Fanfic: Algun Día - Reescrita e Reeditada | Tema: Rebelde, RBD,Ponny, Los A, AyA,Vondy,Trendy,Barken,Chaverroni

Gregoria acordou no meio da noite pelo tom de voz mais altos dos pais. Estava farta daquelas brigas e tinha medo que os dois se divorciassem. Ela saiu da cama e colocou a pantufa que não faria barulho no chão e foi seguindo o barulho, eles estavam na sala de jantar o melhor lugar para escutar a briga era na cozinha, ainda mais que ela tinha duas portas e estava tudo escuro.

            Ela foi até a cozinha e ficou no canto da porta escondida entre as sombras escutando tudo em silencio.

            —Angelique, você tem que parar de defender a Anahí e o Christopher. Eles são más influencias para os nossos filhos!

            — Você que é influenciável! Você sabe que a Dulce María traiu o Christopher com o Alfonso! Foi por culpa dela que tudo isso aconteceu! Anahí é minha amiga há anos.

            — Tão amiga que quando abandonou a filha abandonou os amigos também! Quando ela foi embora ela nunca manteve contato! NUNCA!

            — Ela precisava de um tempo, por isso deixou a Luna! Eu faria a mesma coisa se te visse na cama com a minha melhor amiga!

            — Então você não merece o meu respeito! Você teria coragem de abandonar os seus filhos?

            — Ela tinha acabado de ter a Luna e acontece aquilo! Eu faria a mesma coisa. Eu estaria destruída por ver o homem que eu amo na cama com minha melhor amiga! E eu não vou mais discutir com você! — Angelique foi até a mesinha que tinha ali e pegou a chave de seu carro. A única coisa que a acalmaria seria dirigir sem rumo.

            — Angelique volte aqui!-Sebastián gritou indo para fora vendo a mulher sair com os pneus cantando, ele rolou os olhos e bufou pegando a chave de seu carro para ir atrás da mulher.

            Gregoria olhou tudo ainda meio atônita, se antes ela desconfiava que Anahí era mãe de Luna e Christopher de Estevan, agora ela tinha certeza e precisava falar com sua amiga. Foi até a geladeira e pegou um pouco de água voltando para o quarto.

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            Angelique pisou no acelerador irritada, porque Sebastián nunca a entendia?

            Angelique se casou com ele por pensar que ele seria seu melhor amigo mesmo depois do casamenta, que a entendesse, contudo Sebastián havia mudado depois do nascimento dos gêmeos, depois que Anahí sumiu e abandonou Luna, isso gerava briga entre eles e isso a irritava.

            Angelique sentiu seus olhos ficarem embaçados. E lagrima pesadas começarem a brotar de seus olhos. Ela tentava ser a esposa perfeita para Sebastián, havia dado uma pausa na carreira para ser dona de casa, cuidava dos filhos era generosa com os empregados. Porém parecia que nada disso bastava ela não era reconhecida por ele.

            Uma vez até se questionou por sua feminilidade, se era boa de cama, se era bonita e depois de conversar com Maite ficou claro que ela não era o problema da relação.

            Certa vez até pensou que Sebastian estava a traindo, mas não descobriu nada que comprovasse aquilo. Ela estava farta de tudo. Farta de fingir que seu casamento era perfeito. Farta de se sentir um nada para Sebastián.

            — O que eu fiz de errado para você? Porque me odeia tanto? — Ela se questionava batendo as mão no volante, viu seu celular vibrar e o pegou, Sebastián, — me deixe em paz — Angelique deu um grito irritada e viu o sinal fechado a fazendo frear com tudo.

            Sebastián que vinha logo atrás tentou colocou o pé no freio com toda a força que tinha, mas não conseguiu frear a tempo e colidiu com o carro de Angelique. O impacto havia sido tanto que o carro de Angelique girou e começou a capotar, capotou umas  cinco vezes e parou.

            Sebastián por tamanho impacto, havia batido a sua cabeça e possivelmente quebrado o pescoço, de sua cabeça o liquido viscoso e vermelho escoria por todo o seu rosto, ele estava morto. Sebastián estava morto.

            Angelique estava presa no outro carro, desacordada, com a costela fraturada, e com todo o seu corpo danificado. Ela só sobreviveria por um milagre. E milagres não costumam acontecer para ela.

            O acidente foi avistado por algumas pessoas que chamaram a ambulância e também o corpo de bombeiros. Eles tiraram Angelique e Sebastián o mais rápido que puderam. O cheiro de gasolina era forte, a qualquer momento um dos carros poderia explodir.

            Logo os dois estavam no hospital, Sebastián havia sido levado para o necrotério do local e Angelique para a UTI. Ela estava tão ferida que ninguém mais acreditava que aquela bela moça iria sobreviver.

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            Anahí entrou correndo pelo hospital, havia recebido um telefonema de Diego falando que os pais estavam no mesmo hospital que ela. Anahí estava prestes a receber alta, mas precisava saber o que estava acontecendo com a amiga. Entrou na UTI com a ajuda de Sandrieli e sentou ao lado de Angelique.

            — Angel, meu deus. Você precisa se recuperar! Por seus filhos— Anahí pegou a mão da amiga já gelada, seus olhos cheios de lagrimas.

            Angelique sem forças abriu os olhos e olhou para Anahí — Me prometa... Que nunca irá... Abandonar os meus filhos. — Angelique falava pausadamente pela falta de ar.

            Anahí sorriu para a amiga — Eu sempre estarei por perto. Nunca irei abandona-los.

            Angelique ia falar mais alguma coisa, mas seu corpo sem força caiu. E os aparelhos da sala começaram a apitar.

            Sandrieli tirou Anahí dali que ficou na porta enquanto os médicos tentavam reanimar Angelique com o desfibrilador.

            — 100mg de adrenalina!

            — Afasta!

            Anahí via tudo da porta. Eles tentaram fazer de tudo para salva-la mas Angelique já não estava mais ali.

            — Hora da morte. — Um enfermeiro viu em seu relógio — 2:30!

            Anahí sentiu seus olhos aguarem e uma dor tremenda em seu coração, sua amiga estava morta. Diego e Gregoria estavam órfãos.

            — Eu vou te tirar daqui — Sandrieli sorriu para Anahí e começou a leva-la até a lanchonete.