Fanfic: Never Love A Higlander (FINALIZADA) | Tema: Herroni

Ela e Dulce pararam em frente ao fogo e a esposa de Crhistopher começaram a abrir as mantas pesadas que estavam em torno dela. Aninhada contra seu peito estava Isabel, dormindo profundamente, aparentemente imperturbável diante do alvoroço ao redor. Maite ficou paralisada pela visão do bebê. Era uma bela criança, a cabecinha coroada de cabelos negros como os de seus pais.Tinha feições delicadas e uma boca em forma de coração. Dulce estendeu a mão para tocar suavemente os olhos de Maite. Assustada, ela se afastou e olhou para a outra mulher. 

—Lamento ter sido atraída para a nossa luta— disse Dulce em voz baixa. —Alfonso disse que foi espancada. Maite apertou os lábios em uma careta. 

—Não, esta é a minha luta também. Sou casada com um Herrera. 

Dulce sorriu. 



—Alfonso tem sorte de ter uma defensora tão feroz quanto você. Eu me preocupava por ele sair do nosso clã para se tornar laird aqui, mas eu acho que estava enganada. Você vai mantê-lo seguro. 

—Sim, vou. Não vou deixar que nada de mal aconteça a meu marido, se puder evitar. Dulce apertou a mão de Maite e depois soltou um suspiro cansado que a alertou. —Por favor, sente-se— ela pediu a Dulce. Dulce assentiu com gratidão. 

—Isabel vai querer sua refeição em breve. Nós estamos viajando desde ontem de manhã. Crhistopher estava com medo de parar. Maite acenou para um dos homens que estavam nas proximidades e pediu que colocasse mais lenha na lareira. Em seguida, mandou uma das mulheres buscar a sidra. 

—A refeição, em breve, será servida— disse ela a Dulce. 

—Não pense que sou ingrata, mas a verdade é que eu prefiro sentar-me perto do fogo. Estou muito cansada para ir para a mesa e é mais confortável ficar aqui com Isabel. 

—Eu vou sentar com você e segurar o bebê enquanto come— Maite respondeu. — Os homens podem ficar na mesa para que possam discutir seus assuntos. O que é provável que dure a noite toda. Você e eu podemos escapar para o andar de cima e ninguém vai perceber. Dulce riu. 

—Sim, eu acho que você está certa. Obrigado, Maite. Você é um doce por cuidar de mim assim. O rosto de Maite esquentou pelo elogio da outra mulher. Ela olhou para Alfonso, esperando encontrá-lo entretido em alguma conversa com seu irmão, mas para sua surpresa, encontrou-o olhando para ela e Dulce, uma expressão peculiar em seu rosto. Maite sorriu hesitante. Alfonso balançou a cabeça em sua direção, mas seu olhar continuou fixo na esposa, fazendo-a desviar os olhos, um pouco confusa.



—Acho que o casamento está lhe fazendo muito bem, Maite. Devo confessar que parece ótima. ... E feliz. Você tem um brilho que não tinha antes.Sempre foi uma moça bonita, mas agora poderia ofuscar o sol. Perturbada pelas palavras de Dulce, Maite baixou a cabeça e depois aproximou-se, e pegou Isabel no colo, desajeitadamente, quando Sarah chegou com a sidra e uma travessa de pão para Dulce. O bebê gritou em protesto, mas depois se aninhou no peito de Maite. Dulce riu. — Ela não é uma criança exigente. Se aconchega em qualquer peito. É divertido ver o rosto de Crhistopher quando ela enfia o nariz contra seu tórax. 

Maite riu suavemente e tocou a mãozinha delicada da pequena Isabel. A criança, prontamente, apertou a mão em torno do dedo de Maite e sacudiu-o, enquanto a olhava fixamente. 

—Ela é simplesmente linda, Dulce— Maite suspirou. 

—Obrigada. Ela é um verdadeiro tesouro. Crhistopher e eu nos encantamos com ela a cada minuto. Foi difícil para Maite segurar Isabel e não imaginar-se com seu próprio bebê nos braços,  um dia. Um filho ou filha com os olhos verdes de Alfonso. Sim, seria perfeito. Com sorte, talvez já estivesse esperando um filho. O pensamento súbito foi chocante. Ela poderia estar carregando o seu filho? Faziam apenas algumas semanas que tinham chegado nas terras dos Perronin. Agora mesmo, uma criança poderia estar crescendo em seu ventre. Ela deslizou a mão debaixo de Isabel para seu ventre plano. Era uma maravilha na qual não tinha pensado até agora. Oh, ela sabia que crianças eram inevitáveis, se Deus os escolhesse para dar este presente. Mas não tinha pensado que isso poderia acontecer tão rápido, apesar de Alfonso ter garantido a todos que Maite teria um filho nos braços no prazo de um ano.



Pensou que sua declaração orgulhosa era a bravata natural de um homem recém-casado. Maite mordiscou o lábio, enquanto considerava as possibilidades. Sabia que era seu dever dar herdeiros para Alfonso. Era um dever que ela tinha para com seu clã também, a fim de proporcionar-lhes o próximo laird. Mas, por Deus, não sabia se estava a altura de tal tarefa, não ainda. Não se angustiaria se levasse um pouco mais de tempo antes de seu ventre produzir frutos.