Fanfics Brasil - Capítulo XIV Never Love A Higlander (FINALIZADA)

Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo XIV

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Estava escurecendo quando Alfonso ordenou uma pausa na marcha. Maite estava tão gelada que não sentia mais as mãos e os pés. Suas bochechas estavam dormentes e sentia arrepios por dentro. Tinha certeza que nunca ficaria aquecida novamente. O fogo do inferno seria bem-vindo no momento. 


Ela arrancou suas mãos das rédeas e as colocou sob as peles, na esperança de conseguir um pouco de calor. Não queria desmontar. Não queria afundar os pés na neve. Não tinha vontade de fazer qualquer movimento. Com um suspirou resignado, ergueu-se na sela e começou a desmontar. Alfonso apareceu ao seu lado para ajudá-la. Maite sentiu-se tão pateticamente grata que quase caiu em seus braços. De alguma forma conseguiu colocar as mãos em seus ombros e deixá-lo erguê-la. Mas, quando seus pés tocaram o chão, suas pernas se dobraram e ela caiu na neve.

Alfonso imediatamente estendeu a mão para ela, mas quando suas mãos entraram em contato com sua pele gelada, proferiu uma série de blasfêmias que queimaram seus ouvidos. Com Maite em seus braços, rugiu uma ordem para que fizessem uma fogueira e construíssem um abrigo para passarem a noite.

Alfonso, estou muito bem. Apenas estou c..com frio. Ela batia os dentes enquanto gaguejava. O frio era tanto que não podia controlar o próprio corpo.

Você não está bem — disse ele com voz sombria. — Por Deus, mulher, está tentando se matar? Por que não está vestida adequadamente para o frio? E por que diabos você não me disse que estava tão mal?

Ela teria mordido a língua antes de se queixar a ele sobre qualquer coisa.

Assim que as fogueiras foram acesas e começaram a queimar, Alfonso colocou-a próxima ao calor. Ele abriu sua pele e a puxou contra seu peito, onde somente suas túnicas os separavam. Então, envolveu-a firmemente em seus braços, para permitir que seu calor se infiltrasse pelo corpo de Maite. Oh, aquilo era maravilhoso. Por um momento.

Assim que o frio começou a se dissipar, sua pele começou a formigar, como se mil insetos estivessem mordendo sua carne. Ela gemeu e lutou contra ele, mas Alfonso só abraçou-a mais apertado e passou os braços ao redor dela, a fim de mantê-la imóvel.

Machuca...

Sim, eu sei, e sinto muito, mas tem que ser feito para voltar a sentir seu corpo. Seja grata, podia não estar sentindo absolutamente nada a esta altura.

Não me repreenda. Não agora. Pelo menos, espere até que eu não esteja me sentindo como se minha carne estivesse sendo arrancada de meus ossos. Alfonso riu suavemente.

Não deve ser muito ruim, já que você ainda tem a língua afiada. E não a repreenderia se não fosse uma moça tão teimosa. Se não tinha roupas adequadas para a viagem, deveria ter me dito antes de sairmos. Eu não teria permitido que você viajasse em condições tão precárias.

Você está me repreendendo novamente— ela resmungou, mesmo quando se aconchegou ainda mais em seu corpo para que pudesse absorver mais do calor de seu marido. Conforme o calor ia invadindo seu corpo, Maite começou a tremer. Seus dentes batiam tão violentamente que ela tinha certeza de que iriam saltar de sua boca. Tentou enterrar o rosto no pescoço de Alfonso, ainda que tremesse de forma ininterrupta.

F-frio... Eu não consigo me ....a-aquecer...

Shh, moça. Vai dar tudo certo. Apenas fique quietinha, até que eu tenha aquecido você. Maite praticamente se arrastou para dentro dele. Suas mãos agarraram a túnica e ela manteve o rosto escondido sob o queixo, enquanto respirava o ar morno, no vão de sua garganta. Eventualmente, os espasmos musculares ocasionais cessaram e ela ficou mole e exausta nos braços de Alfonso. — Você está aquecida o suficiente para comer?— Alfonso perguntou. Ela balançou a cabeça, mas a verdade era que não queria se mover. Cuidadosamente, ele ergueu-se e a deixou sentada no tronco caído. Envolveu-a com seu manto, selando a abertura. Depois que verificou que estava bem protegida, afastou-se, dirigindo-se aos homens para terminar a montagem dos abrigos. Poucos minutos depois, Alfonso voltou e ofereceu-lhe um pedaço de pão e um pouco de queijo. Maite tirou os dedos para fora da pele, enquanto comia devagar. Ela não conseguia saborear. O alimento estava gelado. Mas sentou bem em seu estômago e lhe deu energia. Enquanto comia, ela observava com interesse como a neve ia derretendo, formando um círculo ao redor do fogo. As barracas foram erguidas e a neve dava uma estabilidade extra contra o vento forte. Mais lenha foi colocada na fogueira até que as chamas subiram ao céu e toda a área cintilava com uma cor alaranjada. Depois que ela terminou o queijo, estendeu os dedos em direção ao fogo, deliciando-se com o intenso calor que lambeu as pontas. De repente, Alfonso estava lá, de pé na frente dela. Ele não falou. Simplesmente puxou-a para seus braços e levou-a para a tenda mais próxima do fogo.

O chão da tenda era um monte de peles, transformadas em uma confortável cama. Ele a colocou no meio delas e, em seguida, tirou as botas de Maite, franzindo a testa enquanto as observava.

Isso é um desperdício de couro. É um milagre não ter congelado e perdido os dedos dos pés. Tem mais furos que couro. Ela estava muito cansada e com frio para discutir com ele. — Amanhã temos que fazer algo sobre isso— ele murmurou. — Você não pode enfrentar este frio com estes calçados miseráveis. Ainda resmungando em voz baixa, ele deslizou pelas peles ao lado dela e a puxou contra seu corpo. Então Alfonso puxou as peles sobre eles. — Coloque seus pés entre as minhas pernas— ele instruiu.

Maite colocou seus pés descalços entre suas coxas, gemendo com o calor repentino que sentiu. O homem era um fogo por si só. Aconchegou-se em seus braços e apertou o rosto contra seu peito, suspirando, aquecida e satisfeita. Ele cheirava bem, também. Uma mistura de madeira, fumo, e seu próprio perfume natural. Uma mistura intoxicante. Um gemido de prazer escapou de seus lábios. Ele enrijeceu e, em seguida, amaldiçoou suavemente. Maite franziu a testa, sem saber o que tinha feito para desagradá-lo.

Alfonso? Fiz algo de errado?

Não, Maite. Vá dormir. Nós chegaremos a fortaleza Perroni amanhã a tarde, se sairmos cedo.

Minhas mãos ainda estão frias— disse ela suavemente. Alfonso puxou suas mãos e depois as guiou para dentro de sua túnica, sobre seu estômago, fazendo Maite tocar os músculos e os pelos. Ela sabia que as suas mãos estavam geladas, mas queimaram quando Maite tocou seu corpo. A sensação era tão ... íntima. Aconchegante. Ela suspirou e esfregou o rosto ao longo do ombro de Alfonso, as pálpebras fechando-se conforme se aquecia. Os pelos fizeram cócegas em seus dedos e Maite correu sua mão, apreciando a textura do peito musculoso. Seus olhos se arregalaram quando sentiu a linha áspera de uma cicatriz. Então, chegou ao mamilo duro e acariciou-o com o dedo, distraída.

Maite— Alfonso rosnou.

Ela ergueu a cabeça tão rápido que bateu a cabeça no queixo de Alfonso, o que o fez resmungar um palavrão. Ela engoliu em seco.

Sinto! Alfonso soltou um suspiro.

Vá dormir. Recostou-se contra ele e deslizou as mãos sob a túnica. Gostava de tocá-lo. Além do calor maravilhoso do corpo do marido, sentia uma fascinação infinita por seu corpo. Novamente, Maite descansou as palmas das mãos sobre o peito, mas depois baixou-as, deslizando por seu estômago e a trilha de pelos que seguiam abaixo. — Pelo amor de Deus— murmurou Alfonso.

Alfonso afastou as mãos de Maitte de sua túnica, aprisionando-as entre seus corpos e puxou-a com tanta força contra ele que ela não conseguia se mover. Passou os braços em volta dela e posicionou o queixo em sua cabeça. Suas pernas ficaram presas. Ela não conseguia mover um músculo. Maite bocejou ruidosamente, decidindo que não se importava com a prisão temporária, quando esta era tão maravilhosamente quente. Repentinamente, ocorreu-lhe que não tinham trocado nenhum beijo. Uma vergonha. Havia gostado muito de beijar. Talvez no dia seguinte quando Alfonso não estivesse tão irritado e impaciente. Sim, esta era uma boa ideia.

Amanhã— ela murmurou.

Amanhã o que, moça? Os lábios de Maite moviam-se, mas seus olhos já se fechavam, lentamente.

Eu vou beijá-lo. Amanhã. Sim, esta é uma promessa. Seu riso baixinho ressoo através dos ouvidos de Maite.

Sim, moça, você vai me beijar. Aliás, você vai fazer muito mais que isso.

Mmm. Mal posso esperar. Alfonso procurou os olhos de Maite, apenas para vê-la ressonando.Sua boca estava aberta e ela estava profundamente adormecida.

Ora, era a mulher mais indelicada que ele já tinha conhecido. A visão o divertiu e Alfonso comprovou que ela era ... bela. Sim. Bela. Então ele agitou sua cabeça. Toda esta conversa sobre beijos estava deixando-o maluco. Deveria estar pensando em treinamentos e lutas. Aquela moça iria levá-lo a morte e não fazia nem dois dias que estavam casados.


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Autor(a): taynaraleal

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Era metade da tarde do dia seguinte quando eles se aproximaram dos portões do castelo Perroni. Era importante para Maite cumprimentar seu povo e demonstrar seu poder entrando na fortaleza montando seu próprio cavalo. Tão importante que Alfonso viu que sentia-se a mulher mais infeliz do mundo. Maite estava sentada diante dele na sela, embalada em seus ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • suenosurreal Postado em 22/08/2015 - 19:46:46

    Ainda não to conseguindo lidar com 'Afonso Perroni' O QUANTO ISSO PODE SER REAL???? Foi tudo perfeito, adoro suas adaptações <333

  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 18:59:37

    AAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaahh não creio que acabou :/ fic Perfeitaaa demais

  • Juh Santos Postado em 16/08/2015 - 16:49:56

    Sei que não fui muito presente nos comentários dessa fanfic, mas você sabe, Tay, sabe que arrasa e que eu quase nunca tive tempo esses dias. Mas olha, queria dizer que terminei agora de ler e vou se sentir muita falta dessa fanfic, porque... FOI MARAVILHOSA KRL, EU RI, CHOREI, QUASE ME JOGUEI NO CHÃO. Maite ninfomaníaca sempre, Alfonso o Laird mais lindo de todos, não adianta. SÃO PERFEITOS! Eu simplesmente fiquei apaixonada por essa trilogia (sério) assim como In Bed With A Higlander, essa e agora Seduzida. Você sempre escolhe os melhores livros para adaptar e assim como suas fanfics são maravilhosos! Eu já te disse que você é minha inspiração e eu te quero muito! Obrigada por trazer mais uma vez, mais uma história linda para o nosso querido trauma! Parabéns, muitos beijos, tqmm <3

  • luana herroni souza Postado em 16/08/2015 - 15:30:16

    Acabou :(

  • Postado em 16/08/2015 - 12:26:36

    Cooontinuua ameeei o finaaaal

  • taynaraleal Postado em 16/08/2015 - 11:19:23

    Gente, fico feliz que estejam gostando, de verdade, aconteceu alguns problemas com quem postava sedizida pelo Higlander, e ela não vai poder postar, então irei postar essa como outras que a Nara_Herroni me pediu, então vou finalizar hoje :)

  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 02:31:14

    caraaaacaaaaa mano que tenso..Finalmente a desgraça morreu..Poncho a May vivos ebaa..continua

  • chaverronis2forever Postado em 15/08/2015 - 15:57:46

    Coooontinuuua amandooo achei lindooo o último capítulo no finall

  • mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:54:50

    CONTINUAAAA

  • mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:46:28

    Sério que está perto?


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