Fanfic: Dαяк●иιgнт
Com braços fortes em volta da cintura delgada, era arrastada por um nada pela escuridão, O sorriso branco reluzente, um sorriso malicioso por parte de alguém; Nem frio Dulce podia sentir, de tanto medo que a consumia. Era totalmente inútil que a garota começasse a espernear por que certamente iria ser pior.
Quando parou, percebeu que havia chegado. O cheiro de sangue consumia o local. O odor forte a fez pensar o pior que poderia ser aquele lugar. Olhou novamente o olhar penetrante do seqüestrador antes de ficar inconsciente.
Então essa seria a morte? Mas ainda sentia seu corpo dolorido pelos apertos de aço. Tentou se mexer, mas sentiu uma prensa sobre si.
Estava amarrada.
Tentou gritar, mas o nó na garganta a impedia. Com um suspiro rasgado abaixou a cabeça e esperou se fim, mas nada aconteceu. Quando levantou o olhar, a sala estava iluminada.
Era um açougue repleto de carne animal. Não foi bem dessa maneira que planejara morrer, mas já que ia ser assim, então que fosse rápido.
Sentiu um hálito quente em sua nuca descoberta, e depois o frio tomou conta de novo. Estremeceu o quanto às cordas permitiam. O local girando, sentiu os pés formigarem. A chuva que lá de fora antes era fina, agora era forte e estrondosa.
As luzes piscaram e virou a cabeça para onde achava ser o condutor de luz. Foi aí que percebeu que conhecia o lugar: o antigo açougue do pai. Estremeceu novamente, agora mais forte do que antes. Ofegou quando um casaco pesado lhe atingiu os ombros.
- Ora, ora, Dulce Maria... Enfim o jogo está se virando - e a garota adormeceu, com a mente nubla.
No outro dia acordou com dor nas costas e costelas. Estava em um quartinho, não mais no açougue. Estava em casa, como chegou lá é que era a questão. Talvez tenha sido um mero sonho. Porque o açougue de seu pai
foi incendiado sete anos atrás, como poderia estar nele ontem? Definitivamente fora um sonho. No seu braço uma marca roxa escura, como de um aperto forte de mão masculina.
O dia de trabalho não saíra nada produtivo, ainda pensando no tal sonho. Ou pesadelo, melhor dizendo. Não contara nada para ninguém, e nem iria contar. Se contasse achariam que estava louca; E talvez estivesse ficando mesmo.
E foi saindo do bar que trabalhava como garçonete que sentiu o mesmo olhar sobre si. Na escuridão, somente leves traços foram percebidos do homem e o olhar reluzente.
Tentou correr, mas algo a impedia. Estava excitada e ansiosa. Ansiou por ele todo o dia, sem nem mesmo o conhecer.
Virou-se para encarar melhor seu pesadelo, e um puxão na sua cintura a fez seguir pelo mesmo caminho da noite anterior. Sem nem ver como, chegou ao seu prédio, onde morava desde criança.
-Olhe para mim agora, Dulce. - A voz era firme e foi aí que a ruiva percebeu que estava com os olhos cerrados e apertados.
-C-Christopher?- reconheceu a voz, e com uma mão cobrindo a boca, mirou o rosto da única pessoa que amou na vida.
Mesmo com a luz fraca da lua que entrava pelo apartamento, podia reconhecer claramente o rosto e o corpo mais atraente que conhecera. Os cabelos molhados da chuva que caía do lado fora ainda eram louros escuros. Só que os olhos mudaram. Agora eram vermelhos, vermelhos de vingança.
-O mundo dá voltas, não?
Mas ela não sabia como podia ter dado uma volta 360° tão grande. Christopher morrera há sete anos atrás.
-Pelo visto não sentiu saudades, não?- ele olhou o uniforme curto coberto com um sobre-tudo, se aproximando. - Ao que parece, levou uma vida muito boa, não é?
-Eu não sei do que está falando - gaguejou com os lábios trêmulos
-Do que estou falando?DO QUE ESTOU FALANDO?- gritou irado, correndo e empurrando pelo braço a garota no sofá- é disso que estou falando- passou as mãos sobre as coxas da ruiva e ela tremeu dessa vez de prazer.
O corpo dolorido clamava por uma ducha de água. Levantou-se de seu sofá ciente de que não fora um sonho. Suas pernas marcadas com manchas pretas mostravam a longa noite que tivera. Mas ela gostara, e era isso que mais a apavorava. Quando saiu do chuveiro, foi até o espelho do banheiro escovar seus dentes.
Abafou um grito com a mão, vendo a mensagem no espelho. As letras escritas com sangue reluziam sobre o vapor, olhou para trás sentindo a presença de alguém, e encontrou Christopher a encarando com olhos famintos. Ele não tinha reflexo pelo espelho.
-VAI EMBORA CHRISTOPHER!- gritou correndo pela casa de roupão. Foi ate a cozinha e pegou uma faca, a levantando na altura do ombro. Ele a seguia sem a maior dificuldade.
-Você não pode me matar meu amor, afinal, eu já estou morto - e gargalhou. O medo da ruiva somente aumentava, e sua cabeça latejava.
-Por... Por que esta fazendo isso?- perguntou, jogando a faca sobre ele, sabendo que não o atingiria.
-Sente medo de mim, Maria? Você ainda não viu nada.
CONTINUA?!
Autor(a): ninabreak
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CAP.02- Trancando a porta do banheiro, se encostou na pia. Cuspiu no espelho, no sangue que a pouco a assustara. A mensagem dizia claramente “Forever”, o para sempre que havia prometido antes do sepultamento de Christopher.Começou a se desesperar, abrindo o armário de seu banheiro. Pegou três vidros de remédios, uma cartela de pí ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:01:23
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:01:13
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:01:05
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:01:00
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:00:54
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:00:48
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:00:42
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:00:36
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:00:30
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dycayarbd Postado em 17/11/2009 - 15:00:21
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