Fanfics Brasil - Capítulo XXVI Never Love A Higlander (FINALIZADA)

Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo XXVI

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O sol ainda não tinha surgido quando Alfonso, Gannon e Simon entraram no pátio. Alfonso saltou de seu cavalo antes deste parar o galope. Sarah surgiu no caminho que levava ao pátio.


Como ela está?— exigiu. 


Sarah torcia as mãos, o rosto enrugado de preocupação.

Graças a Deus que chegou em casa, Laird. Eu não sei o que fazer com ela. Maite não deixou seu quarto desde o ataque. Só quer ficar sozinha e não quer comer. Ela apenas se senta e olha pela janela.

Alfonso agarrou Sarah pelos braços, completamente transtornado.

Ela está bem? Está muito machucada? Lágrimas brilhavam nos olhos da mulher.

A verdade é que não sei o que fizeram com ela. Depois que recuperou a consciência não disse nada. Ela se recusa a falar. Acho que não confia em mim.

Vou falar com ela— disse Alfonso, passando por Sarah.

O medo apoderou-se dele enquanto subia correndo as escadas. Sentiu-o quando chegou à porta de seu quarto. Foi uma sensação estranha, e ainda mais estranha ter que admitir. Alfonso tinha visto seus irmãos passarem pelo inferno com as mulheres que amavam, mas não imaginava que pudesse sentir o mesmo. Balançou a cabeça. Ora, sentiria a mesma preocupação por qualquer mulher que tivesse sido abusada. E indignação por outro homem se atrever a tocar o que era dele. Alfonso estacou no corredor, a mão erguida para bater, quando percebeu o que estava fazendo. Ele baixou a mão e então abriu a porta. Esperava encontrá-la dormindo, mas quando seu olhar caiu sobre a cama, ela estava vazia. Não parecia que alguém tivesse dormido nela, recentemente.

Alfonso virou a cabeça, escrutinando a sala para vê-la sentada perto da lareira, a cabeça inclinada para o lado, adormecida. Alfonso prendeu a respiração ao ver as contusões no rosto da esposa. Viu apenas seu perfil, mas um dos olhos estava inchado e até mesmo do
outro lado da sala, era possível ver as marcas dos dedos do agressor ao redor de seu pescoço. Cuidadosamente, ele fechou a porta, não querendo acordá-la. Atravessou o quarto para que pudesse olhar para ela mais de perto. Doce Jesus, tinham espancado sua moça. Seus punhos apertaram-se com fúria enquanto observava Maite. Ela parecia tão frágil. Tão delicada. Como sobreviveu a tal brutalidade? Pior, o que tinham feito com ela? Seu estômago revoltou-se quando imaginou o que poderia ter acontecido. Sarah tinha dito que Maite tinha se trancado em seu quarto, desde o ataque e não confiava em ninguém para conversar. Tinha sido violada? Sua mão tremia quando a estendeu para acariciar seu rosto. Querido Deus, não podia nem suportar a ideia de alguém tocá-la. Machucá-la. Tinha que sentar-se em algum lugar antes que suas pernas cedessem.

Maite se mexeu quando sua mão esquerda tocou o rosto dela. Suas pálpebras piscaram e então ela olhou-o, estremecendo, como se apenas abrir os olhos lhe causasse muita dor.

Alfonso— ela sussurrou.

Sim, moça, sou eu. Você está bem? Está muito ferida?

Ela lambeu os lábios e ergueu a mão para massagear a garganta. O movimento delicado o recordou a sua fragilidade, e a fúria açoitou-o.

Estou dolorida, mas estou bem. Não é nada sério. Sua caçada foi bem sucedida?

A formalidade da conversa deixou Alfonso perplexo. Era como se nada tivesse acontecido durante a sua ausência e ele chegasse em casa, sendo cumprimentado educadamente por sua esposa. As sombras no olhar de Maite o perturbaram, pois estas sim, eram mais sérias que as contusões. A fragilidade que Alfonso tinha percebido tornou-se mais evidente . Era como se Maite não estivesse ali, e finalmente percebeu por que Sarah estava tão preocupada.

Maite— ele começou suavemente. —Pode me dizer o que aconteceu? Tem que me contar tudo. Com calma. Não tenha pressa, só estamos você e eu aqui. Não há nada que não possa me dizer. Seus olhos piscaram, alheios, quando pousaram nele. Alfonso queria tocá-la, mas, por Deus, não sabia onde poderia pôr as mãos sem machucá-la.

Eu estava no lago. Quando percebi, homens a cavalo estavam atravessando a água. Eu sabia que nunca seria capaz de escapar, então corri ao longo da margem, mas eles me pegaram. Alfonso deslizou a mão pelas dela, que repousava em seu colo. Acariciou os dedos e esfregou o polegar ao longo dos nós dos dedos. A mão dela era minúscula na sua, e lembrou-se de como Maite era pequena e delicada. —Um deles me jogou no chão e riu de mim. Enfiei os dedos nos olhos dele e o arranhei.

Bom— disse Alfonso, rispidamente.

Eu escapei por um momento, mas outro homem me capturou. Pela primeira vez, sua voz vacilou, tomada pela emoção quando Maite interrompeu o relato e fixou seu olhar no fogo. —Não havia nada que eu pudesse fazer— ela sussurrou. —Ele me bateu. Rasgou minha roupa. Ele tocou-me ... — ela murmurou, sufocada. Alfonso ficou completamente imóvel. Tentou engolir, mas não conseguiu.

Ele a estuprou? Ela virou-se para ele, os olhos arregalados e assustados.

Não. Ele tocou em meus seios. Me machucou e humilhou, mas não me violentou. Deixou uma mensagem para você.

O alívio que sentiu por Maite não ter sido estuprada mesclou-se com a fúria pelo abuso que havia sofrido. Parecia que quiseram machucá-la porque lhe pertencia.

Que mensagem?

Ele disse que nenhum Herrera está a salvo de Willian Levy. Nem Dulce ou Isabel. Ninguém que seja caro para os Herrera. Disse para lhe dizer que meu rosto é um sinal da estima de Levy.

Alfonso rangeu os dentes com tanta força que temeu quebrá-los. Sua mandíbula doía, enquanto tentava controlar sua fúria. Sua esposa precisava de gentileza e compreensão. Não de um guerreiro determinado a matar todos que atravessassem seu caminho.

E depois, Maite?— Ele perguntou, gentilmente. Seus olhos encontraram os dele, sombrios e perturbados. Não havia vergonha ou dor nas profundezas douradas. Ela parecia....derrotada. Não apenas no corpo, mas em espírito. Foi como se um punhal se cravasse em suas entranhas.

Eles se foram e eu rastejei até a colina. Não me lembro de mais nada.

O peito de Alfonso apertou-se. Seu estômago revoltou-se. A ideia de sua esposa, tão orgulhosa ter sido tão maltratada a ponto de ter que rastejar... Rastejar!. Foi demais para Alfonso aguentar. Levantou-se abruptamente e afastou-se para que ela não visse a ira em seu rosto. Levou um momento antes que pudesse respirar normalmente de novo. Então, voltou-se para ver Maite olhando para o fogo, mais rígida ainda. Alfonso ajoelhou-se ao lado dela, tocando-lhe o queixo, até que ela se virou para olhar para ele.

Você já dormiu?

Ela pareceu confusa com sua pergunta. O fato de Maite não conseguir responder lhe disse que, provavelmente, além daqueles breves momentos próximos a lareira, ela não tinha dormido desde o ataque. Não esperou-a responder. Cuidadosamente passou os braços por baixo de seu corpo e ergueu-a tão delicadamente quanto foi capaz. Segurou-a próximo a seu peito e encostou seus lábios sobre a cabeça de sua esposa, enquanto a carregava para a cama.

Deitou-a sobre o colchão e puxou as mantas sobre seu corpo.

Quero que descanse. Você precisa dormir, Maite. Eu estou aqui agora. Ninguém mais vai machucá-la.


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Autor(a): taynaraleal

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Ela fechou os olhos, obediente, mas ainda estava tensa. Alfonso inclinou-se e roçou os lábios em sua face. —Durma agora, moça. Eu estarei aqui quando você acordar. Maite pareceu relaxar um pouco com suas palavras e enrolou-se nas mantas. As linhas tensas ao redor da boca pareceram suavizar-se e ela soltou um pequeno suspiro. Alfonso acari ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • suenosurreal Postado em 22/08/2015 - 19:46:46

    Ainda não to conseguindo lidar com 'Afonso Perroni' O QUANTO ISSO PODE SER REAL???? Foi tudo perfeito, adoro suas adaptações <333

  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 18:59:37

    AAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaahh não creio que acabou :/ fic Perfeitaaa demais

  • Juh Santos Postado em 16/08/2015 - 16:49:56

    Sei que não fui muito presente nos comentários dessa fanfic, mas você sabe, Tay, sabe que arrasa e que eu quase nunca tive tempo esses dias. Mas olha, queria dizer que terminei agora de ler e vou se sentir muita falta dessa fanfic, porque... FOI MARAVILHOSA KRL, EU RI, CHOREI, QUASE ME JOGUEI NO CHÃO. Maite ninfomaníaca sempre, Alfonso o Laird mais lindo de todos, não adianta. SÃO PERFEITOS! Eu simplesmente fiquei apaixonada por essa trilogia (sério) assim como In Bed With A Higlander, essa e agora Seduzida. Você sempre escolhe os melhores livros para adaptar e assim como suas fanfics são maravilhosos! Eu já te disse que você é minha inspiração e eu te quero muito! Obrigada por trazer mais uma vez, mais uma história linda para o nosso querido trauma! Parabéns, muitos beijos, tqmm <3

  • luana herroni souza Postado em 16/08/2015 - 15:30:16

    Acabou :(

  • Postado em 16/08/2015 - 12:26:36

    Cooontinuua ameeei o finaaaal

  • taynaraleal Postado em 16/08/2015 - 11:19:23

    Gente, fico feliz que estejam gostando, de verdade, aconteceu alguns problemas com quem postava sedizida pelo Higlander, e ela não vai poder postar, então irei postar essa como outras que a Nara_Herroni me pediu, então vou finalizar hoje :)

  • flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 02:31:14

    caraaaacaaaaa mano que tenso..Finalmente a desgraça morreu..Poncho a May vivos ebaa..continua

  • chaverronis2forever Postado em 15/08/2015 - 15:57:46

    Coooontinuuua amandooo achei lindooo o último capítulo no finall

  • mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:54:50

    CONTINUAAAA

  • mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:46:28

    Sério que está perto?


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