Fanfic: Pura Tentação *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Decidiu beber o primeiro vinho e se aproximou da mesinha, onde deixou quão preservativos levava no bolso. Ela os olhou e depois a ele.

-Eu também comprei.

-E como sabia o tamanho?

-Tinha bastante idéia.

Poncho recordou suas mãos sobre ele, sua boca absorvendo-o e pensou que sim, que devia sabê-lo muito bem.

-Então, despisse-te para mim, poncho?

-Me jure que não o dirá nunca a ninguém.

-Juro-lhe isso pela tumba do Tutankamón. -Alcançou o controle remoto e subiu um pouco o volume, a percussão era cada vez mais insistente. -Agora faz-o, Herrera. Faça me retorcer.

Anny tentou aparentar uma calma total reclinada contra as almofadas esperando a que Poncho se despisse, mas por dentro estava ardente de antecipação. O não tinha nem idéia do corpo tão precioso que tinha.

Levava uma camisa de manga larga vaqueira embora era verão. A maioria dos jeans usavam camisas de manga larga para não arranhar-se com os ramos. Se fazia muito calor, enrolavam-se as mangas, mas essa noite Poncho levava os punhos abotoados.

Lentamente, os desabotoou executando os movimentos habituais com tentador cuidado. A Anny lhe acelerou o coração. Realmente ia fazer aquilo por ela.

Deu um sorvo a seu vinho quando atirou do primeiro colchete da camisa sem apartar o olhar dela para seguir um a um para baixo. Cada estalo de um colchete era como a chama de um fósforo. Anny ansiava que chegasse o seguinte, ver cada seção nova de pele à vista.

Poncho tirou a camisa com frouxidão das calças e a deixou aberta. Anny esperou a que a tirasse, mas como para tortura-la, aproximou-se devagar a uma cadeira e se sentou. Tirou-se uma das botas lentamente e depois a outra, seguida dos meias três-quartos.

"Está-se despindo porque vai fazer me amor."

A idéia a envolveu como uma carícia umedecendo-a de necessidade.

Ele se levantou e se aproximou dela então.

-Pensei que este jogo se pode jogar entre dois.

-De verdade? -sussurrou ela com voz sensual.

-Fez um bom trabalho por telefone. Se te desabotoar agora o prendedor para mim, poderei verte.

Anny estremeceu.

A escuridão a tinha protegido durante seu primeiro encontro e a distância e o telefone no segundo. Desejava ser descarada e atrevida essa vez, experimentar as maravilhas que só tinha lido. E Poncho lhe estava pedindo que fizesse o mesmo que ele.

Seguindo seus passos, apurou o resto do vinho e posou a taça ao lado da dele.

-E faz-o devagar. -murmurou ele.

Com o coração desbocado, recostou-se contra os travesseiros e estendeu os dedos sobre o fechamento das duas taças de cetim. Então esperou até que ele se tirou a camisa e pôde admirar por fim seu escultural torso.

Estava magnífico. Não sentia saudades que lhe tivesse gostado tanto brigar com ele de adolescentes. Mas agora desejava mais.

Poncho se levantou com as mãos nos quadris e arqueou as sobrancelhas indicando que esperava ela.

Anny pressionou o fechamento e quando cedeu, sujeitou-o enquanto se deslizava uma tira pelo ombro. Depois lhe seguiu o outro com a mesma lentidão.

Lenta, muito lentamente, deixou que o objeto se abrisse deixando só a pérola e as margaridas. A cadeia de flores ficou enganchada em um mamilo fazendo que se endurecesse. O instinto lhe fez esfregar o outro com as margaridas para arrepiá-lo também.

O olhar de poncho se escureceu e conteve o fôlego.