Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni
Já era tarde quando Alfonso subiu as escadas para ir para seu quarto. Ele e seus irmãos haviam conversado até altas horas da noite, e no dia seguinte, ele faria sua jornada para o castelo Perroni com sua nova esposa, para assumir seus deveres como laird. Não foi surpresa quando Gregor Perroni partiu e uma dúzia de seus melhores soldados foram com ele, homens que Alfonso não podia se dar ao luxo de perder. O ex laird tinha fugido para longe, como um covarde derrotado. Não tinha sequer se preocupado em se despedir de sua filha. Não que Alfonso quisesse vê-lo perto de Maite novamente. Sim, aquela aliança seria benéfica para o clã Perroni.
A questão era se eles reconheceriam esse fato e aceitariam Alfonso como seu novo laird. É claro que não. Talvez alguns. Mas Alfonso imaginava como se sentiria se, de repente, fosse apresentado a um novo laird, alguém que nunca tivesse visto na vida. Alfonso nunca se imaginou assumindo as responsabilidades de um laird. Este tipo de coisa era para Crhistopher e, mais tarde, para seus herdeiros. Alfonso era o terceiro filho e seu dever sempre foi apoiar seu laird. Ser absolutamente fiel e dar a sua vida por Crhistopher e sua esposa e filhos. Tinha uma tarefa difícil diante dele. E não sabia se estava a altura. E se falhasse, não só com seu novo clã, mas com seu irmão e o rei? Para não mencionar sua nova esposa.
Alfonso odiava a insegurança que o atormentava e nunca admitiria isso para ninguém, salvo ele mesmo. Poderia não estar convencido de que era o melhor homem para liderar os Perroni, mas daquelas dúvidas somente ele saberia. Qualquer demonstração de fraqueza seria um sinal claro de que não era digno da liderança que lhe foi outorgada e Alfonso morreria, antes de admitir isso. Não, ele tinha que ser forte. E não mostrar misericórdia desde o início. Era imperativo que Alfonso conquistasse o respeito de seu novo clã, pois tinha muito trabalho pela frente, já que deveria treiná-los para se transformarem em uma força de combate tão formidável como os guerreiros Herrera.
Para sua surpresa, quando abriu a porta do seu quarto, Maite estava lá, ainda acordada. Estava sentada junto à lareira, os cabelos soltos, caindo até sua cintura. As mechas refletiam o brilho das chamas como fios de cobre. Não esperava vê-la em seus aposentos, já que parecia querer evitá-lo a qualquer custo. Maite não o ouviu entrar, e Alfonso aproveitou a oportunidade para estudar suas formas esguias. Achou divertido a forma como disfarçou seus seios. Foi notável a maneira como conseguiu esconder suas curvas exuberantes. Que pecado esconder tal beleza!
Como se sentisse seu olhar, ela virou-se lentamente, com os cabelos deslizando sobre um ombro.
—Você deveria estar dormindo— disse ele rispidamente. —Está tarde e partiremos amanhã de manhã.
—Tão cedo?
—Sim. Devemos nos apressar.
—Está nevando. Pode haver uma tempestade se aproximando. Alfonso balançou a cabeça e sentou-se na beirada da cama. Ele puxou as botas e jogou-as de lado.
—Talvez a neve pare até amanhã. A viagem será lenta, mas se esperarmos o tempo melhorar, ficaremos aqui até a primavera.
Maite ficou quieta. A confusão brilhava em seus olhos. Mas ela hesitou, seus lábios cerrados, como se lutasse contra a indecisão. Alfonso esperou, não querendo fazer mais nada que pudesse colocá-los em desacordo. Ele parecia ter o hábito ridículo de dizer bobagem, cada vez que abria a boca.
—Você quer ir em frente esta noite? Suas sobrancelhas juntaram-se e franziu o cenho, enquanto olhava para ela.
—Ir em frente com o que, moça? Ela fez um gesto em direção à cama, a cor surgindo em seu rosto, cobrindo-o de um tom rosado que ele achou fascinante. A revelação o atingiu, e novamente ele ficou impressionado com a hesitação de Maite. —Venha cá, Maite. Por um momento, pensou que ela iria desobedecê-lo. Em seguida, com um suspiro, levantou-se graciosamente de seu lugar próximo ao fogo e caminhou em direção a ele, com os cabelos brilhantes caindo pelas costas, como uma chama. Quando ela estava perto o suficiente, ele puxou-a e a sentou entre suas coxas, e prendendo-lhe as mãos. —Se quero que monte num cavalo amanhã, e é óbvio que vai ter que fazer isso, então claro que não acontecerá nada esta noite, já que a tornaria muito...sensível para a viagem. O rubor se intensificou e ela baixou a cabeça.
Alfonso apertou suas mãos, para que olhasse para ele.
—No entanto, quando chegar a hora de consumar o nosso casamento, você não terá nada a temer, mocinha. Eu não farei nada que a assuste ou a machuque.
Ela não parecia totalmente convencida. Lambeu nervosamente o lábio inferior, deixando-o brilhante e úmido, refletindo a luz do fogo. Incapaz de resistir aquele convite não intencional, Alfonso puxou-a até que ela ficou sentada em sua coxa. Com uma delicadeza e suavidade que nem sabia que possuía, ele acariciou-lhe o rosto e depois mergulhou os dedos nos cabelos macios. Aquecida por estar sentada junto a lareira por tanto tempo, Maite parecia um raio de sol acariciando-o. Hipnotizado pela sensação de seus cabelos soltos deslizando sobre seus dedos como uma fina seda, Alfonso teve a certeza de que nunca tinha tocado algo tão macio. Puxou-a para mais perto até que suas bocas estivessem tão próximas que sentia seu fôlego.
—Beije-me— ele disse, com uma voz que não reconheceu.
A ordem a pôs em alerta. Ela sentou-se tão rígida em seu colo, tão tensa que parecia um pilar de pedra. Olhou para ele, então para sua boca, e lambeu os lábios novamente. Ah, inferno! Seu pênis estava tão rígido quanto ela. Ele mudou de posição, não querendo alarmá-la, mas cada vez mais, tomava consciência do fato de que uma mulher bela e ardente estava em seus braços. Uma mulher para a qual disse que não consumaria o casamento naquela noite. Idiota! Certamente poderia montá-la no cavalo com ele, para que não experimentasse nenhum desconforto. Não, isso não ajudaria, porque desta forma teria que suportar toda a viagem em agonia. Ele suspirou e resignou-se a uma noite de extremo desconforto. Não tinha intenção de fazer amor com Maite, mas não iria deixá-la para dormir em outro quarto.
Seus irmãos nunca passaram uma noite longe de suas esposas. Alfonso não lhes daria motivos para pensar que estava faltando com suas obrigações. Hesitante, ela apertou os lábios contra os dele. Foi apenas um toque, mas assemelhou-se a um raio. Quente. Seus dedos dos pés vibraram, como se tivessem sido mergulhados em fogo. Usou todo o seu controle para não rolar na cama com ela e sufocá-la com beijos. Sua paciência e o fato de não querer assustá-la consumando o casamento naquela noite tinha sido uma de suas decisões mais estúpidas. Ela agiu imediatamente, os olhos arregalados, um toque de rosa subindo por seu rosto suave. Então, Maite deslizou uma mão por seu peito e ombro, olhando desconfiada para Alfonso o tempo todo, como se esperasse que ele fosse mordê-la por se atrever a tocá-lo. Jesus, mas se estava a ponto de implorar que ele fizesse exatamente aquilo.
Os dedos dela vagaram por seu pescoço e, em seguida, Maite colocou os lábios, com cuidado, contra os dele, novamente. Desta vez, ela não parou e timidamente, foi explorando a boca de seu marido. Com a língua. Doce mãe de Deus, aquilo iria matá-lo. Ela se remexeu inquieta contra ele, apertando-se contra ele, sua boca quente fundida aos lábios do homem. Uma onda de luxúria atravessou seu corpo, mas se conteve, não querendo destruir a doçura daquela oferta. Ela era inocente, apesar de seus modos de guerreiro e das tentativas de agir como um homem. Maite merecia ser tratada com toda a delicadeza e suavidade, embora só Deus soubesse que depois daquele beijo, ele merecia a santidade por controlar-se.
—Não é desagradável beijar— ela sussurrou.
—Não, moça, claro que não é desagradável. Quem disse tal coisa? Ela fez uma pausa e afastou-se, com os olhos vagamente vidrados.
—Ninguém. Eu nunca tinha beijado ninguém antes. A verdade é que não sei como fazer.
Ele quase gemeu. Agradou-o que ele fosse o único homem que ela havia beijado - desde que estivesse dizendo a verdade - mas tal inocência não podia ser falsa. E o que ela teria a ganhar com tal mentira? Não, Alfonso estava relembrando traições passadas e trazendo-as para o presente, o que não era justo com sua noiva. E o que Maite disse sobre não saber como beijar o fez bufar. A moça era uma sedutora nata. Beijava com uma mistura de luxuriosa ousadia e doce inocência, que inspirou tantas reações conflitantes em Alfonso que ficou de queixo caído.
—Acho que você está indo bem— ele murmurou. —Mas, por via das dúvidas, poderia praticar um pouco mais comigo. Ela sacudiu-se com um riso nervoso, que tilintou nos ouvidos do marido como pequenos sinos de prata. —Beijar pode ser maravilhoso, se feito corretamente— disse ele. Mesmo enquanto falava, pensou no tempo que havia passado desde que se contentava com um simples beijo.
—Corretamente?
—Sim.
—Mostre-me.
Ele sorriu e puxou-a, então inclinou-se e apertou os lábios contra o pulsar em seu pescoço. Ela quase pulou e depois soltou um suspiro ofegante, pouco antes de derreter-se contra ele. Alfonso traçou um caminho de pequenas mordidas em direção a orelha e lambeu o lóbulo, como se ela fosse um manjar delicioso. Seus dedos cravaram-se nos braços de Alfonso. Maite voltou-se no colo dele, de uma forma que seus seios quase saltaram das amarras, pressionados contra o peito do marido. Ia matá-lo, agora que sabia o que se escondia por trás daquela túnica.
—Oh sim, beijar é bom.
Não havia nada no céu ou no inferno que o faria se contentar em ficar apenas deitado ao seu lado na cama, durante a noite toda. Ele prometeu a si mesmo que não faria nada para machucá-la ou tornar a viagem do dia seguinte desconfortável, mas isso não significava que não poderia entreter-se no banquete daquela pele de seda. Alfonso puxou as mangas do vestido até que os ombros ficaram descobertos. Ela imediatamente afastou-se de seu peito, a boca franzida, como se fosse protestar. Abriu a boca, em seguida, a fechou, enquanto continuava a olhar para o marido.
—Eu quero olhar você. Vou lhe mostrar que há um pouco mais além de beijar, para não mencionar lugares em que beijos podem dar muito mais prazer.
—Oh. A palavra escapou de seus lábios, a excitação deixava-a sem fôlego. Seus olhos brilhavam e o calor subia por sua garganta e bochechas.
—O que quer que eu faça? Ele sorriu.
—Não é um trabalho, mocinha. Eu vou fazer o que tem que ser feito. Tudo que você tem a fazer é apreciar e se divertir.
Autor(a): taynaraleal
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Maite notou o tom rouco na voz de Alfonso. Arrepiou-lhe a pele, provocando um desejo profundo. E então ele se levantou, puxando-a para cima com ele. Antes que Maite pudesse perceber o vazio que sentiu pela perda de seu toque, ele começou a levantar seu vestido pela barra, expondo seus tornozelos e joelhos. Ela se sentia uma pecadora, e perplexa, descobriu que ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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suenosurreal Postado em 22/08/2015 - 19:46:46
Ainda não to conseguindo lidar com 'Afonso Perroni' O QUANTO ISSO PODE SER REAL???? Foi tudo perfeito, adoro suas adaptações <333
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flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 18:59:37
AAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaahh não creio que acabou :/ fic Perfeitaaa demais
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Juh Santos Postado em 16/08/2015 - 16:49:56
Sei que não fui muito presente nos comentários dessa fanfic, mas você sabe, Tay, sabe que arrasa e que eu quase nunca tive tempo esses dias. Mas olha, queria dizer que terminei agora de ler e vou se sentir muita falta dessa fanfic, porque... FOI MARAVILHOSA KRL, EU RI, CHOREI, QUASE ME JOGUEI NO CHÃO. Maite ninfomaníaca sempre, Alfonso o Laird mais lindo de todos, não adianta. SÃO PERFEITOS! Eu simplesmente fiquei apaixonada por essa trilogia (sério) assim como In Bed With A Higlander, essa e agora Seduzida. Você sempre escolhe os melhores livros para adaptar e assim como suas fanfics são maravilhosos! Eu já te disse que você é minha inspiração e eu te quero muito! Obrigada por trazer mais uma vez, mais uma história linda para o nosso querido trauma! Parabéns, muitos beijos, tqmm <3
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luana herroni souza Postado em 16/08/2015 - 15:30:16
Acabou :(
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Postado em 16/08/2015 - 12:26:36
Cooontinuua ameeei o finaaaal
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taynaraleal Postado em 16/08/2015 - 11:19:23
Gente, fico feliz que estejam gostando, de verdade, aconteceu alguns problemas com quem postava sedizida pelo Higlander, e ela não vai poder postar, então irei postar essa como outras que a Nara_Herroni me pediu, então vou finalizar hoje :)
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flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 02:31:14
caraaaacaaaaa mano que tenso..Finalmente a desgraça morreu..Poncho a May vivos ebaa..continua
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chaverronis2forever Postado em 15/08/2015 - 15:57:46
Coooontinuuua amandooo achei lindooo o último capítulo no finall
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mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:54:50
CONTINUAAAA
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mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:46:28
Sério que está perto?