Fanfic: Pura Tentação *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

E pela segunda vez em sua vida sentiu uma sensação de conexão incrível, inclusive maior que a primeira vez. E com isso, um impulso que nunca tinha conhecido, o de esvaziar-se dentro daquela mulher e vê-la arredondar-se com seu filho.

Mas sabia que isso não era possível, pôs-se um preservativo. Com um bramido de prazer misturado com uma profunda frustração, retirou-se e investiu com mais força golpeando-a com as coxas.

Ela murmurou palavras de ânimo e Poncho aumentou o ritmo enquanto o lugar do rio se alagava dos sons e aromas de seu acoplamento.

Os dois ficaram empapados de suor sob o quente ar da noite enquanto os tamborilares de seus corpos se aceleravam e se faziam mais fortes. Seus gemidos e suaves gritos se mesclaram com as chamadas das criaturas noturnas, o vento nas árvores e o gorgoteo do arroio.

Anny se comprimiu contra ele um momento antes de ver-se sacudida pelas convulsões. Seus ondulações o voltaram louco e soube que aquele era o momento de plantar sua semente.

Gritando seu nome e apertando-a para que o recebesse, a dança de acoplamento que o tinha comovido até a alma chegou a um capitulo final.

Anny permaneceu estendida na manta com as costas protegida pelo corpo do Poncho perguntando-se como se teria criado aquele problema tão terrível.

Apaixonou-se, louca, apaixonada e desesperadamente de seu melhor amigo.

O que tinha começado como um jogo de liberação para ela se converteu no mais importante de sua vida.

Ela não acreditava que uma mulher devesse sacrificar sua carreira por nenhum homem e entretanto, isso era exatamente o que desejava fazer.

Sabia que Poncho nunca deixaria Copperville enquanto seus pais o necessitassem, ou seja que qualquer mulher que queria estar com ele teria que ficar no povo.

E ela queria estar com o Poncho, fazer o amor, rir e jogar com ele e ter filhos com ele.

Sobre tudo ter filhos e fazer o amor como o faziam mas sem usar proteção.

Mas por outro lado seu sonho tinha sido explorar uma grande cidade, fazer viagens exóticas e ter muitos amantes. E quando se cansasse de todo aquilo, sentaria a cabeça e formaria uma família, provavelmente ali mesmo, no Copperville.

Mas agora todos aqueles sonhos lhe pareciam vazios e solitários. Que sentido tinham se não podia estar com Poncho? Quase preferiria ficar e levar a vida de uma ranchera antes de perdê-lo.

Mas Poncho tampouco a tinha pedido. Nunca lhe tinha dado nenhum sinal de que pensasse nela naqueles términos. Não atuava como se estivesse preparado para assentar-se e formar uma família.

Então, acariciou-lhe o quadril.

-No que está pensando?

Anny decidiu uma verdade pela metade.

-Que é uma pena que vá a Nova Iorque no fim de agosto.