Fanfics Brasil - Capítulo XIII Never Love A Higlander (FINALIZADA)

Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo XIII

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Alfonso virou-se para ver Maite de pé, a uma curta distância, com o rosto transformado em uma máscara impassível, enquanto olhava para ele e Gannon. Alfonso amaldiçoou em voz baixa, enquanto  Gannon murmurou:


 


—Uh-oh!


 


Alfonso estava sempre dizendo o que não devia quando ela estava por perto.


 


—Maite ... Maite ergueu a mão para silenciá-lo,  antes que percebesse que ela estava dando-lhe uma ordem para que se calasse, o que ele humildemente fez.


 


—Não se desculpe por falar a verdade, marido. Na verdade eu tinha tanta vontade de casar-me com você quanto você tinha de casar comigo, mas como disse, isso é  passado, nenhum de nós tinha escolha. Talvez seja melhor seguir, ao invés de ficar remoendo algo que não tem solução, eternamente.


 


Ele odiou a dor que transparecia em sua voz, mesmo quando o seu olhar deslizou friamente sobre ele e Gannon. Seu rosto estava impassível, mas o tom de sua voz revelava a verdade. Ele a tinha ferido.


 


—Você não deveria estar aqui fora. Está muito frio esta manhã. O que está fazendo aqui a essa hora?


 


Seu olhar era tão frio como o vento. Ela não esboçou nenhuma reação pelo frio cortante, mesmo que as roupas que vestia fossem pouco adequadas para tal tempo.


 


—Acordei quando você se levantou e sei que gostaria de partir de manhã cedo. Esta não será uma viagem muito longa, mas a neve vai nos atrapalhar. Pensei em ajudá-lo.


 


—Um gesto muito atencioso, minha senhora— disse Gannon. —Mas é meu dever ajudar o seu marido. Eu me sentiria melhor se ficasse dentro do castelo, onde está quente e não há perigo da senhora adoecer. Alfonso observou Gannon e suas sábias palavras. Aquela atenção deveria vir dele, não de seu comandante. Ele podia ver o efeito que esta observação teve sobre Maite. Seus olhos perderam parte de seu gelo, e sua postura relaxou.


 


—Eu quero dar adeus a Anahi, bem como a Dulce e ao bebê. Alfonso assentiu.


 


—Vou chamá-la quando chegar o momento de partir. Maite assentiu e então rumou para o castelo. Alfonso suspirou e olhou para Gannon. —Temos que limpar as passagens. Podemos começar agora.


 


Maite esperou Cristian subir, antes de rumar para o quarto de Anahi. Apesar de todos os guerreiros Herrera serem notoriamente madrugadores e sentirem-se despertos após poucas horas de sono, Cristian havia dedicado seu tempo, nas últimas semanas, cuidando de Anahi.


 


Depois que ela o viu entrar no quarto, com o desjejum de Anahi, esperou alguns instantes e bateu na porta. Cristian abriu-a e Maite endireitou os ombros.


 


—Eu gostaria de  me despedir de Anahi, se ela estiver suficientemente bem esta manhã.


 


—É claro. Entre. Ela está comendo e resmungando sobre ser mantida em cativeiro em seu próprio quarto. Maite sorriu com o tom exasperado de Cristian. Entrou no aposento para ver Anahi sentada na cama, seu rosto mais corado que no dia anterior.


 


—Eu vim dizer adeus. Os lábios de Anahi franziram-se e seu rosto demonstrou tristeza.


 


—Assim, tão rápido? Eu tinha esperança de passar mais tempo com você, Maite sentou-se na beirada da cama, tomando a mão de Anahi entre as suas.


 


—Você virá me visitar quando estiver melhor. Talvez eu possa vir visitá-la, daqui há algum tempo. Estamos casadas com irmãos. Vamos nos ver com frequência. Espero que possa me atender quando tiver o meu primeiro filho, por isso certifique-se de não fazer nada tolo, como ferir-se novamente. Os olhos de Anahi cintilaram com divertimento.


 


—Como foi a noite passada com Alfonso? Maite estreitou os olhos.


 


—Eu odeio este homem. Ele tem uma língua perversa, mas se transforma num completo asno fora da cama. Anahi suspirou.


 


—Dê-lhe tempo, Maite. Ele é um homem bom. Você apenas tem que olhar além da superfície para descobrir isso. Maite fez uma careta.


 


—Eu não tenho a sua fé, Anahi.


 


—Quero que você seja feliz. Prometa que vai lhe dar uma chance.


 


—Só posso prometer que não vou cravar um punhal em sua barriga enquanto ele dorme — Maite resmungou. Anahi riu.


 


—Já é um começo. Fique bem, Maite. E seja feliz. Escreva quando chegar ao castelo McDonald para saber se chegaram em segurança. Estarei aguardando notícias de seu primeiro filho, também. Maite inclinou-se para beijar o rosto de Anahi.


 


—A verdade é que eu nunca vou ter um filho se ele não aprender a fechar a boca no momento certo. Anahi sorriu.


 


 —Esta é uma habilidade que não acho que um homem tenha. Mas lembre-se dos meus conselhos. Use as artimanhas que lhe ensinei e garanto que ele vai calar a boca, por um tempo pelo menos.


 


 


Maite sentou-se sobre seu cavalo, observando os homens do clã Perroni, menos numerosos do que quando eles chegaram. Seu peito doía pelos homens que haviam escolhido ficar ao lado de seu pai. Eram homens que conhecia desde criança. Alguns deles eram jovens e provavelmente foram influenciados pelas palavras de seu pai, de lealdade e  desconfiança em relação aos Herrera. Os guerreiros mais velhos provavelmente ficaram indignados com a destituição de seu pai como laird e o haviam seguido, de livre e espontânea vontade. Não havia como saber o que aconteceria quando Maite e Alfonso chegassem aos domínios dos Perroni e anunciassem que seu marido era o novo laird. Não que o povo não esperasse que Maite se casasse e seu marido assumisse o comando de seu clã, mas com certeza não esperavam que aquilo acontecesse da noite para o dia. Maite estremeceu com o vento cortante. A pele que usava era surrada e as roupas de baixo não eram apropriadas para viajar naquele frio. Quando vieram para o castelo Herrera, o tempo estava excepcionalmente quente. O que já não era o caso e ela não tinha roupas para suportar aquele frio cortante por muito tempo. Alfonso e seu comandante iam à frente. Maite seguia logo atrás, cercada por quatro soldados Perroni.


 


Em nenhum momento ele olhou para trás. Não que Maite esperasse algo dele. Ela sentia-se praticamente invisível para o marido, desde que aquela viagem começou. Além de ajudá-la a montar em seu cavalo, Alfonso a tinha ignorado desde que ela ouviu sua conversa com Gannon.


 


—Eu não gosto dele, Maite— James murmurou ao lado dela. Ela observou o marido, para certificar-se de que  Alfonso não tinha ouvido o comentário desleal e, em seguida, virou-se para o jovem guerreiro. Ao lado dele, Simon, seu pai, assentiu, concordando. —Eu não gosto dele, moça. O rei e os Herrera nos passaram a perna.  Não está certo o que fizeram com seu pai.


 


Maite cerrou os maxilares a ponto de sentir dor. Ela não podia revelar seus verdadeiros sentimentos. Não podia dizer simplesmente que também não gostava de seu novo laird, mas  não estava disposta a  defender seu pai.


 


—Temos que lhe dar uma chance— ela murmurou em voz baixa, sempre mantendo o olhar em Alfonso.— Ele parece um homem bom e justo.


 


—Ele não a está tratando com o devido respeito— disse Arthur, com raiva. Maite ficou surpresa e então, observou atentamente os homens que cavalgavam com Alfonso e Gannon. Nenhum deles parecia feliz por Alfonso voltar com eles para casa. Suas bocas estavam crispadas e  seus olhos brilhavam, hostis.


 


—A verdade é que nenhum de nós dois queria este casamento— disse ela. — É difícil para todos. Alfonso nunca imaginou que seria o laird do nosso clã. Pense em como você se sentiria se fosse assistir o casamento do seu irmão e acabasse tendo que assumir a responsabilidade e uma noiva indesejada. Os homens estremeceram e James assentiu.


 


—Ainda assim, ele não tem motivos para tratá-la com tem feito— argumentou Simon. —Os guerreiros Herrera têm a reputação de serem justos. Ferozes, mas justos. Você vai ajudar muito o clã Herrera com este casamento. Ele deveria tratá-la com gentileza, como faria com qualquer nobre dama. Maite bufou.


 


—Bem, aí está o problema. Eu não sou uma nobre dama, lembra-se? Os homens riram ao seu redor e Alfonso voltou-se para olhar por cima do ombro com a algazarra repentina. Por um momento seu olhar cruzou com o de Maite e ela olhou para trás, não querendo deixá-lo perceber o motivo de suas gargalhadas. Depois de um tempo, Alfonso desviou os olhos e afastou-se dela mais uma vez.


 


—Ele tem que provar sua força— disse Simon. —Eu não importo a mínima com o que o rei decretou. Se ele tem que ser o laird do nosso clã, vai ter que provar que é digno desta liderança.


 


—Que ele seja mais digno que  meu pai— sussurrou Maite. Os outros seguiram em silêncio, talvez por lealdade para com o homem que tinham chamado de laird por tantos anos. Maite agiu como uma filha obediente. Tinha planos para quando chegasse ao seu lar. Quer seu marido gostasse ou não, pretendia ser uma importante força na reformulação de seu clã. Por muito tempo o seu povo tinha sofrido sob a liderança de um tolo, ganancioso e beligerante. Talvez tivessem trocado um monstro por outro. Ela não sabia ainda. Esperava que Alfonso provasse ser um bom homem e um guerreiro ainda melhor. A guerra era iminente. Crhistopher Herrera estava se preparando para atacar William Levy e estava levando todos os lairds com ele para a batalha. Seu clã não seria o cordeiro do sacrifício no campo de batalha, se ela pudesse evitar.



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Autor(a): taynaraleal

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Estava escurecendo quando Alfonso ordenou uma pausa na marcha. Maite estava tão gelada que não sentia mais as mãos e os pés. Suas bochechas estavam dormentes e sentia arrepios por dentro. Tinha certeza que nunca ficaria aquecida novamente. O fogo do inferno seria bem-vindo no momento. Ela arrancou suas mãos das rédeas e as coloco ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • suenosurreal Postado em 22/08/2015 - 19:46:46

    Ainda não to conseguindo lidar com 'Afonso Perroni' O QUANTO ISSO PODE SER REAL???? Foi tudo perfeito, adoro suas adaptações <333

  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 18:59:37

    AAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaahh não creio que acabou :/ fic Perfeitaaa demais

  • Juh Santos Postado em 16/08/2015 - 16:49:56

    Sei que não fui muito presente nos comentários dessa fanfic, mas você sabe, Tay, sabe que arrasa e que eu quase nunca tive tempo esses dias. Mas olha, queria dizer que terminei agora de ler e vou se sentir muita falta dessa fanfic, porque... FOI MARAVILHOSA KRL, EU RI, CHOREI, QUASE ME JOGUEI NO CHÃO. Maite ninfomaníaca sempre, Alfonso o Laird mais lindo de todos, não adianta. SÃO PERFEITOS! Eu simplesmente fiquei apaixonada por essa trilogia (sério) assim como In Bed With A Higlander, essa e agora Seduzida. Você sempre escolhe os melhores livros para adaptar e assim como suas fanfics são maravilhosos! Eu já te disse que você é minha inspiração e eu te quero muito! Obrigada por trazer mais uma vez, mais uma história linda para o nosso querido trauma! Parabéns, muitos beijos, tqmm <3

  • luana herroni souza Postado em 16/08/2015 - 15:30:16

    Acabou :(

  • Postado em 16/08/2015 - 12:26:36

    Cooontinuua ameeei o finaaaal

  • taynaraleal Postado em 16/08/2015 - 11:19:23

    Gente, fico feliz que estejam gostando, de verdade, aconteceu alguns problemas com quem postava sedizida pelo Higlander, e ela não vai poder postar, então irei postar essa como outras que a Nara_Herroni me pediu, então vou finalizar hoje :)

  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 02:31:14

    caraaaacaaaaa mano que tenso..Finalmente a desgraça morreu..Poncho a May vivos ebaa..continua

  • chaverronis2forever Postado em 15/08/2015 - 15:57:46

    Coooontinuuua amandooo achei lindooo o último capítulo no finall

  • mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:54:50

    CONTINUAAAA

  • mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:46:28

    Sério que está perto?


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