Fanfic: Um garoto com o seu olhar
Capítulo 7 - Cinema
A terça feira passou mais ou menos como a segunda. Felipe conheceu seu professor de alemão, Roberto Steve, seu professor de física, Antônio Maia, e sua professora de língua portuguesa, Ana Maria, muito bonita, jovem, apenas 23 anos.
Felipe observava Amanda no primeiro intervalo, mas nunca a deixava perceber que ele estava olhando. Ela fazia o mesmo, como se tentasse descobrir quem era aquele menino que vinha todo de preto para a escola.
Na quarta feira, Felipe teve aula de filosofia e política, com Ronaldo Maia, irmão do professor de física. Teve novamente aula de matemática. Achou muito interessante a aula de Geografia, com o professor Jorge Filho.
Voltou para casa e passou a resolver a lista de exercícios de matemática que o professor passara.
...
Às cinco horas da tarde, no cinema, encontravam-se Amanda, Luísa, Guto e Ricardo. Ricardo sentou-se do lado direito de Amanda, que estava do lado direito de Luísa e esta, por sua vez, estava do lado direito de Guto. Luísa e Guto, mal começara o filme, já estavam se beijando. Ricardo insistia em fazer o mesmo com Amanda, que não percebia as segundas intenções do garoto e estava atenta ao filme, uma comédia romântica que a fez rir bastante. Às sete horas, já noite, Amanda saiu. Seu pai já a esperava. Despediu-se dos amigos, deu um abraço em Luísa e um beijo na bochecha de Ricardo. Foi para casa, num trajeto que demorou apenas quinze minutos. Seu pai, Bruno Macieira, disse-lhe:
Macieira: Amanda, sabe que temos vizinhos novos?
Amanda: Não.
Macieira: Pois é, eles moram na casa vizinha, na colina. Pensei que nunca ninguém viesse morar aqui. Gostaria que você fosse visitá-los, dar as boas-vindas. Eles têm um adolescente mais ou menos da sua idade.
Amanda: Ai, pai. Eu tenho vergonha.
Macieira: Que nada. Comprei um bolo e fiz suco para você levar até eles, com algumas guloseimas que coloquei numa cestinha.
Eles entraram em casa. O pai de Amanda deu-lhe a cesta com o bolo e alguns salgadinhos e a jarra de suco. Disse-lhe que podia demorar o tempo que precisasse, contanto que não passasse das dez horas. Eram sete e quarenta e cinco da noite.
Amanda subiu a colina, um pouco cansada por estar carregando peso. Chegando à casa, ia apertar a campainha quando ouviu um barulho do outro lado da casa. Achou que os vizinhos estivessem do lado de fora e, então, seguiu em direção ao barulho. Deparou-se com um garoto um pouco magro e somente com uma bermuda de nylon que chegava quase a ser uma calça folgada. Ele mexia em revistas, livros, e colocava tudo dentro de um balde com uma corda amarrada à sua alça. Ele percebeu que alguém o olhava.
***
Autor(a): writer
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