la e excitá-la como o tinha feito, Poncho lhe tinha dado um sentido completamente novo a seu corpo.

Sentindo-se embriagada, entrou em sua habitação, tirou-se as sandálias e se despiu para meter-se na ducha.

Quando o jorro lhe acariciou a pele como as mãos de um amante, elevou de novo as mãos para os seios cheios e os acariciou perdida nas lembranças.

Então, deslizou as duas mãos para o vértice entre suas pernas, onde o corpo ainda lhe palpitava de desejo por ele.

Os livros eróticos eram muito explícitos e não necessitava de Poncho nem a ninguém para o tipo de milagroso alívio que tinha experimentado na caminhonete, mas voltou a subir.

Essa noite queria saborear a sensação de suas mãos e sua língua acariciando seu corpo. Possivelmente fora uma tolice, mas lhe parecia que, se o fazia ela sozinha de novo, as preciosas lembranças se diluiriam.

Desligou a ducha e se secou. Seu corpo já era exclusivamente domínio dele e isso lhe produziu um calafrio de prazer. Ficou marcado por todas as partes do corpo que ele pudesse acariciar, zangando-se quando compreendeu que parecia estar esperando a Poncho.

Mas possivelmente fora melhor que não voltasse, pensou enquanto se estendia a vela aromática.

Possivelmente deveriam criar algum clima para o que fossem fazer. Assim teria três dias para preparar-se. Três dias para comprar tentadora lingerie e converter sua habitação em um ninho de amor.

Deixou a vela e voltou para a habitação para examiná-la com atenção. Teria que trocar muitas coisas.

Agarrou um caderno de notas amarelo, atirou-se nua na cama e começou a fazer uma lista.