Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni
Revirando os olhos, Maite estendeu a mão para ele. A moça nunca iria aprender. Ele agarrou seu pulso e com um puxão, derrubando-a na neve ao lado dele. Ela levantou-se, a neve cobrindo seu rosto, piscando para ele como se não tivesse idéia o por que dele ter feito aquilo. Alfonso apenas sorriu.
—Vingança, moça. Vingança. Com um olhar altivo, ela lançou-se contra ele, fazendo com que ambos rolassem na neve. Alfonso riu e montou sobre ela. Com a mão, pegou um punhado de neve, mirando o rosto de Maite, ameaçadoramente.
—Você não ousaria— disse ela.
Ele arremessou, gargalhando enquanto a via afastar a neve do rosto. Alfonso observou o rosto enfurecido da esposa. Então, aqueles olhos dourados cintilaram, e Maite preparou-se para a batalha. Preocupada que a patroa e seu laird estivessem lá fora naquele frio, Sarah correu para a porta. Quando abriu-a, ficou chocada ao ver o laird em cima de sua esposa, que estava tombada sobre a neve.
Como ele podia ser tão descuidado, quando a moça ainda estava frágil e perturbada? O homem tinha enlouquecido! Estava pronta para emitir uma reprimenda, quando ouviu a risada de Maite. A moça rolou para cima de Alfonso e começou a encher seu rosto de neve. O laird lutava e a neve espalhava-se por todos os lados. Um sorriso largo tomou o rosto de Sarah e ela calmamente entrou, fechando a porta, para dar-lhes privacidade.
Pela primeira vez desde o ataque, Maite desceu para o salão para jantar. Ela podia sentir os olhares dos homens e das mulheres e era tudo que poderia fazer para não cobrir os hematomas e fugir para seus aposentos. Mas já havia se escondido demais. Não iria fazê-lo por mais tempo. Alfonso olhou-a, surpreso, enquanto Maite se aproximava da mesa. Os outros guerreiros fizeram o mesmo e, em seguida, o laird fez um sinal a Simon para que desocupasse a cadeira, de modo que Maite pudesse se sentar ao lado do marido.
—Eu teria levado uma refeição ao seu quarto se me pedisse— disse Alfonso em voz baixa quando sentou-se. Ela sorriu.
—Sua doçura me encanta, mas já era hora de sair de meu esconderijo. As contusões me fazem parecer horrível, mas não há nada errado com o resto de mim.
Alfonso ergueu seu queixo para ver melhor os hematomas à luz das velas, uma expressão pensativa no rosto. Ele não lhe deu falsos elogios ou disse que não parecia horrível. Estranhamente, ela descobriu que sua sinceridade era reconfortante.
—As contusões estão desaparecendo. Em poucos dias terão sumido.
Seus dedos tocaram as marcas no pescoço dela, com o rosto sombrio, antes de retirar a mão e voltar a atenção ao jantar. No final da refeição, Maite quase se desculpou com todos. A refeição foi tranquila, como se os homens temessem perturbá-la de alguma forma. Levaria tempo para convencê-los que ela não iria desmoronar diante da menor provocação. Era sua culpa, afinal havia se comportado de uma forma estranha, mas como poderia explicar em palavras o quanto havia se sentido impotente nas mãos de seus agressores? Não era algo que os homens entenderiam. Maite preferia esquecer e não ficar remoendo o que não poderia ser mudado. Com o tempo, eles esqueceriam também. Alfonso tomou sua mão.
—Eu subirei com você— disse ele a Maite, surpreendendo-a. Alfonso fazia questão de relaxar com os homens após a refeição da noite. Aquela era sua maneira de construir a camaradagem após o treinamento de um longo dia. Ouvia as suas idéias, as brincadeiras irreverentes, a maioria das quais faziam Maite revirar os olhos, e falava sobre os acontecimentos do dia. Ele e Gannon tentavam conquistar os guerreiros Perroni, coisa que agradava Maite, mesmo que os homens ainda não tivessem aceito totalmente Alfonso como seu laird. Mas esta noite, ele desculpou-se, os dedos ainda envoltos, suavemente, ao redor do pulso dela. Em seguida, a guiou em direção às escadas e subiram ao quarto.
—Não é necessário que venha comigo— disse Maite quando ele fechou a porta.
—Sim, eu sei disso. Mas eu quero. Talvez eu prefira conversar com minha esposa hoje a noite, em vez de ficar com os homens. Ela virou-se e pousou o olhar em seu rosto, procurando algum sinal de suas intenções.
—Você tem algo específico em mente?
—Talvez. Vá para a cama, esposa. Parece cansada. Vou colocar mais lenha na lareira, e nós vamos dormir mais cedo esta noite.
Intrigada com seu humor estranho, fez o que seu marido ordenou e começou a se despir. Pegou sua camisola, quando Alfonso emitiu um som de desaprovação. Maite olhou por cima do ombro, para vê-lo agachado em frente a lareira, balançando a cabeça para ela.
—Não?
—Quero sentir sua pele junto a minha.
Era um pedido razoável, mas nesta noite ele a fez sentir-se tímida e um pouco incerta, e Maite irritou-se com aquela sensação. Como se estivesse sentindo sua incerteza, Alfonso ergueu-se e atravessou o quarto. Delicadamente, tomou a camisola de suas mãos e colocou-a sobre a cadeira perto do fogo.
—Eu não vou exigir nada de você, Maite. Não faria nada para assustá-la. Mas gosto da sensação de ter você ao meu lado e sentir o seu calor e seu cheiro em minha pele. Não quero aborrecê-la, mas queria que atendesse meu pedido. Ela pôs a mão sobre o peito e olhou para ele, seu coração suavizando-se com a ternura na voz de seu marido.
—Você não me assusta, Alfonso. A verdade é que me sinto mais segura quando estou perto de você. Ele pôs uma mão sobre a dela e levou-a à boca. Beijou a palma da mão lentamente, antes de soltá-la.
—Venha para a cama. A noite está muito fria. Maite entrou debaixo das mantas e viu como Alfonso despia-se próximo ao fogo. Quando ele voltou-se para a cama, ela afastou as mantas, num convite. Assim que ele subiu na cama, Maite aconchegou-se ao seu peito, suspirando quando seu calor a envolveu. Alfonso riu contra seus cabelos.
—Você parece a ponto de ronronar, esposa.
—Mmm. Você está certo. Alfonso colocou uma mão sobre as costas dela e acariciou-a de cima a baixo...
—Estive pensando sobre certas coisas— disse ele.
Ela franziu o cenho contra seu pescoço. A conversa nunca acabava bem quando começava com tais palavras. Ela afastou a mão de suas costas.
—Em que esteve pensando?
—Diga-me porque se veste desta forma? E porque treina tanto? Seus olhos se arregalaram. De todos os assuntos que pensou que seu marido poderia ter abordado, este não lhe passou pela cabeça. —Está claro que dedicou-se por um longo tempo a este tipo de treinamento. Você tem que admitir que é uma coisa estranha para uma moça. Seu pai não aprovava. Eu vi a reação dele quando você derrotou o guerreiro Herrera. Quando Maite permaneceu quieta, ele acariciou-lhe as costas novamente, um toque leve e relaxante. —E agora, quando foi atacada e brutalmente espancada, uma situação traumática para qualquer um, ainda mais para uma moça pequena como você, pensei que estivesse com medo, mas você estava com raiva porque não pôde se defender.
—Sim— ela sussurrou. —Me senti impotente. Eu odeio isso.
—O que a fez ser tão feroz, Maite? O que a fez dedicar-se tanto para aprender a se proteger? Não é algo comum em uma moça. A grande maioria tem seus parentes, seu pai, irmãos ou marido para assumir esta tarefa, e ainda assim você não quer que ninguém a proteja. Ela fechou os olhos, envergonhada de que Alfonso soubesse das ações de seu pai, mas pensou que seus medos só piorariam a situação. —Maite?
Autor(a): taynaraleal
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Ele se afastou e ergueu-lhe o queixo para que pudesse ver seus olhos. As velas iluminavam parcialmente o rosto de Alfonso, apenas o suficiente para que ela pudesse ver sua expressão triste e a determinação para descobrir seus segredos. Ela suspirou e desviou o olhar. —Você sabe que tipo de homem era meu pai. E quando ele tentou forç ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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suenosurreal Postado em 22/08/2015 - 19:46:46
Ainda não to conseguindo lidar com 'Afonso Perroni' O QUANTO ISSO PODE SER REAL???? Foi tudo perfeito, adoro suas adaptações <333
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flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 18:59:37
AAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaahh não creio que acabou :/ fic Perfeitaaa demais
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Juh Santos Postado em 16/08/2015 - 16:49:56
Sei que não fui muito presente nos comentários dessa fanfic, mas você sabe, Tay, sabe que arrasa e que eu quase nunca tive tempo esses dias. Mas olha, queria dizer que terminei agora de ler e vou se sentir muita falta dessa fanfic, porque... FOI MARAVILHOSA KRL, EU RI, CHOREI, QUASE ME JOGUEI NO CHÃO. Maite ninfomaníaca sempre, Alfonso o Laird mais lindo de todos, não adianta. SÃO PERFEITOS! Eu simplesmente fiquei apaixonada por essa trilogia (sério) assim como In Bed With A Higlander, essa e agora Seduzida. Você sempre escolhe os melhores livros para adaptar e assim como suas fanfics são maravilhosos! Eu já te disse que você é minha inspiração e eu te quero muito! Obrigada por trazer mais uma vez, mais uma história linda para o nosso querido trauma! Parabéns, muitos beijos, tqmm <3
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luana herroni souza Postado em 16/08/2015 - 15:30:16
Acabou :(
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Postado em 16/08/2015 - 12:26:36
Cooontinuua ameeei o finaaaal
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taynaraleal Postado em 16/08/2015 - 11:19:23
Gente, fico feliz que estejam gostando, de verdade, aconteceu alguns problemas com quem postava sedizida pelo Higlander, e ela não vai poder postar, então irei postar essa como outras que a Nara_Herroni me pediu, então vou finalizar hoje :)
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flavianaperroni Postado em 16/08/2015 - 02:31:14
caraaaacaaaaa mano que tenso..Finalmente a desgraça morreu..Poncho a May vivos ebaa..continua
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chaverronis2forever Postado em 15/08/2015 - 15:57:46
Coooontinuuua amandooo achei lindooo o último capítulo no finall
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mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:54:50
CONTINUAAAA
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mepherroni Postado em 13/08/2015 - 15:46:28
Sério que está perto?