Fanfic: Algun Día - Reescrita e Reeditada | Tema: Rebelde, RBD,Ponny, Los A, AyA,Vondy,Trendy,Barken,Chaverroni

Anahí ao ver tal cena saiu correndo até Alfonso o estapeando aos berros. A melhor coisa que havia feito foi ter deixado Luna com Maite. Deveria ter desconfiado, afinal Alfonso e Dulce já tiveram um relacionamento, porque ele iria querer ver um filme com Dulce?

            – Seu cretino. Quem você pensa que é para fazer algo assim comigo? Você disse que me amava, é assim o seu amor? Como você pode? Nós temos uma família. E você a destruiu.

            Alfonso tentava se esquivar dos tapas de Anahí contudo a mulher tinha uma mão “ardida” e ele sentia toda a superfície em que ela estapeava queimar. Anahí não chorava todo o seu corpo estava em chamas, chamas de ódio, de traição, de revolta.

            – Meu amor não é nada disso que está pensando, foi somente essa vez. Estamos bêbados! – Alfonso levanta do sofá desesperado ficando de joelhos em frente à Anahí – Me perdoa, eu te amo você é tudo para mim. Me de mais uma chance, por favor.

            – Você me ama? Que bom que me ama.– Anahí puxou com força a mão que ele segurava nas suas – Por que assim, irá sofrer mais. Todo o amor que eu sentia por você se transformou em ódio. Para mim, Alfonso Herrera Rodriguez você morreu neste dia. Você está morto e enterrado para mim. – Anahí levou seus olhos para Dulce, ela não iria abaixar o nível e fazer um escândalo, ela continuaria sendo uma mulher composta – Você Dulce foi minha melhor amiga por muitos anos. Agora, você não passa de uma traidora.

            Dulce María estava aos prantos não sabia o que fazer. Estava acabada, tudo que ela queria era se sentir bem, se sentir bela novamente, mas ela não conseguiu pensar nas consequências, agora o que estava feito não tinha volta. Ela olhou para o marido que ainda estava tentando assimilar tudo que estava acontecendo.

            Anahí foi até o amigo e colocou a mão sobre o peito dele sussurrando – Não adianta explodir, vamos embora daqui. Precisamos tomar uma decisão em relação a isso. – Christopher sabia que Anahí estava certa, e ele nem ao menos teria forças para condizer ou arrumar uma briga. Todo o seu ser estava despedaçado. A única pessoa que ele realmente amou havia o destruído completamente.

            Os dois amigos traídos e desolados foram até a casa de uma pessoa confiável. Maite. Maite havia ficado com as três crianças, já que Annie só havia voltado para a casa para pegar o presente que havia esquecido em cima da mesa. Maite ao abrir a porta percebeu que algo não estava certo. Christopher parecia estar sem reação e Anahí parecia ter perdido o brilho nos olhos, antes eles eram tão brilhantes e agora estavam opacos, sem vida. Sem sentimentos. Com a traição de Alfonso a antiga Anahí tinha morrido e agora nascera uma nova.

            – O que aconteceu?

            – Alfonso e Dulce estavam transando no sofá quando voltamos. – Anahí não expressava nenhuma reação era como se ela não estivesse ali.

            – Minha vida acabou hoje. – Christopher sussurrou e por seus olhos começaram a cair lagrimas desenfreadas. Finalmente a ficha de Christopher havia caído.

            – Não fale assim, Chris – Maite abraçou o rapaz com força tentando passar proteção.

            – Não quero nada que me ligue ao Alfonso – Anahí falou e olhou para a sua filha no canto da sala sem expressão – nada, nem ninguém. Vou sair da Cidade do México.

            – Não podemos levar as crianças para fora do México, Anny. – Christopher levou seus olhos amendoados até Anahí

            – E eu nem quero leva-las.

            Christopher mais uma vez ficou sem palavras, um tanto quanto assustado com as palavras que Anahí proferiu. Maite observava tudo, nunca iria entender a dor que Anahí estava sentindo e sabia disso. Mais que tudo sabia que Anahí precisava se recuperar longe de tudo.

            – Você vai ou fica?

            Maite abraçou fortemente Christopher para sussurrar algo em seu ouvido. – Você precisa ir. Ela precisa de você. Você precisa salva-la dela mesma. – Christopher apertou ainda mais Maite.

            – Cuide as crianças como se fossem suas. Ainda iremos voltar. E nunca deixe-as sem saber que nós às amamos.

            Maite sentia os seus olhos arderem e apertava com força Christopher.

            – Eu vou Anny. – Christopher foi até seu filho e o beijou na testa demoradamente. As lagrimas pesadas e quentes de Christopher escorreram para o rosto da criança que começou a chorar.

– Vamos de uma vez Christopher. Não tenho tempo a mais para perder aqui.