Fanfic: Pura Tentação *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Poncho sempre tinha gostado de compartilhar coisas como aquela com ela porque era muito apaixonada ante a beleza que a rodeava.

Deveria haver imaginado que poria paixão em algo que fizesse, sobre tudo em fazer o amor. A paixão e a curiosidade eram uma combinação potente. Perguntou-se se levaria algum de seus livros.

O som do carro estacionando depois do estábulo lhe acelerou o pulso.

Anny apareceu pela esquina justo quando a lua aparecia seu perímetro.

-Vêem ver a lua. -disse Poncho. Ela acelerou o passo.

-Esperava chegar a tempo. -Chegou a seu lado e apoiou as mãos no poste da cerca para contemplar o céu. -Uau!

O ar se alagou de seu aroma e a Poncho lhe acelerou o coração ante a idéia de abraçar seu suave corpo de novo.

Morria por saborear aqueles lábios embora não se atrevia a beijá-la ali porque seus pais poderiam aparecer em qualquer momento.

-Que tal a partida de pôquer?

-Perdi todas as mãos.

-Poncho! -deu-se a volta para olhá-lo. -Isso é muito estranho. Se lembro-me ganha-te sempre...

-Pois seus irmãos ficaram muito contentes. Queriam saber o nome da garota que me tinha tão distraído para poder lhe dar obrigado. Imaginaram que era quão único podia me voltar tão inútil com o jogo.

-Mas não era eu o problema, verdade? Era ter que te enfrentar a meus irmãos depois de ter feito o amor comigo.

-Suponho. -disse, embora não muito seguro.

-E o que lhes disse?

-Nada. Só os deixei especular.

-Crê que descobrirão sobre nós?

-Perguntarão por aí, mas não acredito que ninguém pense em ti. Acredito que até se nos vissem nos beijar no parque a plena luz do dia, pensariam que era um beijo fraternal.

-Tem vontades de me beijar agora?

Poncho olhou à lua.

-Sim.

-E de mais que me beijar?

A Poncho lhe contraíram as vísceras.

-Sim.

-Perguntava-lhe isso porque parece muito frio e contido. Não foi você que me dizia que reconhecesse que te desejava tanto que não podia nem pensar com claridade?

Ele a olhou e ao ver seu precioso rosto iluminado pela luz da lua e os olhos brilhantes como brasas, voltou-se louco por saboreá-la de novo.

-Desejo-te tanto, que não posso pensar com claridade.

-Então, o que estamos fazendo aqui olhando à lua?

-Isso mesmo pensava eu. -separou-se da cerca -Vamos.