Fanfic: Um garoto com o seu olhar
Capítulo 10 - Beijo
Ele a viu novamente próxima a ele. Dessa vez ela estava sobre ele. Sentiu o odor do perfume daquela garota. Era inebriante. Eles se olhavam nos olhos, como se perguntassem o que deviam fazer. Ele virou-a, ficou sobre ela, apoiado sobre os joelhos. Segurou seus pulsos e esticou seus braços para acima da cabeça. Deu um beijinho doce no pescoço dela, que fechara os olhos, o que fez com que ela se arrepiasse toda. Em seguida, aproximou sua boca da orelha dela e a mordeu, com os lábios. Ela já estava com os pêlos do corpo eriçados, sentia seu coração como da primeira vez em que estiveram juntos. Ele pôs sua boca próxima ao ouvido esquerdo dela e sussurrou ‘Talvez seja você’. Ela já não estava mais agüentando tanta excitação. A proximidade dos seus corpos dava a impressão de ter eletricidade estática acumulada, fazendo com que todo o corpo dela se tremesse e seus pêlos levantassem. Ele roçou seus lábios pela face dela até encontrar a boca, sentindo a respiração ofegante daquela linda garota que estava totalmente entregue a ele, dominada. Roçou seus lábios contra os dela. Parecia um castigo para aquela menina, que tanto esperara aquele dia, o dia em que saberia o gosto de uma língua de um garoto especial. E os lábios dela sentiam cócegas, ao mesmo tempo que sua língua clamava pela dele. Ele parecia um malvado, um tirano fazendo com que ela se excitasse cada vez mais. Ele beijou o lábio superior dela, ao que ela correspondeu. Ele segurava os pulsos daquela garota, como se não quisesse deixá-la fugir. Ele, então, abriu os olhos e percebeu que ela estava prestes a sugar-lhe o lábio superior, com a boca aberta. Ele foi um pouco mais rápido e pôs delicadamente sua língua na boca dela. Ela tentou sugar a língua dele e ele lhe foi correspondente, chupando a língua daquela menina, num beijo adorável, envolvente, caliente. Nenhum dos dois tinha prática no que estavam fazendo, mas melhoravam cada vez que suas línguas chegavam ao fim. Ele fazia questão de que o beijo fosse vagaroso, romântico, demorado. A língua dele era a novidade mais gostosa que ela já recebera em muito tempo. O perfume que ele exalava à deixava mais excitada, com mais vontade de ter aquela língua. Ele, então, como se soubesse a hora certa de terminar o beijo, deu-lhe um selinho. E outro. E outro. E ela abriu os olhos. Ficaram se olhando. Ele, então, roçou novamente seus lábios na boca dela. Começou a torturá-la novamente. Ela sugou-lhe um dos lábios. Ele, então, aproveitou novamente o vacilo dela e colocou sua língua no interior da boca dela. Novamente, fez questão de que o beijo fosse devagar, sugando a língua daquela menina até o fim e, em seguida, recomeçando. Várias vezes. Ela já não aguentava mais tanta excitação, mas não tinha forças para soltar-se. Ainda bem. Sabe lá que loucura poderia aprontar. Eles terminaram o segundo beijo. Ficaram se olhando por um tempo, até que ele sorriu, ao que ela correspondeu.
Felipe: Acho que é melhor você ir. Já deve estar próximo das dez horas.
Ele levantou-se e estendeu a mão para ela. Quanto cavalheirismo. Ela era uma menina de sorte. Mas ele era o premiado.
Felipe, então, levou-a para casa. No meio do caminho, percebendo que ela estava com frio, retirou a sua camisa de mangas compridas e a pôs nela. ‘Como ela pode ficar mais linda do que já é?’, pensava ele ao vê-la com a sua roupa. Ao chegarem na casa dela, ela devolveu-lhe a camisa, mas com o desejo de permanecer com aquele perfume que a roupa exalava. Ele, então, deu-lhe um selinho, pois tinha medo de que o pai dela visse, e desejou-lhe boa noite. E, quando ele estava descendo a ladeira que dava acesso à casa dela, sentiu alguém abraçando-o por trás. Ele virou-se e a abraçou com força, como se quisesse transmitir proteção, aconchego, calor.
Ele olhou para a casa e, por não ver ninguém, começou novamente seu jogo de cão e gato, roçando seus lábios contra os dela. Mas, dessa vez ela não estava presa. Segurou-o pelo rosto e beijou-lhe apaixonadamente, com a sua língua fazendo movimentos que iam fundo. Ele encostou-a mais ainda nele. Já não havia mais o que aproximar. Ela enlaçou-lhe o pescoço e sugava-o, agora ele diminuindo o ritmo, aproveitando cada segundo, pois sabia que as horas seguintes seriam de tortura por não conseguir dormir. Despediram-se com selinhos e com mãos segurando uma à outra, um não querendo deixar o outro partir.
Felipe: Tenha uma boa noite – disse ele com uma voz sensual que a fazia tremer até o último fio de cabelo.
Amanda: Você também... – ela disse com uma voz carinhosa, meiga, que somente ela possuía. – Sonhe comigo...
Felipe: Tenho certeza que vou...
***
Autor(a): writer
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